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Cuide do lado humano dos colaboradores 

Notícia | 27/09/2023

Rodrigo Barreto

Cada vez mais, os comandantes das empresas focam em cuidar do lado humano de seus colaboradores, estagiários e aprendizes. Principalmente após a pandemia, a relevância desse aspecto ficou mais evidente e passou a ser mais valorizada no mundo corporativo. Afinal, todos os negócios são feitos por pessoas e, para obter bons resultados, elas precisam estar bem para entregar o seu melhor. Logo, é fundamental estar ligado no assunto para promover uma boa experiência a todos os membros, desde estagiários e aprendizes até o alto escalão.

Um ambiente saudável é crucial para o bem-estar e o sucesso de todos os envolvidos. Isso promove uma atmosfera positiva, estimula a produtividade e melhora a qualidade de vida. Além disso, contribui para a retenção de talentos e para o crescimento sustentável de uma organização. Uma das principais vantagens desse fator é o impacto positivo no time. Quando as condições são favoráveis, os funcionários tendem a ter menos problemas relacionados ao estresse, como a síndrome de Burnout, ansiedade e depressão. Isso resulta em indivíduos  mais motivados, engajados e resilientes, capazes de lidar melhor com os desafios diários.

Esse clima também promove a comunicação aberta e eficaz. Uma cultura de transparência e respeito mútuo encoraja os integrantes a compartilharem suas ideias, preocupações e sugestões livremente. Isso contribui para o fortalecimento das relações interpessoais, melhora a colaboração e aumenta a criatividade e inovação. Quando há o sentimento de valorização, todos trabalham com mais empenho e comprometimento. A satisfação impulsiona o desempenho individual e coletivo, levando a um aumento na qualidade das entregas e na conquista de metas e objetivos.

É preciso evitar o esgotamento mental

 

De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento - ABTD, houve uma subida significativa de 34% no investimento em treinamentos no ano de 2022, resultando em uma média anual de gastos de R$ 1.012,00 por colaborador. No entanto, o aprimoramento das habilidades técnicas é realmente a única solução para melhorar o desempenho?

A era da transformação digital trouxe inegáveis benefícios. Muitas das antigas regras sobre o progresso dos negócios já não são aplicáveis e justificam a necessidade de atualização. “Tenho refletido sobre a importância de não apenas focar em cursos, pesquisas de clima, melhorias de salários e benefícios. O aspecto mais crucial é olhar mais profundamente para cada um e prestar atenção em suas emoções”, comenta a sócia da House of Feelings, Lísia Prado.

Segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho - Anamt, aproximadamente 30% dos brasileiros sofrem de exaustão física e psicológica, o equivalente a mais de 26 milhões de cidadãos. Esse fator está ligado à fadiga e pode ser dividido em três estágios: alerta, reestruturação e, por fim, esgotamento. Nessa última fase, a pessoa começa a ter pensamentos negativos, problemas de sono, ansiedade, irritabilidade e experimenta sintomas como dores nos ombros, enxaquecas, alergias e gastrite.

Em tempos de WhatsApp e home office, a fronteira entre o emprego e o lar é tênue, tornando difícil distinguir entre os dois ambientes. “Nosso estilo de vida atual está prejudicando o emocional. Portanto, é necessário cuidar não apenas dos benefícios tangíveis, como um bom vale-alimentação, mas também oferecer apoio. Algumas empresas já possuem Centros de Atenção Psicossocial - Caps ou projetos nesse sentido. A solução também envolve criar programas internos”, destaca Lísia.

O tratamento vai além da terapia. Por meio de técnicas baseadas em neurociência, é possível realizar medidas focadas na exaustão. “Os insights sobre como o cérebro humano lida com mudanças rápidas são úteis não apenas para transformações tecnológicas e econômicas, mas também do ponto de vista dos funcionários. Na verdade, novas técnicas podem ajudar a desenvolver uma nova cultura corporativa”, explica a executiva.

Para ela, é necessário primeiro aliviar a tensão e reduzir as preocupações para abrir espaço às emoções e, no contexto laboral, para conhecimentos inovadores. “Aplicar a psicologia e a empatia criará um paradigma. Essas abordagens podem neutralizar os gatilhos e aumentar a eficácia organizacional”, complementa.

Dar feedbacks assertivos é um passo fundamental

 

O conceito de feedback tem suas origens em teorias surgidas na primeira metade do século 20. No final dos anos 1940, o psicólogo americano Abraham Maslow propôs sua famosa "Hierarquia das necessidades”. A partir dessa ideia, outros estudiosos começaram a explorar a importância da satisfação pessoal e como isso poderia ser alcançado. Em 1954, surgiu a famosa Administração por Objetivos - APO, desenvolvida por Peter Drucker. O termo defendia a relevância de estabelecer metas claras e mensuráveis do time, fornecendo avaliações constantes sobre seu desempenho.

A APO também visa alinhar os objetivos com a estratégia do negócio, otimizando o diálogo e a relação entre gestores e subordinados. Desde então, o feedback tornou-se uma prática comum e é amplamente reconhecido como uma ferramenta valiosa. “Quando o assunto é abordado, raramente se questiona sua validade ou tenta-se associá-lo a indicadores para medir sua eficácia”, afirma o fundador da FM2S, Virgilio Marques.

Existem diversas técnicas utilizadas para comunicar os indivíduos sobre sua atuação, desde abordagens mais gerais até mais individualizadas, levando em consideração diferentes perspectivas. A seguir, Marques dá alguns exemplos:

 

Feedback positivo: reconhece quando há um bom trabalho, sendo uma forma poderosa de motivação para continuar nesse caminho.

 

Feedback construtivo: oferece sugestões para melhorar o desempenho. É importante fornecê-lo de maneira respeitosa e com foco em soluções.

 

Feedback 360 graus: envolve a coleta de opinião de diversas fontes, incluindo todos os níveis hierárquicos. Isso proporciona uma visão mais completa.

 

Feedback contínuo: é entregue regularmente, em intervalos curtos, como semanalmente ou mensalmente.

 

Feedback baseado em metas: concentra-se no progresso em relação a questões específicas estabelecidas.

 

Feedback individualizado: reconhece a particularidade de cada um e adapta o recado.

 

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