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Em tempos de tecnologia cada vez mais presente na rotina do ser humano, com múltiplos apps surgindo a todo instante, um novo desafio chega ao mercado: a liberação (ou proibição) do celular no ambiente profissional. Desafio para recém-chegados ao mundo do trabalho e até mesmo para gestores, seu uso vem causando contratempos na produtividade. O que pensam os jovens sobre o assunto? Para descobrir, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa 13.591 respondentes, de 15 a 26 anos, em todo o país, com a pergunta: você é a favor do Whatsapp no trabalho? O resultado surpreendeu!

Atualmente existem cerca de 5 bilhões de usuários do aplicativo e, no Brasil, são 200 milhões de celulares conectados. Além disso, mais de 60 bilhões de mensagens são trocadas, por dia, nos softwares de mensagens instantâneas disponíveis para smartphones. Logo, o tema é uma realidade a ser investigada. No estudo do Nube, o resultado majoritário apontou uma aprovação dos estudantes pela utilização das ferramentas, revelando a difícil separação entre o contexto de trabalho e as "tentações" para acompanhar o mundo virtual.

Na primeira colocação, 49,44% (6.720 participantes) são a favor, "com restrições, pois muita gente não consegue separar o pessoal do profissional". Na sequência, outros 31,46% (4.276 respondentes) escolheram a alternativa "Sim, todos têm o aplicativo no aparelho e agilizaria a comunicação". De acordo com Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, "já existem organizações inclusive abrindo mão do uso de e-mails ou chamadas por telefone, para usar o Whatsapp como principal meio de comunicação, até mesmo com clientes e fornecedores". Porém, segundo alerta o especialista, "tudo deve ser utilizado com parcimônia e bom senso, pois em diversas situações, a falta de responsabilidade e de foco gera desperdício de tempo com grupos particulares, piadas, dentre outros tipos de conteúdo do aplicativo, assim perdendo a produtividade e, em muitos casos, levando a retrabalhos".

Já na terceira posição, 10,82% (1.471 votantes) marcaram a opção "sou contra, ficaria difícil controlar a produtividade". Por fim, outros 8,27% (1.124) julgam não compensar a liberação do aplicativo pelas organizações, ponderando: "ele ajuda muito, mas as relações sociais na empresa diminuiriam". Nesse sentido, Fernandes analisa: "é característica da Geração Y e principalmente da Geração Z o domínio das novas tecnologias - e hoje elas cabem na palma da mão. Para essa faixa-etária, o uso dos aplicativos, como os de redes sociais e de comunicação instantânea é natural. Portanto, hás dificuldade em lidar com as regras adotadas por muitas corporações e esse aspecto de fato deve ser observado. A experiência de se relacionar em um ambiente corporativo é importante para o jovem. Logo, é preciso se adaptar, abrir mão de certas ideias e valores presentes nas relações interpessoais, para alcançar a realidade esperada pelo mercado de trabalho, e isso exige flexibilidade".

De todo modo, para evitar problemas na justiça, a proibição ou liberação deve ser clara e de pleno conhecimento, constando no contrato de trabalho, no regulamento da empresa e, se for o caso, até mesmo em cartazes espalhados pelo estabelecimento, caso a opção seja pelo veto de aplicativos ou celulares. E vale enfatizar: mesmo se não houver a proibição literal, o funcionário conectado o dia inteiro no Whatsapp pode ser demitido por justa causa, pois tal comportamento configuraria "desídia" (falta de zelo no desempenho de suas funções). "Com uma dose de equilíbrio e sabedoria, as relações entre novatos no meio profissional, gestores e empresas se construirão de maneira respeitosa, produtiva e bem sucedida", conclui o analista de treinamento do Nube.
Editor: Redação

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