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Em uma pesquisa feita com 4.909 estudantes entre 15 e 26 anos pela agência recrutadora de estágios e aprendizes Nube, 49,52% deles revelaram sofrer bullying (classificado como brincadeiras de mau gosto e perseguições) em seu local de trabalho. Muitas vezes, vindo de seus pares.

— Isso é comumente tratado como uma brincadeira, mas não é bem assim. Pode até adoecer as pessoas. E os jovens são os mais vulneráveis. É comum ter aquele colega de trabalho que menospreza a idade e a roupa dele ou o põe para buscar o cafezinho. As pessoas ainda têm muita dificuldade em aceitar quem tem menos experiência — avalia a analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves.

Segundo ela, quem enfrenta essa situação tem medo de reagir e quem pratica não se dá conta do quanto é prejudicial, ao ponto de limitar o desenvolvimento profissional e até o networking das vítimas. Além disso, como ela destaca, há uma engrenagem que precisa ser desfeita: 6,78% dos entrevistados admitiram já ter sido vítima, mas também ter praticado, indicando autodefesa.

— Percebemos, então, que se trata de algo que vai se perpetuando, como os trotes universitários — compara.

Levadas às últimas consequências, práticas assim podem interromper uma carreira. Foi o que aconteceu com a estudante de Administração Carolina Peres, de 29 anos. Ela era estagiária de uma empresa de informática e recebia investidas de sua chefe sobre sua forma física.

— Quando ficava doente, ela falava que era porque não me alimentava direito e precisava emagrecer. O tempo todo, enfatizava isso. Um dia, me viu comendo na cantina e falou ‘você realmente não consegue parar de comer. Desse jeito, vai explodir’. No dia seguinte, pedi demissão — conta.

 

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