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Em geral, os jovens deixam despercebidos os vícios de linguagem e pecam na vestimenta; especialistas dão dicas para que os iniciantes na busca de um emprego aumentem a chance de conquistar uma vaga em um mercado de trabalho corporativo. Enfrentar uma entrevista em que está em jogo um emprego nunca é tarefa fácil, até mesmo para quem já passou por várias delas. Pa- ra os iniciantes, além da ansiedade do momento, existe uma preocupação adicional, com detalhes como vestimenta, postura e expressão oral, além do conhecimento. "Nas entrevistas aplica-se a Lei de Murphy. Espere o melhor e se prepare para o pior", brinca Seme Arone Jr., diretor comercial do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). Arone costuma dar dicas sobre os procedimentos mais adequados em processos de seleção nas palestras que faz em universidades. A primeira dica é que o candidato chegue ao local com certa folga, pelo menos 20 minutos antes da hora marcada, e leve um currículo extra. "Se houver algum problema no transporte ou o carro quebrar, o candidato que se programou para chegar mais cedo não se atrasará. Isso evita também de, pela pressa, ficar suado e desarrumado", argumenta. O currículo extra será útil em caso de danificação ou extravio do documento. Dicas mais preciosas ainda dizem respeito ao desempenho durante a entrevista - seja individual ou dinâmica de grupo. A expressão oral, além do conhecimento, é um dos requisitos de peso. "A comunicação é um dos instrumentos fundamentais para ter sucesso na vida, não só em relação a um emprego. Trata-se de ferramenta básica", avalia Reinaldo Passadori, professor e diretor do Instituto Reinaldo Passadori de Comunicação Verbal. Dicas para se expressar melhor: Segundo o diretor do Nube, a "técnica dos dez" ajuda muitos. "Inclusive em variadas situações da vida: enfrentar reuniões e negociações, por exemplo", acrescenta. Mas no que ela consiste? O candidato deve formular 30 possíveis perguntas que poderão ser feitas durante a entrevista: questões sobre ele mesmo, sobre a empresa e atualidades, colocá-Ias em um papel, em grupos de dez, e responde-Ias. Depois, gravará e ouvirá seu desempenho, sempre dez questões de cada vez. "Ajuda a estar preparado para determinada pergunta e, também, a descobrir vícios de linguagem e gírias. O exercício colabora para reduzi-Ios", observa. Arone comenta que a técnica é interessante para quem ainda não procurou aprimorar a fala em público, seja por falta de tempo, de interesse ou até por desconhecimento. Aulas de teatro também são recomendadas. Antes mesmo de elaborar as questões e grava-Ias, o interessado também deve treinar sua apresentação e ouvir: sou fulano de tal, estudei em determinada faculdade, torço para o time tal, enfim, dando informações sobre si. Nas dinâmicas de grupo é comum que o recrutador peça a cada candidato que se apresente. O professor Passadori endossa a prática das gravações. "É a principal das sugestões. Falar uma gíria ou outra vai acontecer, até mésmo pela idade, mas é preciso ter consciência e fazer esforço para reduzir esses vícios", avalia. Trata-se de um processo que não ocorre da noite para o dia, mas deve ser trabalha do para o melhor desempenho no mercado de trabalho. Outras recomendações dele: prestar atenção em pessoas que falem bem e com clareza (professores, familiares, outros), ler (forma de ganhar vocabulário e ampliar horizontes), evitar repetir as gírias que os colegas usam e ouvir palestras. Durante a entrevista, falar pausadamente e não expressar idéias discriminatórias (sobre sexo, raça ou cor, entre outras) também foram recomendações de Arone, do Nube. Segundo ele, o recrutador valoriza quem tem poder de persuasão sem Ser agressivo. "A comunicação escrita também é fundamental. já que cada vez mais as pessoas se falam via internet", acrescenta (dicas no quadro ao lado). Vestimenta: outra ronda de comunicação Os jovens também costumam pecar na apresentação e esse quesito faz diferença, garante Valter Lopes, diretor de comunicação da Estagiários.com Web Selvice. "A garotada às vezes vem de tênis e calça rasgada, falta essa preocupação." Segundo Lopes, a apresentação faz diferença até mesmo de forma inconsciente. "Muitas vezes o recrutador nem sabe dizer por que não gostou de determinado candidato." 

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