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O principal objetivo do ensino superior é formar o estudante como cidadão e profissional. No entanto, existe um receio muito grande se essa preparação está sendo bem feita. Justamente para entender mais sobre isso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “o conteúdo aprendido em sala de aula te capacita para concorrer às vagas do mercado de trabalho?”. Com dados coletados entre os dias 13 e 24 de junho, o apontamento contou com a participação de 14.371 respondentes.

38,10% (ou 5.476) dos estudantes consideram os conteúdos ótimos e se esforçam para complementar ainda mais. Para o analista de relacionamento com instituições de ensino do Nube, Arthur Pinheiro, essa atitude é interessante. “As informações obtidas nos cursos são essenciais na aplicação da parte prática nas atividades do cotidiano. Contudo, quando olhamos para processos seletivos e comportamento no ambiente de trabalho, não é dada a devida atenção. A preparação para participar de entrevistas e saber como se portar é feita por fora”, diz o analista.

Por isso, segundo Pinheiro, mesmo frequentando um local com bom ensino, sempre é necessário se desenvolver em outras áreas.

Atualmente, as soft skills são características muito valorizadas pelos recrutadores e fazem a diferença na hora de disputar uma vaga. Com a Internet, os interessados têm certa facilidade em encontrar explicações e treinamentos gratuitos para estar em constante aprendizado. No site do Nube, inclusive, existem várias opções nesse sentido.

Muitos se consideram satisfeitos com o ensino

26,29% (3.778) dos alunos percebem um alinhamento entre a formação e as exigências das empresas. De acordo com o especialista, isso é positivo, mas não pode servir para os aspirantes se acomodarem. “Ser competente no agora não é suficiente. Afinal, a evolução natural nos obriga a sempre estarmos em processo de reciclagem a cada novo melhor método descoberto. Qualquer atraso nos temas atuais abre brecha para seus concorrentes te superarem”, destaca.

Segundo 23,80% (3.421), algumas disciplinas são excelentes, mas outras não agregam em nada. Para esses, o ideal é identificar quais são os pontos de melhoria e correr atrás. “A melhor opção é a busca de materiais complementares por conta própria para atender às necessidades e não se sentir inferior aos demais”, aconselha Pinheiro.

“Alguns ensinamentos apenas parecem não ter utilidades, mas interferem indiretamente em aspectos fundamentais da carreira. Ou seja, você tem a impressão de estar sendo avaliado por algo sem sentido, mas aquilo é determinante para seu desenvolvimento e formação como bom profissional”, reforça.

Alguns se sentem decepcionados ao tentar uma oportunidade

Já 8,92% (1.282) tentam uma oportunidade, mas se consideram distantes do nível esperado pelas contratantes. “Os elementos apresentados são importantes, os fatos históricos moldaram o mundo no qual vivemos hoje, isso é a base. Porém, falta maior interação da matéria com assuntos atuais e temas modernos. Sem dúvidas isso aproximaria os candidatos das exigências do mercado”, ressalta o analista.

Para o especialista, algumas mudanças são necessárias. “O ensino é generalista e repleto de teorias criadas por grandes pensadores de tempos antigos do cenário da área escolhida, mas pouco se fala da evolução e previsões para a área de atuação. Por exemplo, se seremos substituídos em algum momento por novas tecnologias e como devemos nos preparar para isso. Há também a defasagem para trabalharmos habilidades interpessoais para a melhor convivência no ambiente corporativo”, avalia.

Apenas 414 entrevistados, um recorte de 2,88%, consideram a educação ruim, mas também não tomam nenhuma atitude para mudar. Esse comportamento é preocupante, pois significa uma parcela de pessoas despreparadas para exercer a profissão e, consequentemente, frustradas e desmotivadas com a escolha.

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