Diariamente estamos sujeitos a distrações. Contudo, perder o foco com constância é um problema para os estudos e o desempenho no trabalho. Para compreender quais aspectos estão afetando os jovens, o Nube - Estagiários e Aprendizes realizou uma pesquisa, em seu site. Os dados foram coletados entre os dias 4 e 15 de novembro de 2024, com uma amostra de 5.291 participantes, de 15 a 28 anos. Confira os resultados!
A maioria se distrai com constantes interrupções!
Para a maioria dos entrevistados (32,30%), as interrupções constantes atrapalham a concentração. Ainda, 3,76% dos respondentes, veem muitas reuniões como uma dificuldade. Para Seme Arone Junior, presidente do Nube, no meio corporativo, por exemplo, a dinâmica do time é essencial para evitar essas ocorrências. “As conferências espontâneas acontecem, mas com frequência, podem interferir no foco dos funcionários. Por isso, é fundamental planejá-las junto à equipe. No escritório, verifique a disponibilidade do colega antes de solicitá-lo ou iniciar uma conversa. Além disso, mantenha as pessoas ao redor informadas sobre o seu expediente ou aula, isso pode reduzir o incômodo externo”, orienta o especialista.
O barulho ao redor também interfere na concentração
O barulho em volta também foi uma problemática relatada por 30,60% dos entrevistados. Estar em silêncio absoluto nem sempre é uma possibilidade. No entanto, um local tranquilo para desenvolver as suas tarefas faz toda a diferença. “Quando há necessidade de se concentrar, em casa, é importante ter um lugar mais isolado. Desligar os aparelhos eletrônicos, como a TV e avisar seus familiares, contribui com um espaço quieto. Já presencialmente, não tenha receio de pedir para os indivíduos à sua volta conversarem mais baixo. Ou até mesmo, utilizar abafadores de som, caso seja permitido”, reforça Arone Junior.
O celular não é o maior vilão do foco, mas ainda está entre eles
O celular apareceu em 3° posição o ranking de maiores distratores entre 1.103 (20,85%) dos respondentes. O dispositivo móvel tornou-se um acessório primordial, inclusive utilizado para as atividades laborais e acadêmicas. “O uso do smartphone é um grande vilão do foco. Nele, encontramos conteúdos novos a cada segundo, notificações chamativas e a facilidade de acesso, desvia rapidamente o olhar de quem não tem disciplina. Logo, é fundamental ativar recursos como o modo silencioso, determinar um tempo para verificá-lo e limitar o uso das redes sociais durante o dia”, aconselha o presidente.
Conversas com amigos e as músicas no fone não afetam a concentração com tanta frequência
Apenas 9,20% dos participantes desviavam a sua concentração para conversar com os amigos. “Para os afazeres para dialogar, de fato, pode atrasar uma entrega. As trocas com os colegas são de suma relevância para ampliar as ideias, ser mais criativo e relaxar a mente. Porém, precisam ser feitas de maneira responsável, como nas pausas”, diz o representante do Nube.
Por fim, 3,29% se desconcentravam ao ouvir música. “Essa prática é relativa. Para algumas pessoas ela auxilia a manter a atenção. No entanto, ela não deve atrapalhar as pessoas ao redor. Então, meu conselho é ligar no fone, em volume abaixo, quando for possível”, finaliza o especialista.
Serviço: O que mais tira o foco dos jovens no trabalho e estudo?
Fonte: Seme Arone Junior, presidente do Nube
