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Qual é o pior tipo de profissional numa equipe? 

Notícia | 03/06/2014

O Globo

Bajulador, fofoqueiro, enrolador ou ranzinza? Pesquisa revela o perfil mais negativo no mercado de trabalho

RIO — Muitas são as características analisadas por gestores no momento da contratação. No entanto, alguns candidatos escondem traços de sua personalidade, mesmo involuntariamente, e revelam como realmente são apenas na convivência diária. Quais detalhes comportamentais causam mais incômodos em uma equipe? Para saber qual o perfil de profissional mais negativo no mercado de trabalho, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) ouviu 6.945 estudantes, com idade entre 15 e 26 anos, de todo o país.

De acordo com as respostas dos entrevistados, a primeira posição ficou por conta daqueles responsáveis por conduzirem as conversas paralelas, a respeito de terceiros e de cunho negativo: o “fofoqueiro” obteve 1.905 votos (27,43%). Na sequência e com uma diferença pequena com relação ao líder da pesquisa, surge o “enrolador”, aquele que aparentemente se mostra atarefado, mas, no fim das contas, apresenta pouca produção e iniciativa, que obteve o voto de 1.896 dos participantes, totalizando 27%.

— O clima organizacional faz toda a diferença. Quando há uma maçã podre no círculo de convivência, todos os integrantes de uma equipe acabam contaminados. Por isso, tanto quem faz fofoca, como os enroladores prejudicam o ambiente por inteiro e são mal vistos pelos colegas — garante a coordenadora de treinamento e desenvolvimento do Nube, Yolanda Brandão.

Acordar de mau humor e descontar nos companheiros de setor também representa uma atitude capaz de colocar o cargo do funcionário em risco, mostra a pesquisa. O famoso “ranzinza” — aquele funcionário com a prática habitual de reclamar de tudo e todos — concentrou 1.580 votos (23%).

— Quando está no início da carreira, o jovem carrega hábitos rotineiros para o trabalho. Se está de mal com a vida, desconta em quem está mais perto. Inexistindo contato próximo com os pais ou com a pessoa que tem um relacionamento afetivo, acha normal desabafar ou destratar parceiros de equipe, algo extremamente imaturo — analisa Yolanda.

Por fim, as opções “pavão”, aquele que gosta de ser o foco das atenções e apenas comentar seus bons resultados, e “bajulador”, aquele com estratégia focada na tentativa de criar laços em busca de benefícios, obtiveram 13% e 9% respectivamente.

— Quando o gestor pensa em promoções ou imagina em qual pessoa da equipe pode confiar plenamente ou não, todos os pontos citados na pesquisa são analisados — garante a gestora do Nube.

Para a sócia-diretora da Yluminarh e professora do Ibmec, Ylana Miller, todos os perfis apresentados na pesquisa são prejudiciais à carreira do profissional, além de comprometer a sua imagem na empresa e no mercado.

— É difícil elencar o perfil menos pior. O profissional que preza por relações éticas não é fofoqueiro e muito menos enrolador; jamais será ranzinza e sim, otimista. E promoverá um ambiente agradável, além de não ter a necessidade de aparecer (pavão) ou bajular alguém em prol de seus interesses — afirma Ylana, acrescentando que rótulos, sejam quais forem, são muito prejudiciais ao profissional.

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