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Até 2025, a expectativa de vida aumentará mais de um ano a cada 12 meses, é o que aponta relatório recente, feito pela OMS. Em consequência disso, também pela primeira vez, quatro gerações se encontrarão dentro das empresas e trabalharão juntas. Os baby boomers (nascidos entre o fim da Segunda Guerra Mundial e a metade da década de 1960); a X (de 1960 até o final dos anos 1970); a Y ou millennial (de 1980 a 2000); e a Z (fim da década de 1990 até 2010).

Recentemente, falei sobre como as gerações passadas percebem as que estão chegando a um mercado cada vez mais competitivo e inovador, e vice-versa. Eu, como millennial, sei que já não estou entre os mais jovens e tenho notado que essa nova geração de profissionais, nascida após os anos 2000, apresenta uma lógica de trabalho bem diferente daquela com a qual estava acostumado. Principalmente quando o assunto são novas tecnologias e objetivos.

A verdade é que, com essa percepção, passei a refletir sobre alguns pontos, levantados por quem já está no mercado há muito tempo e quer saber mais sobre os novatos. Por exemplo, quais são suas perspectivas e ambições, e quais conhecimentos são dominados por eles e dos quais as gerações anteriores ainda estão distantes ou não dominam tão bem, e o contrário.

Diante disso, como lidar com grupos que têm pontos de vista diferentes, objetivos distintos e anseios variados e estão em contextos tão contrários, e qual é o grande ganho das organizações que investem na convergência entre essas gerações?

Uma pesquisa de 2016, feita pela consultoria norte-americana Vital-Smarts, aponta um dado que responde por uma parte desses desafios. Um em cada três dos empresários das organizações pesquisadas afirmou que pelo menos cinco horas de trabalho, a cada semana, são gastas resolvendo conflitos e diferenças de pensamento envolvendo faixas etárias distintas. Isso representa uma perda de 12% no faturamento dos negócios, indica o estudo.

Esse dado reforça a importância dessa convergência e como a empresa ganha em produtividade e resultados. A colaboração e a troca entre as gerações tendem a ser as estratégias mais assertivas para aproximar essas pessoas nascidas em épocas diferentes e que, consequentemente, têm aspirações e visões distintas. Unir as experiências de mercado de uma geração e o conhecimento sobre novas tecnologias da outra, por exemplo, é um caminho promissor, comprovado por uma pesquisa feita pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube).

Na ocasião, perguntaram a jovens com idades entre 15 e 26 anos: “Como você lida com pessoas de variadas idades no trabalho?”. O resultado apontou que mais de 80% disseram que é ótima a convivência e que sempre aprendem com todos, enquanto 17,75% revelaram que crescem muito com quem tem mais experiência. Apenas 0,39% sinalizou que prefere atuar com os mais jovens, pois eles sempre são mais dispostos.

Essas respostas confirmam que a grande diferença entre as gerações está no modo como cada uma enxerga a carreira, sua atuação dentro da empresa e o mercado de trabalho. Cada um dos grupos tem muito a oferecer e, juntos, podem produzir mais, inovar e gerar resultados. Diante disso, às empresas cabe a capacidade de perceber essas particularidades e a importância de se fazer investimento em ações de convergência, que determinarão o sucesso dos negócios. E, aos profissionais, a troca de experiências, o compartilhamento de conhecimento e o respeito ao outro.

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