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Pesquisa com jovens entre 15 e 26 anos mostra que essa é a realidade para 48,31%

Trabalhar e estudar é um desafio enfrentado por muita gente que sonha com um futuro mais confortável. Essa é a realidade para 48,31% dos estudantes brasileiros,  entre 15 a 26 anos, praticamente a metade. O dado é resultado da pesquisa feita peloNúcleo Brasileiro de Estágios (Nube).

O levatamento foi realizado com 12.989 estudantes, entre os dias 18 de junho e 3 de julho de 2015, com a seguinte questão: “Quem paga sua faculdade?”. O resultado foi mais um indicador da dificuldade enfrentada pelos jovens ao acesso à educação.

A resposta “Eu mesmo(a)” foi a opção marcada por 6.305 pessoas (48,31%). Elas que precisam arcar com suas próprias mensalidades para garantir a formação.

COMO OS ESTUDANTES BRASILEIROS, DE 15 A 26 ANOS, PAGAM OS ESTUDOS

48,31% - trabalham para pagar as mensalidades
21,46% - têm bolsa integral
16,31% - têm as mensalidades pagas pelos pais
7,59% - têm bolsa parcial
6,33% - estudam em faculdades públicas

“Isso pode estar relacionado também aos objetivos de cada um e de como a família se coloca nessas questões”, explica Skarlett Oliveira, analista de treinamento do Nube. “Quando os pais não possuem estrutura para sustentar o universitário, ele acaba indo o quanto antes atrás de uma oportunidade no mercado de trabalho”, enfatiza.

Em segundo lugar, com 21,46% (2.801 respondentes), ficou: “Tenho bolsa integral”. Para Skarlett, “hoje, no Brasil, existem muitas opções capazes de auxiliar os alunos, como o ProUni, obtido por meio das notas do Enem, e as isenções oferecidas pela própria instituição de ensino”.

Vale também lembrar de alguns sistemas de financiamento, os quais permitem a quitação do débito escolar após o estudante já ter se alocado no mundo corporativo, como o Fies. “Quem tem interesse em se graduar, vale muito a pena se informar sobre cada uma dessas alternativas”, complementa.

As opções “Meus pais” e “Tenho bolsa parcial/Alguém paga uma parte”, tiveram 2.129 (16,31%) e 990 votos (7,59%), respectivamente. O comportamento da geração atual reflete essa escolha, pela razão de sentirem necessidade de incentivos constantes. “Muitos pais, quando possuem melhores condições, ajudam seus filhos pagando o valor total, ou, se ele já estiver inserido em uma empresa, oferecem saldar a metade, por exemplo”, avalia a especialista. “Essa é uma forma de estimulá-los, além de tentar impor responsabilidade sobre o seu dinheiro”, conclui.

Por último, quem “Estuda em faculdade pública”, recebeu 6,33% das atenções, ou seja 826 cliques. A baixa quantidade de votos é reflexo da realidade encarada pelos brasileiros com acesso restrito a educação. “O vestibular desse tipo de universidade requer muito preparo e sem tempo para se dedicar aos estudos, o ingresso torna-se muito difícil”, comenta Skarlett.

Estágio
Independentemente da forma como o estudo é ou será quitado, atualmente o estágio é a melhor opção tanto para quem quer voltar à sala de aula, quanto para quem precisa de uma renda extra para custear os estudos. Conforme o Artigo 1º da Lei 11.788/2008, só pode estagiar quem estiver frequentando e regularmente matriculado em uma instituição de ensino. “Essa pode ser uma experiência muito importante para o desenvolvimento da carreira de todos os profissionais. O ato educativo supervisionado tem como foco trazer ao estudante novos conhecimentos, equilíbrio entre a teoria e a prática e o aperfeiçoamento de suas competências”, finaliza a especialista.

O ESTUDO E O DESEMPREGO

72,3% - Ensino fundamental incompleto
14% - Ensino médio incompleto
9,1% - Ensino superior incompleto
4,6% - Superior completo

Fonte: IBGE

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