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Sete estudantes registraram boletim de ocorrência se dizendo vítimas de promessas de estágios inexistentes. Para conseguir a vaga, teriam de pagar até R$ 250 por um curso de telemarketing. Primeiro, vieram as denúncias contra empresas de recolocação profissional, acusadas de enganar desempregados com a promessa de vaga garantida no mercado. Agora, um boletim de ocorrência foi registrado por sete estudantes que se dizem vitimas de promessas de estágios inexistentes e pelo diretor do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), Seme Arone Júnior, que faz a seleção de candidatos. Os estudantes receberam a ligação de um funcionário do Instituto de Tecnologia de Ensino Profissionalizante (Itesp), que se dizia parceiro do Nube, com uma promessa de estágio. Para conseguir a vaga, bastava fazer um curso de telemarketing de uma semana, por R$ 200 ou R$ 250, dependendo do caso. Mônica Maria dos Santos fez o curso com cerca de 20 alunos. "Ninguém conseguiu trabalhar", disse. O advogado do Itesp, Conrado Formicki, disse que a empresa não garante estágio para ninguém, apenas oferece cursos. Dois sócios do Itesp, Paula Zachi Rogado e Júlio Cesar Rodrigues da Silva, e três funcionários depuseram ontem no 10° DP. No depoimento, Paula disse que a atividade principal do Itesp é promover cursos na área de administração, com duração de um ano. Não negou, contudo, que faça os treinamentos de telemarketing por uma semana. Sobre as vagas de estágio, disse que procurada por algumas empresas encaminhava os estudantes para entrevistas. Frisou que cobra apenas pelo curso. O advogado do Itesp defende que seu cliente podia usar o nome do Nube. Arone nega qualquer vinculo e disse que pretende processar o Itesp pelo uso do nome de sua empresa. O investigador-chefe do 10° DP, Luiz Spinola, disse que já se pode notar indícios de prática irregular.

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