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Empresas e Poder Público estão priorizando profissionais egressos da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A Marinha, por exemplo, não é a única força armada que exige, no edital, apenas egressos do curso de Odontologia exclusivos da UEA.

No processo seletivo para o serviço militar obrigatório do ano passado, da 12ª Região Militar, que abrange os Estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, só poderiam participar candidatos dentistas que tivessem concluído o curso na UEA.

A explicação para a valorização da formação de dentistas pela ESA/UEA pode estar na nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos. Nas últimas duas avaliações, que são trianuais, o curso de Odontologia da UEA obteve a nota 4.

Anteriormente, a nota era 3. A melhora no nível de desempenho dos alunos partiu de uma reestruturação interna e de um esforço da coordenação do curso. “Criamos uma comissão de professores que se dedicou para tirar dúvidas, reforçar assuntos, realizar simulados. No dia da prova, os professores também ficaram ao lado dos alunos, estimulando e tranquilizando”, explicou o coordenador do curso de Odontologia da ESA/UEA, Evandro Bronzi, que atuou em parceria com a professora Myrian Sales para elevar o nível de resultados.

Referência nacional – boa nota do Enade tornou o curso referência nacional. No site Infoenem, infoenem.com.br/as-39-melhores-faculdades-deodontologia-do-brasil, o curso da UEA está inserido na lista das 39 melhores de faculdades de Odontologia do país. É o único citado em toda a região Norte.

Pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) com 8.465 pessoas formadas de todos os Estados, entre 2019 e 2020, mostrou que apenas 14,87% delas conseguiram trabalho na área de atuação em três meses de formados. Em pesquisa anterior, quem contemplou o período de 2014/2018, a parcela era de 27,2%.

Inserção no mercado
O cirurgião-dentista Iury Martins é um exemplo de profissional formado pela ESA/UEA que não teve dificuldade de conseguir inserção no mercado de trabalho. Ele formou-se no ano passado e já está atuando na área. “Queria uma profissão com chance de empreender. Em 2020, formei em Odontologia e, em fevereiro deste ano, ingressei na Marinha como dentista”, celebra o jovem, natural de Apui, município localizado a 455 quilômetros de Manaus.

O dentista dedicou-se para passar no vestibular da faculdade pública. Conta que sempre ouviu de amigos que as chances de arrumar emprego seriam maiores se formasse na ESA/UEA. “Para participar do processo seletivo do serviço militar era obrigatório ser formado pela UEA, não havia outra opção. Além disso, várias clínicas priorizam a formação nessa faculdade para contratar o profissional”, explicou Iury.

A turma de formandos de Iury era composta de 16 alunos. Dez já estão no mercado de trabalho. A taxa de inserção de mais de 62% não é uma unanimidade entre as demais faculdades de Odontologia do Estado.

“Tenho amigos que fizeram o curso em outros lugares e estão até hoje desempregados. Se eu não tivesse cursado Odonto na UEA não teria tido a oportunidade de entrar na Marinha, nem teria conseguido sócia tão rapidamente para abrir uma clínica”, avaliou Iury.

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