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Em tempos de crise e desemprego, torna-se mais difícil o acesso de formandos e recém-formados ao mercado de trabalho. Uma pesquisa da Companhia de Estágios – consultoria especializada em programas de estágios – mostra que a situação econômica do país tem afetado de forma voraz os jovens. Esse público não consegue investir na carreira em temos de maior competitividade por vagas.

Segundo a Companhia de Estágios, 40% dos jovens brasileiros têm enfrentado dificuldades na hora de valorizar seus currículos. E em se tratando de um quadro em que a taxa de desemprego nessa faixa-etária (18 aos 24 anos) aumentou de 21% para 27,1% no último ano, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístia), 70% dos jovens estão em busca de vagas de estágio. Como reflexo da crise, 22,4% deles aceitam qualquer oportunidade que se apresentar e 3% procura exclusivamente vagas com CLT assinada. “Em tempos de crise econômica, apesar de empresas exigirem mais, os jovens têm necessidades financeiras mais imediatas, como pagar seus estudos”, conta o coordenador do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), Rafael Oliveira. “Ou seja: não conseguem investir  financeiramente em atividades extra-curriculares que valorizem seus currículos.”

A fotógrafa Franciely dos Santos se encaixa nesse perfil. “Trabalho para pagar o básico, mas não consigo investir em especializações na minha área e muito menos em cursos de inglês. Já fiz cursos online, mas tenho dificuldade de aprendizagem e bons cursos são muito caros”, desabafa.

Já a relações-públicas Beatriz Oliveira diz que, para enfrentar o problema, procura outas formas de incrementar o currículo. “Faço o máximo de workshops que posso. Também busco palestras e cursos gratuitos. A internet facilita muito o acesso ao conhecimento hoje em dia”, explica a jovem.

Para Leandro Diniz, especialista em jovens da geração millennials e RH da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas) – que tem um programa de integração entre estagiários e empresas – a alternativa de Beatriz é uma das melhores para os jovens atualmente. “Faz parte da cultura deles usar a internet eu seu benefício e para evitar custos. Além disso, engajamento em trabalhos voluntários também valoriza o currículo”, diz.

Mas a internet também tem seu lado negativo, de acordo com o especialista. “Justamente pela linguagem informal e às vezes errada que usam nas redes sociais, jovens deixam a desejar e perdem oportunidades de emprego por erros de ortografia”, diz. E aconselha: é preciso ler mais, especialmente literatura qualificada e portais especializados. “Seria um reforço gratuito”, diz.

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