A saúde mental dentro das organizações ganhou ainda mais destaque com a pandemia, devido à toda pressão causada na sociedade. No entanto, esse tema já estava em alta mesmo antes da doença, chamando a atenção no meio laboral e criando uma cobrança sobre as empresas. Dessa forma, diversos meios de lidar com esse impasse foram abordados pelas organizações, incluindo, principalmente, a inserção de benefícios extras à jornada dos funcionários. Veja mais sobre esse cenário e como lidar com ele!
A saúde mental em pauta
Desde a crise sanitária, houve o aumento da depressão em 25% em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda, de acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se uma perda anual de 12 bilhões de dias de trabalho devido a problemas nesse âmbito. Um custo de US$ 1 trilhão à economia global.
Para passar por esse contexto desafiador, a liderança precisa estar alinhada às necessidades do trabalhador contemporâneo. No Nube - Estagiários e Aprendizes, por exemplo, há lives de alongamento e meditação ao longo do expediente, visando abranger os colaboradores do presencial e home office. Esses exercícios diminuem a tensão muscular, ativam a circulação, reduzem a ansiedade, o estresse e a fadiga. Ademais, também desenvolvem a consciência corporal. Em aniversário, como presente, cada um ainda tem direito a uma massagem relaxante.
Atitudes corporativas fazem diferença no bem estar do time
Esse tipo de momento de descompressão pode alcançar resultados significativos internamente e ainda destacar a entidade para novos talentos. “A alta performance de uma equipe só é sustentável quando quem a forma se sente bem”, comenta Vanuza Xavier, head de processos da Umanse. Além dessas ações, outras alternativas também são procuradas e brilham os olhos dos times. Assim, a telemedicina, plano odontológico, cursos profissionais, graduação e pós-graduação estão entre os produtos mais alinhados.
Consoante outro levantamento da OMS, o Brasil é o país com maior ocorrência de transtornos de ansiedade em todo o planeta e quase 10% da população sofre com o problema. Tendo em vista essa realidade, algumas instituições disponibilizam aos contratados um acesso a acompanhamento psicológico. “Há um movimento de estarem mais preocupadas com o bem-estar de seus subordinados. Isso faz bem a eles e ao negócio, diminui o turnover e aumenta a fidelidade”, explica a head de Operações da SalaryFits, Maria Eugenia Mapelli.
Benefícios ajudam a atrair e reter talentos
Pensando na permanência das equipes, conforme pesquisa da Creditas Benefícios, apesar de 65% dos RHs considerarem o uso dos benefícios como uma ferramenta para atrair e reter candidatos, 88% acreditavam na possibilidade de melhorar o pacote oferecido. Para Fernanda Zanetti, VP da Creditas Benefícios, esse tópico é um fator decisivo para a escolha do emprego. “É necessário as empresas olharem cada vez mais para essa questão, entendendo como ouvir o colaborador e melhorar os atrativos pode ter um impacto na qualidade de vida, influenciando diretamente no desempenho e produtividade.
Todavia, para as companhias, uma dificuldade tende a ser lidar com os fornecedores, tendo como alternativa a concentração dos produtos em um único. “Isso ajuda tanto no controle, quanto na melhor experiência, com um contato mais direto em casos de dúvidas ou reclamações”, exemplifica a especialista. “Também ajuda na negociação de preços e na oferta de soluções integradas, possibilitando um atendimento direcionado para as precisões”, finaliza Fernanda.
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