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No mercado de trabalho, o Brasil tem, hoje, uma legião de jovens frustrados. Eles investiram tempo e dinheiro em um curso de graduação, mas o diploma não garantiu um emprego imediato.

A mão treme, a boca seca. É nervosismo de principiante que chama? “É um momento de muita emoção, muita expectativa, e hoje passa um filme na nossa cabeça. Noite sem dormir, a gente indo trabalhar, depois de ter ido dormir muito pouco. É uma emoção muito grande”, diz o administrador Renan Souza Oliveira.

Para ele, esse roteiro acaba com final feliz: receber o diploma de Administração e entrar no mercado de trabalho.

Colegas, famílias orgulhosas... Mas aí, a luz cai. O auditório fica escuro por falta de energia. É, Renan. O cenário não está ajudando. “A partir de amanhã tem que pensar em se especializar, lutar, trabalhar. Porque está muito complicado o mercado aí fora”, afirma Renan.

Formatura é dia de o aluno fazer pose, vestir figurino, sair bem na foto. Aliás, fotógrafo é o que não falta. Para eles, agora, é a realidade do mercado de trabalho. Todos têm a expectativa de conseguir “para ontem" um emprego na área de formação. Mas um estudo feito com profissionais recém-formados indica que isso pode não ser tão fácil assim.

O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) ouviu profissionais com até cinco anos de formados. Em dois anos, só 33% deles conseguiram trabalho na área de formação; 58% dizem que não passam nas entrevistas de emprego porque não têm experiência; e só 25% entraram na área em menos de três meses.

Larissa da Silva Dutra trabalha meio período como recepcionista de clínica e, no resto do dia, procura emprego de psicóloga. “Claro que o sonho, o dinheiro gasto, tudo isso, a gente fica meio frustrado”, afirma Larissa da Silva Dutra, psicóloga formada.

Tem que ter mais que o diploma, diz quem entende do mercado. “Uma política de mais estágio no mercado é importante; uma economia mais forte, com certeza, mais oportunidade para todos. Mas, sem dúvida, ele se capacitar, buscar mais cursos extracurriculares, aprender como fazer uma boa entrevista, na sua vestimenta, na sua atitude, no seu posicionamento, tudo isso vai fazer com que ele tenha um aumento de empregabilidade”, explica Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube.

“Aprimorar aquilo em que ele realmente é bom e procurar fazer algum trabalho, desenvolver, às vezes, até mesmo trabalhos voluntários para ele colocar na prática aquilo que ele aprendeu na universidade”, disse Valério Calipo, coordenadora do curso de RH.

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