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Um alerta aos jovens que estão em busca do primeiro emprego.

Funcionários de uma rede de cursos profissionalizantes estão oferecendo estágios em grandes empresas, em troca do pagamento de uma mensalidade. Ao procurar o curso, o jovem descobre que está sendo vítima de um golpe. Pelo telefone, Paula recebeu a proposta que todo jovem quer ouvir: Nós estamos dando oportunidade para o jovem ingressar no mercado de trabalho e fazer um treinamento básico na área de marketing pessoal e o básico de informática e inglês. Para fazer o treinamento de quatro horas, a estudante teria que pagar uma taxa de R$15. Parecia pouco diante do retorno prometido. "No final deste treinamento você vai ser encaminhada para uma entrevista numa das empresas que estão com nós nesse projeto, que seriam a Ford, a GM, Volkswagen e Telefônica.
E este treinamento poderia de acordo com as horas que eu poderia fazer. Por exemplo, duas hoje, duas amanhã..., contou Paula Lario, estagiária. A mulher que prometeu estágio para Paula diz que a empresa tem escritórios na Capital e na Grande São Paulo. Você pode procurar o meu coordenador, o nome dele é Elton.
 O endereço passado pela atendente fica em uma das principais avenidas de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A empresa é na verdade, uma escola de idiomas e de informática. É no prédio desta empresa, que estudantes em busca de um estágio fazem os cursos. Com uma microcâmera, o produtor do SPTV procurou o funcionário Elton, citado no telefone. Na escola, a conversa é outra...o curso de R$15 não dá mais garantia de estágio. A oferta é um curso profissionalizante, a um custo bem mais alto: "Essas vagas que surgem, a gente faz o quê? Encaminha os alunos e o único custo é R$109", disse Elton. Eu vou pagar R$109", pergunta o produtor.Isso, mas aí você tem o trabalho em mãos também, diz Elton. Segundo Elton, o início no novo emprego é imediato. "Se eu não me engano, amanhã já tem entrevista. Já tá aberto, já. Eles estão esperando vocês pra trabalhar. Então só se você não quiser ou não se adaptar", afirma Elton. Informado sobre a denúncia, o gerente da escola nega a oferta de emprego. De forma alguma nós agimos de má fé. É uma empresa que está há 15 anos no mercado, a gente vai fazer isso hoje?" Alailton Pacífico, gerente da escola. O estudante Marcelo acabou de concluir o ensino médio. Recebeu uma ligação e se inscreveu no curso profissionalizante de outra unidade, em Santo Amaro. Eles falaram que eu poderia estagiar durante o curso, tanto que eu até falava muitas vezes com a responsável, pra ver como estava o andamento em relação ao estágio. Fique lá durante 3 meses e não apareceu nada. Marcelo Calixto, estudante
A escola denunciada pelos estudantes se chama Starbit. O gerente de franquia diz que não é uma política da empresa a venda de cursos com uma promessa de estágio. Esse mal entendido deve ter partido de alguns funcionários que estão agindo de má fé. Uma equipe comercial que é comissionada e em função de querer vender mais pra aumentar os seus ganhos, estão agindo de má fé, usando o nome de outras pessoas. Todas as pessoas que fizeram contratos dentro desta perspectiva de futuro emprego e garantia de emprego, que não é política nossa, eu peço que entre em contato com a gente que a gente vai procurar resolver da melhor forma possível. Laudson Diniz, gerente de franquias da escola. Para o Ministério Público a prática caracteriza fraude contra o consumidor e crime de estelionato.
Existem penas criminais para isso, existem penas administrativas, que pode ser cassar as atividades da empresa por parte da empresa ou o pagamento de indenizações e diversas outras atitudes", esclareceu Paulo Marco Ferreira Lima, promotor de Justiça. Em vez da tão sonhada oportunidade, restou aos estudantes apenas decepção.
Cria uma expectativa e você acaba perdendo as esperanças depois. Você vê que na verdade o que se passou era tudo mentira", desabafou o estudante. As empresas Ford, General Motors, Volkwagen e Telefônica informaram que não mantêm convênio de estágio com a empresa citada na reportagem.

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