Os vestibulares representam um importante marco na vida de milhares de brasileiros, sendo o ponto de partida para ingressar no ensino superior. Essas avaliações variam em complexidade e formato de acordo com o país e a instituição e têm o objetivo de selecionar os candidatos mais aptos a seguir uma determinada carreira acadêmica. A aprovação, muitas vezes, é vista como a primeira conquista rumo a uma carreira bem-sucedida. Afinal, estar matriculado na universidade é um dos requisitos para concorrer a uma vaga de estágio.
A graduação se inicia após um bom rendimento nessa prova e culmina com a obtenção do diploma. Essa etapa é fundamental para o desenvolvimento profissional e pessoal. Ela oferece uma base sólida de conhecimentos na área escolhida, bem como habilidades específicas para o mundo corporativo. Essa formação é crucial para o indivíduo adentrar o mercado de trabalho de maneira mais competitiva e preparada.
Essa conquista proporciona uma série de benefícios. Primeiramente, ela amplia o horizonte de possibilidades, permitindo o acesso a cargos e oportunidades melhores. Além disso, oferece um networking valioso, com contatos essenciais no segmento escolhido. Nessa jornada, ocorre o desenvolvimento de questões como pensamento crítico, resolução de problemas, trabalho em equipe e comunicação eficaz. Competências altamente valorizadas pelos empregadores.
Como os brasileiros gostam de estudar?
Com o avanço acelerado da tecnologia, muitas metodologias consagradas em diversas áreas estão passando por transformações. Isso se aplica também à educação, onde a cada dia novas ferramentas surgem, buscando facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Embora esse movimento ofereça uma gama de possibilidades, cada indivíduo possui uma abordagem única para compreender e assimilar conhecimento.
A plataforma Onlinecurriculo conduziu uma pesquisa para explorar como os brasileiros estão adotando diferentes alternativas. Nesse contexto, o levantamento também tentou compreender se os métodos tradicionais de construção de carreira continuam sendo os preferidos. A leitura do conteúdo a ser absorvido despontou como a mais comum, sendo mencionada por 59% dos entrevistados. Em seguida, surge a prática de assistir vídeos explicativos sobre o tema, por 39% dos participantes e a resolução de exercícios relacionados ao assunto, com 31% de preferência.
Além disso, foram mencionadas outras opções, como o uso de aplicativos, citado por 23%; assistir a filmes ou séries relacionados aos temas a serem compreendidos, apontado por 20%; escutar podcasts (17%); e acompanhar influenciadores nas redes sociais, 8%. "De maneira geral, a leitura, considerada uma das formas de estudo mais acessíveis, continua sendo a favorita. No entanto, observa-se uma abordagem bastante atual envolvendo elementos digitais. Ou seja, as pessoas estão integrando a tecnologia, mas as metodologias tradicionais mantêm a relevância", observa a especialista em carreiras da Onlinecurriculo, Amanda Augustine.
Mesmo entre a parcela da população com idade acima de 40 anos, 84% usam essas soluções com frequência. No sentido da jornada laboral, os ambientes acadêmicos ainda são vistos como a rota ideal. Segundo 44%, para algumas profissões, as universidades são e continuarão sendo a melhor opção; 40% consideram a abordagem mais eficaz para todos os setores, enquanto apenas 16% acreditam em caminhos mais assertivos.
Na ótica de Amanda, com o passar do tempo, novas maneiras de construir uma história ganharão mais destaque. "No Brasil, essa possibilidade permanece restrita a uma pequena quantidade de habitantes e, por isso, esses locais altamente prestigiados dificilmente serão substituídos", observa. Ao serem indagados sobre as ocupações com potencial de êxito sem a demanda por uma formação pós-ensino médio, as atividades mais mencionadas foram aquelas relacionadas ao marketing, influenciadores digitais e vendedores.
O Enem 2023 está chegando
O Exame Nacional do Ensino Médio - Enem é a principal porta de entrada para os brasileiros nas faculdades, sejam elas as mais renomadas instituições públicas ou privadas do país. Nesse contexto, o aspirante a universitário deve investir em uma preparação eficaz. Isso implica não apenas em estudar mais, mas também em fazê-lo de forma estratégica e precisa.
Restando menos de um mês para a avaliação, agendada para os dias 5 e 12 de novembro, o estudante precisa otimizar o tempo dedicado à capacitação. Pensando nisso, o diretor do Fibonacci Sistema de Ensino, André Freitas, compartilha algumas dicas cruciais para essa fase decisiva:
Dedique-se à elaboração da redação:
Diferentemente das demais áreas do conhecimento avaliadas no Enem, a pontuação na redação não é calculada pela TRI (Teoria de Resposta ao Item), portanto, o resultado do candidato é absoluto. "Com uma preparação adequada, é possível dar saltos significativos na nota neste item, indo de 740 para 840, por exemplo", afirma Freitas.
Pratique textos com temáticas socialmente relevantes:
É crucial produzir textos abordando temas de relevância para a sociedade, conforme exigido no exame e trabalhar com base no feedback do professor. Nesse contexto, é essencial analisar a matriz de competências da prova, pois ela possui critérios bem definidos, permitindo compreender as razões para não ter atingido a pontuação máxima. O segredo está em atender o solicitado. Não necessariamente precisa ser uma obra criativa ou esteticamente elaborada.
Reconheça os temas fundamentais para cada área do conhecimento:
O aspirante deve dominar os pontos considerados mais simples e básicos, os quais sempre surgem na prova de cada área do conhecimento. Para alcançar esse objetivo, é necessário resolver questões desse modelo ou de edições anteriores. "Nos próximos dias, é um momento oportuno para separar uma matéria por vez e se sentir à vontade com elas", orienta o diretor.
Prepare-se física e mentalmente:
Dado o extenso tempo de duração, a prova pode ser extremamente desgastante. É interessante focar na preparação operacional, realizando simulados com os minutos limitados. Assim, cada um compreende como se adapta a esse formato.
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