É possível ser feliz no trabalho? Para muitos, essa ideia parece distante, mas conectar realização pessoal à rotina corporativa se tornou essencial Afinal, colaboradores satisfeitos refletem em melhores resultados, tanto pessoais, quanto organizacionais. Descubra, nesta matéria, os motivos para fomentar esse sentimento no ambiente profissional.
O que representa estar feliz no trabalho?
O próprio Núcleo Brasiliero de Estágios (Nube), investigou o tema. A partir da pergunta: “Para você, o que significa ser feliz no trabalho?”, 7.793 respondentes dividiram as suas percepções. A maioria (53%) apontou a satisfação pessoal com o próprio desempenho. Já 27,92% valorizavam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Para 9,87% o fator decisivo estava no convívio saudável com colegas. Apenas 6,83% mencionaram alcançar altos cargos e ter status. Por fim, somente 2,35% priorizaram altos rendimentos.
“Hoje, os profissionais não estão apenas em busca de bons salários, mas de reconhecimento e qualidade de vida”, afirma Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas. Segundo a especialista, a cultura interna exerce papel crucial para engajar e reter talentos. “Investir em um ambiente positivo não gera custos, mas sim retornos estratégicos. Isso reflete diretamente na performance e na sustentabilidade da organização”, completa.
Como está o nível de felicidade profissional no Brasil?
Conforme um levantamento da Robert Half, em parceria com a The School of Life, 28% dos 387 líderes e 27% dos 387 liderados disseram não se sentir felizes no trabalho. Em comparação com os dados de 2024, a taxa entre gestores subiu de 22% para 28%.
Apesar de responsabilidades diferentes, os índices de contentamento entre líderes e liderados são parecidos (72% e 73%, respectivamente). “A realização profissional não está necessariamente atrelada ao cargo, autonomia ou poder de decisão. Ela está ligada a contextos de ambientes onde as pessoas se sentiam ouvidas, reconhecidas e motivadas”, considera Diana Gabanyi, CEO e head de experiências corporativas da The School of Life.
Quais são os impactos da felicidade no ambiente corporativo?
Segundo a Harvard Business Review, empresas comprometidas com o bem-estar possuem equipes 37% mais engajadas e triplicam seus lucros. Esses dados reforçam o quanto um clima saudável impulsiona a produtividade e os resultados financeiros.
No cenário atual, proporcionar qualidade de vida deixou de ser um diferencial e passou a ser pré-requisito básico. “Os melhores talentos escolhem locais com boas práticas e espaço para evoluir. Negócios alheios a isso estão ficando para trás”, alerta Carla.
A especialista da Serac ainda cita ações adotadas pelas organizações mais bem avaliadas no ranking de melhores ambientes para se trabalhar:
Flexibilidade de jornada: modelos híbridos e horários flexíveis elevam o rendimento e a satisfação;
Saúde mental em foco: programas de apoio psicológico reduzem estresse e promovem engajamento;
Reconhecimento frequente: valorizar conquistas e incentivar o crescimento reduz o turnover;
Capacitação contínua: investir no desenvolvimento da equipe amplia a retenção e o comprometimento;
Propósito claro: profissionais alinhados aos valores da marca se envolvem e entregam melhores resultados.
Quando a comunicação é transparente e a cultura organizacional sólida, nasce um sentimento genuíno de pertencimento e motivação coletiva.
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