Você já desejou tanto uma vaga de estágio ou aprendizagem a ponto de pensar em mentir no currículo para ter todas as qualificações? Ou talvez sentiu vergonha por não ter experiência profissional e resolveu inventar algo? Bom, esse não é o melhor caminho para ser contratado. Os recrutadores estão sempre atentos às falsas informações. Então veja, nesta matéria, as cinco mentiras mais detectadas pelos selecionadores.
Os candidatos realmente mentem no currículo?
Sim e é muito comum. Segundo uma pesquisa da consultoria de recolocação profissional de executivos DNA Outplacement, 75% dos brasileiros já mentiram no currículo. Já em outra análise do próprio Nube - Estagiários e Aprendizes, 87,87% das pessoas disseram sempre escrever a verdade, enquanto somente 3,14% admitiram colocar informações falsas.
Entre as razões para essa atitude, conforme o Nube, estavam: falta de qualificação e experiência profissional para vaga desejada. “Embora possa parecer uma ‘estratégia’ para se destacar entre outros candidatos, recorrer a mentiras jamais será a melhor escolha. Recrutadores experientes identificam rapidamente essas inconsistências, seja por meio de entrevistas estruturadas, testes técnicos ou checagens de referência”, alerta Leonardo Berto, gerente da Robert Half.
As 5 mentiras do currículo mais fáceis de identificar pelos recrutadores
A desonestidade pode custar caro. De acordo com a 31ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), 65% dos recrutadores já eliminaram pessoas por identificarem inconsistências ou falsificações no currículo. A pesquisa mostra também as cinco mais reconhecíveis:
1) Experiência profissional: cargos anteriores inflados ou até inventados estão no topo da lista das inconsistências mais detectadas;
2) Habilidades técnicas: muitos profissionais superestimam seu domínio em ferramentas e conhecimentos específicos. Testes práticos desmascaram facilmente;
3) Proficiência em idiomas: alegar fluência em um idioma sem a devida comprovação é uma falsificação facilmente identificada em uma conversa simples;
4) Histórico educacional: diplomas e certificados os quais não existem ou não foram validados também são pontos de alerta;
5) Motivos para desligamentos: algumas pessoas, na tentativa de evitar questionamentos, mascaram as razões de suas saídas de empregos anteriores.
“A falta de ética afeta diretamente a reputação do profissional, mesmo quando existem outras qualificações relevantes para a posição. A confiança é um dos ativos mais valiosos em qualquer carreira, e a melhor maneira para se destacar continua sendo a mesma: investir em educação continuada”, reforça Berto.
Como aumentar as competências e experiências do currículo sem mentir?
Maquiar a candidatura pode parecer uma alternativa mais rápida, porém é extremamente prejudicial para a carreira. Contudo, adquirir conhecimento é a forma certa de ter uma apresentação de autoridade. Então, veja três maneiras de aumentar as competências e experiências profissionais:
Trabalho voluntário: desenvolve habilidades interpessoais, como comunicação e liderança, enquanto amplia a rede de contatos e demonstra engajamento social.
Cursos livres: oferecem atualização rápida em habilidades específicas, mostrando iniciativa e adaptabilidade às mudanças do mercado.
Projetos acadêmicos: transformam teoria em prática, exercitando pesquisa, planejamento e trabalho em equipe, competências essenciais em qualquer área.
Essas atividades formam indivíduos preparados para os desafios reais do mercado, diferenciando-os em um ambiente cada vez mais competitivo. No mundo profissional atual, quem alia conhecimento técnico a experiências práticas e habilidades sociais constrói uma carreira sólida e versátil.
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