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A inserção feminina no mercado de trabalho 

Notícia | 09/08/2023

Laura Pereira

Em geral, as mulheres chegaram depois no mercado de trabalho e sempre encontraram diversas questões ligadas à gênero, indo muito além do salário desigual. Entretanto, com o passar dos anos, a situação tomou outro rumo e hoje essas estagiárias, aprendizes e efetivas se tornaram indispensáveis para o sucesso de qualquer corporação. Nesse sentido, fique por dentro do assunto e entenda o atual cenário! 

Como está o mercado para as mulheres empreendedoras? 

Segundo o relatório Woman In Business 2022, feito pela Grant Thornton Brasil, apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. “Já trabalhei em uma cultura tóxica, talvez você também já tenha vivido essa experiência e definitivamente não é fácil romper e se libertar desse ciclo violento e socialmente aceito nas empresas”, comentou Jéssica Simões, co-fundadora e diretora de relacionamento na Aster. 

Para corroborar, a pesquisa “Woman In the boardroom", realizada pela Deloitte em 51 países e em mais de 10 mil corporações, revelou: as mulheres ocupam apenas 5% dos cargos de CEO (Chief Executive Officer) mundialmente. No país, esse índice cai para apenas 1,2%. 

Além disso, o relatório ainda menciona como empreendimentos com liderança feminina têm, em média, conselhos mais equilibrados em relação à gêneros se comparados àquelas lideradas por homens. “Muitos dos problemas de gestão são frutos da influência unilateral masculina do ambiente corporativo. As empresas foram construídas por e para homens, resultando no desequilíbrio das energias de poder”, pontuou Jéssica. 

Quando tocamos no assunto de iniciar um negócio, segundo um levantamento realizado pelo Sebrae SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) e o Movimento Aladas, 24 milhões de mulheres brasileiras possuem esse desejo, mas 43% não o fazem por medo de falhar. “Ainda encontramos uma prevalência de um paradigma de liderança autoritário, nascido do patriarcado e inspirado na conduta militar”, continuou a estrategista. 

Quer saber mais? Leia também: empreendedorismo feminino: grande força corporativa. 

O empreendedorismo feminino é porta para oportunidades 

De acordo com um levantamento do quarto quadrimestre de 2021, feito pelo Sebrae a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil conta com 10,1 milhões de mulheres à frente de seus negócios, representando 34% dos empreendedores na nação. Isso mostra uma grande mudança de paradigma. 

Consoante à Jéssica, a realidade está mudando mediante à necessidade. “A população feminina entrou no mercado de trabalho somente a partir das duas guerras mundiais, isso aconteceu porque elas se viram em um cenário nunca antes vivido: precisavam sustentar suas respectivas famílias”, explicou.  

Desde então, cada dia mais é possível vê-las ocupando altos graus na hierarquia. “As mulheres assumiram os negócios familiares e alguns cargos dos homens no ambiente laboral, o espaço era hostil e muitas delas se adaptaram à energia masculina para sobreviver a violência”, ressaltou a empresária. 

Assim, o desequilíbrio diminui gradativamente.  “Com o passar do tempo, as mulheres foram se reconectando com sua força interior, entregaram (a)fetividade, não só (e)fetividade quando estavam no comando de um time. Esse olhar maternal trouxe assuntos importantes como bem-estar, clima, direitos trabalhistas, diversidade e inclusão”, contextualizou. 

Por intermédio dessa visão, é possível ter uma dimensão empresarial mais empática e com acolhimento a quem chega. “Pessoas precisam e buscam lideranças com atributos femininos, que se traduzem no cuidado para si e para o outro. O convite do poder feminino é exercer COM o outro e não SOB o outro”, evidenciou. 

Veja também: empreendedorismo feminino: conheça dicas. 

Educação financeira é o principal pilar da independência feminina

Para Cecília Lopes, gestora de marketing da Pilla, é claro como os gêneros operam o dinheiro de maneira diferente. “Obviamente isso não se dá por questões biológicas, mas sim históricas”, afirmou. Dessa forma, o acesso à explicação de palavras como financiamento, crédito, poupança e investimento ficaram, por muito tempo, voltadas apenas aos homens. 

Sendo assim, consolidar a educação financeira feminina não é apenas um avanço didático, mas uma maneira de instruir mais cidadãs para se tornarem seguras em suas tomadas de decisão. “Com mais entendimento de seus objetivos e deixando de ocupar posições vulneráveis, aquelas de resignação”, pontuou Cecília. 

Para se ter uma ideia, uma pesquisa promovida pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (RME), mostrou: 34% do público feminino já sofreu algum tipo de agressão em relações conjugais. Ainda segundo o estudo, 48% delas conseguiram sair desses relacionamentos ao virarem empreendedoras. “Ou seja, a estabilidade financeira nos permite dar um basta em situações desagradáveis”, evidenciou a gestora de marketing da Pilla. 

Outro ponto de destaque é visto quando analisamos o cenário domiciliar, grande parte das mulheres são responsáveis pelas tarefas domésticas, gastando em média 24 horas por semana nos cuidados com a casa e com os filhos. “Em comparação, os homens dedicam cerca de quatro horas nos mesmos deveres. Isso implica na falta de tempo para estudos, especializações e planejamento das finanças”, comentou. 

Além disso, embora já seja um tema muito falado, ainda existe o contrassenso dos salários: o gênero feminino ganha 28% a menos em cargos iguais ao do público masculino. “O meu desejo é ver cada vez mais mulheres e meninas tendo acesso à educação financeira para se tornarem independentes e livres. Ainda há um longo caminho pela frente, mas nós estamos contentes de transformar a realidade financeira de milhares de brasileiras”, finalizou Cecília. 

Curtiu o assunto e quer ler ainda mais? Nós recomendamos: mulheres e empreendedorismo: sucesso nos negócios. 

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