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Diante da crise gerada pela Covid-19, muita gente não via a hora do ano passado terminar. Apesar da mudança no calendário, os efeitos da pandemia ainda se fazem presentes. Para entender melhor as perspectivas futuras, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez a seguinte pergunta aos jovens: qual sua expectativa para 2021? O levantamento contou com 33.326 participantes entre 21 de dezembro de 2020 e 8 de janeiro de 2021. A maioria dos respondentes está otimista para o novo ciclo.

Quase metade, ou 46,84% (15.611) dos entrevistados afirmou: “será um ano muito melhor, sem crise, com vagas e crescimento econômico”. De acordo com o presidente do Nube, Seme Arone Junior, ocorreu uma recuperação nas oportunidades de estágio, mas ainda sem aumento. “Em abril de 2020, houve queda de 92% no número de chances. O valor diminuiu ao longo dos meses posteriores e agora está em 8%. Além disso, na 1ª Temporada de Estágios de 2021, período conhecido pelo aumento nas vagas para estudantes, a oferta foi 4,04% menor em relação ao mesmo período de 2020, ainda como reflexo da turbulência financeira”, elucida.

Segundo o presidente, setores como o comércio digital, logística, supermercados (auto serviço) e agronegócio, se expandiram. No entanto, outros encolheram, como os shoppings, ramo da alimentação (bares e restaurantes), serviços com atendimento presencial e turismo. “A velocidade de restabelecimento dessas áreas irá dizer se teremos uma evolução na quantidade de vagas de estágio ou não”, destaca Arone Junior.

Para 38,52% (12.838) dos respondentes, o ano “não será fácil, contudo, deve melhorar no segundo semestre”. Na visão do especialista, os alunos podem ficar animados, pois a previsão para as colocações de ato educativo escolar é promissora. “Novos pacotes econômicos estão chegando e, por isso, a expectativa é positiva para o segundo semestre. Além disso, as pessoas estão se adaptando à nova realidade. Haverá também a 2ª Temporada de Estágios em julho, período de crescimento na abertura posições”, afirma.

Já 11,54% (3.847) colocaram: “vamos continuar sofrendo os efeitos da pandemia e isso afetará todas as áreas”. Entretanto, com o início da vacinação, o olhar de quem atua no mercado é diferente. “As vacinas certamente mudam o jogo, pois elas implicam em menos ocupação de leitos nas UTIs e uma menor taxa de mortalidade. Logo, isso também afeta a atividade financeira, reduzindo o medo, elevando o consumo e os investimentos”, argumenta o presidente do Nube.

Para o especialista, a partir dessa ampliação, setores como turismo, eventos e esportes, por exemplo, seriamente abalados pelo distanciamento social, serão beneficiados. “Em contrapartida, as áreas com crescimento, como tecnologia, poderão continuar se ampliando e abrindo vagas. Afinal, subiu o consumo de processos digitais e as empresas precisaram se adequar ao home office. Percebemos uma mudança de cenário na qual contratados poderão trabalhar de qualquer lugar, bastando ter equipamento e conexão com a Internet. Portanto, os empresários terão mais possibilidades de negócios”, ressalta.

Por fim, 3,09% (1.030) acreditam: “será ainda pior, pois não temos uma solução confiável para a atual situação do país e do mundo”. Entretanto, para Arone Junior essa probabilidade é mínima. “Seria a hipótese de, com muito azar da humanidade, aparecer uma variante nova para a qual as vacinas sequer reduzem a gravidade. Porém, por enquanto isso não ocorreu e os laboratórios já estão melhorando as vacinas para em breve também atacar as variantes”, pontua.

O presidente lembra ainda das outras boas notícias, como os tratamentos mais eficazes para quem fica doente e os resultados de campanhas de vacinações em massa, diminuindo assim a quantidade de ocorrência de casos graves em outros países. “O mundo está mais preparado hoje em relação ao ano passado para enfrentar a situação. Ou seja, nos encontramos em um ciclo de fim de pandemia”, finaliza o especialista.

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