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As eleições presidenciais foram acompanhadas pelo Brasil e por países estrangeiros com muito interesse, marcada por muitas reviravoltas, debates e guinadas inesperadas. O Nube-Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou uma pesquisa, entre os dias 27 de outubro e 7 de novembro, questionando ao público:  “Você acha que as redes sociais impactaram o resultado das eleições presidenciais?”. O resultado, dentro de um contexto histórico onde muitos estão desanimados com a política, surpreendeu.

Em primeiro colocado, ficou a opção  “Sim, aumentou o debate e influenciou muitos eleitores”, com 63,62% dos votos, ou seja, 4.013 cliques. Henrique Ohl, analista de treinamento do Nube, comenta esses dados: “Essa nova geração possui facilidade no uso de ferramentas digitais e buscam constantemente mudanças sociais. Sendo a política uma das várias formas de mudar uma sociedade, é bastante natural a grande movimentação e repercussão na rede”, esclarece.

O retorno vai ao encontro de um levantamento realizado pelo Instituto Data Popular, quando 70% da juventude disse acreditar no poder do voto como transformador de uma sociedade. “Muitos sequer possuíam posicionamento partidário, mas por conta da 'invasão política'  nas redes sociais, acabaram se politizando”, afirma Ohl.

Em segundo colocado no estudo do Nube, ficou “Sim, houve manipulação e muitas mentiras”, com 14,16%, traduzidos em 893 pessoas, descrentes das informações postadas na web. “O humor atrai a atenção de maneira despretensiosa para assuntos importantes, mas o risco de banalizar a democracia é um perigo. Charges e tirinhas podem distorcer ou desvirtuar as reais intenções dos candidatos”, enfatiza o especialista.

Em terceira posição, estão os 13,67% (893), optando pelo tópico “Pouco, alguns foram influenciados, mas muitos já tinham sua opinião”. O analista enxerga pontos positivos com relação ao conteúdo on-line: “Na Internet, é possível averiguar notícias, planos de governo e opiniões distintas com mais calma e podemos rever inclusive, debates passados na televisão”, ressalta Ohl.

Porém, ao longo desse caloroso período de escolhas, foram identificados alguns atritos no ambiente virtual. “O jovem tende a ser mais impulsivo, comparado aos mais velhos. O agravante da sociedade atual é a velocidade de propagação e a quase total impossibilidade de reversão de uma atitude cibernética. Um comentário preconceituoso nos sites de relacionamento se dissemina e gera respostas tão rápidas e ofensivas quanto o arrependimento de seu autor”. Uma parcela dos participantes concorda com tal afirmação, pois 8% (505) deles elegeu como alternativa “Não, serviu apenas como ambiente para ofensas entre as pessoas”.

Em último colocado, 35 internautas, totalizando 0,55%, defenderam “Não, mas perdi muitos amigos em discussões”. Para os audaciosos e destemidos em expor suas opiniões, Henrique aconselha: “Quase nunca temos tempo de corrigir algum erro. Por essa razão, agir com calma e muita cautela antes de exprimir um ponto de vista é imprescindível. É recomendado consultar a visão de terceiros para só depois postar algo”. Houve uma mudança na forma de articular a informação, mas não se tirou a decisão das mãos dos cidadãos. “Por que em vez de discutir qual a melhor proposta política, não se discute como melhorá-las?”, finaliza.

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