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Desigualdade de gênero: como combater? 

Notícia | 29/03/2024

Ana Clara Lima

A igualdade de gênero é um princípio fundamental dentro de uma sociedade justa e equitativa. Mesmo depois de muitos avanços, no ambiente corporativo, ainda persistem desafios significativos dos quais impedem a plena realização desse ideal. Desde disparidades salariais até a sub-representação de mulheres em cargos de liderança, há muito trabalho a ser feito para combater as disparidades nos mais variados setores. Sendo assim, entenda como incentivar melhores ações no cotidiano laboral.

A desigualdade ainda existe!

A avaliação do estudo realizado pelo IBGE, em 2022, revela uma realidade alarmante sobre a desigualdade de gênero no Brasil. As informações destacam diferenças significativas em diversas áreas, abrangendo desde o trabalho doméstico não remunerado até a participação no mercado com remunerações injustas. Enquanto os homens gastam em média apenas 11 horas por semana nessas atividades, elas dedicam cerca de 21 horas semanais, quase o dobro do tempo.

O panorama atual deve-se a preconceitos enraizados dos quais perpetuam práticas discriminatórias. Portanto, é fundamental implementar programas de treinamento e sensibilização para ajudar os funcionários e gestores a reconhecerem e combaterem essas atitudes. “Isso inclui desafiar estereótipos desde cedo, promover políticas de licença parental equitativas e criar ambientes de trabalho inclusivos e igualitários”, pontua Juliana Bertoni, headhunter na Gi Group Holding.

Dessa forma, é essencial investir no aprimoramento dos processos de recrutamento, seleção e promoção para serem baseados no mérito e livres de julgamento. “A Lei da Igualdade Salarial (14.611/2023) é um passo significativo nessa direção, mas é necessário um compromisso contínuo das empresas para garantir a implementação efetiva dessas políticas”, acrescenta Juliana. 

Como promover a devida inclusão?

Segundo o Panorama Mulheres 2023, a representatividade feminina em cargos de presidência ou diretoria executiva no país cresceu de 13% para 17%, entre os anos de 2019 e 2022. Ainda assim, de acordo com a Ipsos, três a cada dez brasileiros não se sentem confortáveis em ter uma mulher como chefe. Nesse contexto, confira cinco dicas para começar a transformação no seu negócio. 

1. Organize o local de fala igualmente entre os gêneros: ter  oportunidades iguais de expressar suas opiniões e contribuir para as discussões não apenas fortalece a representatividade, mas também enriquece as conversas com perspectivas variadas e experiências únicas. No final das contas, essa prática reforça o respeito mútuo e contribui para a construção de ambientes mais colaborativos.

2. Observe possíveis desconfortos vivenciados entre as mulheres: muitas vezes, o grupo pode enfrentar situações de discriminação, assédio ou microagressões no escritório. Por essa razão, é importante estar atento a esses sinais. Isso pode incluir desde comentários inadequados até disparidades de tratamento ou crescimento. 

3. Reconheça e valorize seus posicionamentos corporativos: ao demonstrar um comprometimento genuíno com esses valores e reconhecer as iniciativas e contribuições sobre a pauta, as organizações reforçam sua imagem como empregadores responsáveis, assim como incentivam uma cultura de respeito na qual beneficia a todos os seus membros. “Se não houver inclusão intencional das mulheres nos processos criativo, decisório ou em projetos, dificilmente haverá espaço para a diversidade. Sem ela, não existirá colaboração e portanto, segurança psicológica”, explica Patricia Ansarah, CEO do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP).

4. Ouça suas preferências em termos de inclusão e tratamento: é relevante reconhecer como as vivências e perspectivas podem variar amplamente entre os indivíduos, ou seja, aquilo inclusivo para uma pessoa pode não ser para outra. Portanto, ao dar voz às preferências dos colaboradores sobre as condutas em geral, as companhias podem criar um ambiente mais acolhedor e empoderador.

5. Corresponsabilize o time sobre suas ações: ao incentivar a sensatez do quadro, as firmas reforçam a importância de todos os membros da equipe em contribuir para a promoção do bem-estar geral. Assumir a responsabilidade coletiva, torna a equipe parte ativa na busca por mudanças positivas e duradouras sobre o assunto. “Na era do conhecimento na qual vivemos, a inteligência é coletiva. Ela só ganha vida em ambientes psicologicamente seguros, onde todos se sentem parte de uma dinâmica saudável e colaborativa para lidar com os desafios inevitáveis e alcançar novos patamares de resultados e aprendizado”, conclui Patricia.

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