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Desde o nascimento, até o último dia de vida, é comum ao ser humano passar por momentos de tensão, perdas e desgastes. Alguns deles ocorrem de forma natural, como por contração de doenças. Outros, porém, são provocados pelo meio externo e se tornam cada dia mais comuns, assim como é o caso dos roubos, o segundo tipo de crime responsável por prender mais pessoas no país, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen). Diante dessa realidade, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios quis saber: “Você já foi assaltado ou furtado?”. O resultado aponta um triste cenário!

De acordo com uma pesquisa realizada entre 25 de abril e 6 de maio, com 18.244 jovens, de 15 a 26 anos, em todo o Brasil, os ataques já ocorreram com mais de 60% deles.  Do total, 23,22%, ou seja, 4.237 pessoas, afirmam já ter passado por esse tipo de situação “mais de uma vez” e outros 30,98% (5.652) “uma só vez”. Para Marcelo Cunha, analista de treinamento do Nube, as causas para tamanha violência são diversas. "Vão desde os estímulos recebidos por um indivíduo em um ambiente hostil, a pouca oferta de trabalho e as deficiências do sistema educacional, até mesmo aos fatores genéticos", explica.

Segundo ele, diversas políticas existem para combater o problema e não só podem, como devem receber mais atenção do poder público e maior participação dos cidadãos comuns, como: 

- Programas e campanhas de combate;

- Canais de atendimento e denúncias;

- Estudos para tratar as diferentes formas de violência;

- Varas e promotorias especializadas.

Os momentos de risco não param na porcentagem da população citada acima. Outros 7,12% (1.299) responderam o seguinte: “tentaram, mas consegui escapar”. Contudo, para o especialista, reagir a um assalto é a opção menos indicada. “Dados fornecidos pelos órgãos de segurança pública, como a polícia militar, mostram como a maior parte de quem reage, sai ferido ou perde a vida. Já quem não resiste, tem maiores chances de manter a sua integridade física, apesar do abalo psicológico”, afirma Cunha.

Além desses, 11,07% (2.019) admitem: “nunca fui roubado, mas já presenciei”.  Nesses casos, a melhor opção é evitar o confronto direto com o assaltante, porém é essencial buscar ajuda e recorrer à polícia. Cunha ressalta um fator importante diante de um acontecimento desse tipo. “Lembre-se, uma postura omissa, seja por parte do governo, ou pelo cidadão de bem, o qual ao presenciar, não denuncia e não se comove, só agrava o problema”, explica.

Por fim, 27,61% (5.037), estão em uma posição melhor e apontam “ainda não ter passado por esse tipo de situação”. Porém, segundo um ranking internacional publicado em janeiro, pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, o Brasil, em 2015, foi o país com o maior número de cidades entre as mais violentas do mundo.

 

Portanto, para se precaver e continuar sem sofrer atos truculentos, algumas dicas valem a pena:

 - Ter atenção em vias e locais desconhecidos, desertos ou mal iluminados;

- Evitar ostentar objetos de valor em público, como o celular, por exemplo;

- Em lugares mais movimentados, mantenha bolsas e sacolas à frente do corpo e protegidas pelo braço;

- Cuidado com a atenção oferecida por estranhos.

Quando abordado, “não reaja, nem esconda objetos e valores, os entregue prontamente. Recorra o mais rápido possível à polícia e registre a ocorrência. Sua vida vai além de qualquer bem material!”, finaliza Cunha.

Fonte: http://www.bemparana.com.br/noticia/445263/mais-de-60-dos-jovens-ja-foram-assaltados-ou-sofreram-tentativas-de-roubo

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