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É cada vez mais importante para as empresas reconhecerem seu papel e impacto transformador na sociedade para se tornarem protagonistas ativos na colaboração por um mundo melhor. O debate sobre isso se aquece e uma necessidade para o próximo ano é não deixar esse assunto de lado. O tópico de grande complexidade atinge, inclusive, estagiários e aprendizes. Entenda!
                                                                          
Responsabilidade daqui para frente
                                                                          
De acordo com  a mentora de feminismo e inclusão e especialista em direitos humanos, Mayra Cardozo, há algum tempo, as organizações tinham sua responsabilidade social vinculada apenas ao respeito às normas legais. “No entanto, atualmente companhias são obrigadas a fazer mais além de seguir a lei”, aponta. 

Após a pandemia de Covid-19, segundo Mayra, as corporações devem assumir posições ativas para implementar os direitos humanos e desenvolver ações voltadas para a justiça social. “Alcançar esse papel transformador é prestar atenção à sua comunicação interna e externa”.
                                                                          
A base de tudo é a comunicação
                                                                          
Estabelecer um diálogo reflete em como o ser humano deve expressar seus sentimentos. “Quando essa interação é abusiva e ignora identidades específicas, ela não reconhece a existência de algumas pessoas ou dá a elas o direito de viver dentro do empreendimento”, comenta. 

Uma marca pode sofrer diversos prejuízos quando não trabalha com esse tipo de conversa aberta ou não tem conhecimento das questões de diversidade e inclusão. “Além disso, é preciso ter treinamentos para os funcionários e políticas transparentes de como práticas discriminatórias são inaceitáveis”.
                                                                          
Medidas a serem tomadas

Orientações em palestras para evitar o assédio e programas de incentivo aos times são algumas das medidas assertivas para políticas afirmativas. “Equipes podem ser mais plurais por meio de uma política de cotas e um ambiente inclusivo, no qual todos se sintam parte da marca”, complementa a especialista.

É importante enfatizar: “é um desafio para um funcionário abaixo da pirâmide transformar uma organização inteira. Quando falamos sobre esse assunto, isso precisa vir de cima para baixo, com o respaldo do CEO, não o contrário. O indivíduo pode implementar atitudes, mas não tem o poder de mudar a entidade”.

Ainda há muitos pontos de melhoria

Frequentemente, o sinal de abuso depende significativamente do tamanho da instituição. “Infelizmente, as empresas brasileiras ainda não perceberam a importância de investir em justiça social, pois hoje o consumidor compra a marca abusiva”, finaliza a especialista no assunto. 

Para se ter uma ideia, de acordo com o levantamento Insights & Data Analytics Croma, 53% de quem tem o poder de compra em território nacional afirmam não adquirir serviços ou produtos de prestadoras preconceituosas ou racistas. Além disso, 72% não vêem preocupação genuína dos empreendimentos quando falam sobre o tema. 

Isso pode se refletir até mesmo na hora de procurar uma vaga de estágio ou aprendizagem. Luciana Morais, estudante de psicologia, admite optar sempre por marcas nas quais há iniciativas reais e concretas para garantir a equidade. “Estamos quase em 2022, não temos mais espaço para deixar esse assunto de lado”, conclui. 

Você sabia que a cultura de igualdade impulsiona inovação no ambiente de trabalho?

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