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Em questão de poucos dias, ainda no primeiro trimestre de 2020, todos os brasileiros precisaram se adaptar com rapidez a uma nova realidade de quarentena. Desde então, a população precisou lidar com a situação desafiadora, acarretando uma série de impasses. Para avaliar o impacto da Covid-19 nos jovens, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa com 20.027 participantes e perguntou: “a pandemia mexeu com sua autoestima?”. O estudo foi feito entre 18 e 29 de outubro de 2021 com um público entre 15 e 29 anos. 

Para 50,3% (ou 10.075) respondentes, somente no começo da crise sanitária foram enfrentados problemas relacionados a esse campo, mas conseguiram se adaptar. Para Beatriz Kerschner Menezes, recrutadora do Nube, a sensação de estar preso em casa e a incerteza do fim das medidas de prevenção ao vírus trouxe muita irritabilidade. Segundo a especialista, isso afeta diretamente como o indivíduo se vê e a forma com a qual enxerga a vida. “A sensação de solidão acaba se tornando frequente com uma interferência enorme na autoestima, assim como em demais aspectos. Além disso, o isolamento implicou em um aumento no acesso diário às redes sociais, impulsionando a comparação entre pessoas diferentes e diminuindo ainda mais o amor próprio de forma geral”, destaca.

Já 21% (4.202) perceberam uma piora muito maior e enfrentam dificuldades de lidar com os desafios do dia a dia até hoje. “É importante ter a consciência de como cuidar de si é uma forma de lidar melhor com tudo em nossa volta. Tentar manter boas rotinas de sono, comer alimentos saudáveis, praticar exercícios físicos e tirar um tempo para lazer são alguns pontos fundamentais. Deixar sempre o ambiente arrumado também traz uma sensação de conforto. Cada um de nós tem o seu próprio tempo para a realização de atividades, evitar comparações com outros indivíduos nos faz respeitar ainda mais quem somos e os nossos limites. É crucial criar uma rede de apoio, com amigos, familiares, pessoas capazes de nos auxiliar em períodos difíceis e não ter medo de pedir ajuda, se for necessário”, sugere Beatriz. 

Mais de 12,8% (2.570) não tiveram esse obstáculo, se valorizam e veem essa atitude como fundamental.  “Pensando como recrutadora, é indispensável aos candidatos acreditarem em seus potenciais, além da vontade de continuarem se desenvolvendo. Isso demonstra uma habilidade pessoal muito valiosa e a empresa obtém mais segurança em estimular o crescimento do talento na instituição”.

Cerca de 9,4% (1.884) oscilam muito, independentemente do cenário global. Para a selecionadora, as conquistas e desavenças podem causar uma variação brusca nas emoções. “É vital se manter positivo e focar no bom e em tudo com a possibilidade de ser melhorado. Se torna imprescindível a criação de alternativas para a realização de tarefas e tentar não remoer os erros. Em alguns casos mais sérios, é essencial procurar ajuda especializada”, orienta. 

Por fim, 6,5% (1.296) afirmaram ser “zen” e, portanto, não têm esse problema. “Quando uma pessoa consegue se manter calma em momentos de instabilidade e possui uma maior facilidade em lidar com adversidades, isso impacta em uma maior confiança. Consequentemente, a capacidade de se relacionar com outras pessoas é ampliada, promovendo um olhar mais otimista sobre o cotidiano para, assim, refletir em todas as incumbências realizadas futuramente”.

Dessa forma, a especialista deixa dicas para quem quer vencer um nível baixo de reconhecimento de suas próprias competências. “Pensar em seus pontos fortes e naqueles a se desenvolver pode gerar uma autoanálise ótima, sempre buscando o crescimento individual e profissional. Se valorizar é entender como temos qualidades e defeitos. Precisamos nos aceitar dessa maneira, mesmo com nossas imperfeições, buscando melhoria contínua. Portanto, zele seu corpo e sua mente”, conclui. 

 Fonte: Beatriz Kerschner Menezes, recrutadora do Nube

 www.nube.com.br

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