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Como estão as mulheres no mercado de trabalho? 

Notícia | 08/06/2023

Rodrigo Barreto

O tema da diversidade no ambiente corporativo tem sido amplamente discutido nos últimos anos, e é gratificante observar que as coisas estão melhorando. Apesar desse progresso positivo, ainda temos um longo caminho a percorrer antes de atingirmos o ideal. Para alcançar esse objetivo, é crucial que os gestores valorizem o papel das mulheres em todos os níveis da organização, desde as estagiárias até os cargos mais elevados.

O apoio feminino é fundamental

Apesar da disponibilidade de colaboradoras qualificadas para cargos de liderança, as estatísticas revelam um longo trajeto a percorrer em direção a uma maior equidade de gênero em posições de chefia. Segundo a Fortune Global 500, apenas 4,8% das principais empresas do mundo têm executivas no cargo de CEO.

Para a head de Marketing e uma das fundadoras do Do It Girls Club, Brunna Duarte, apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, ainda há diversos obstáculos para elas se posicionarem e alcançarem níveis mais altos. "Isso ocorre muitas vezes porque nosso esforço precisa superar o dos homens para demonstrar competência. Enquanto eles são naturalmente percebidos como competentes, nós precisamos estudar mais e provar nosso valor. Além disso, enfrentamos maiores desafios para arriscar no mundo empresarial, pela necessidade de equilibrar trabalho, casa e filhos em maior medida", explica.

Segundo Brunna, uma mudança nesse cenário requer, primeiramente, um apoio entre o núcleo feminino. "Normalmente, é difícil para uma de nós alcançar o topo e, quando isso acontece, não deseja perder essa posição de forma alguma. Ela teme a chegada de outras e não quer dividir esse espaço. Ela cuida e defende essa posição, pois tem medo de perdê-la", reflete a especialista.

A co-fundadora do Do It Girls Club enfatiza a relevância de demonstrar o contrário. Quanto mais mulheres estiverem em posições de destaque, melhor será para todos. Atualmente, a presença inferior das moças na alta cúpula é muito baixa e resulta em um mercado menos lucrativo e diversificado. Afinal, a inclusão também traz rentabilidade. Além do apoio mútuo, é necessário o desejo de ocupar esses postos importantes. Para ajudar nesse sentido, a especialista oferece algumas dicas:

  • Mantenha-se atualizada. O mercado é dinâmico.
  • Não tente ser uma supermulher. Você é humana, não uma máquina. Priorize diferentes áreas da vida em vários momentos, sem sentir culpa.
  • Reivindique seu lugar à mesa. Se foi convidada para uma reunião, tem competência para estar ali. Nunca duvide disso. Precisamos acreditar em nosso potencial para alcançar cada vez mais sucesso.

As mulheres no mercado de tecnologia

A falta de representatividade feminina no campo da Tecnologia da Informação não é uma novidade. De acordo com estudo da Laboratoria em parceria com o IDB Lab, elas representam apenas 25% dos profissionais de TI no mundo. Esse dado reflete as limitações de acesso para as estudantes com desejo de seguir carreira nessa área.

A crescente dependência da economia global em relação à tecnologia resultou em uma maior demanda por indivíduos capacitados na América Latina, criando uma grande oportunidade para as moças ingressarem em um campo estável e em expansão. Conforme o IDC, o mercado latino-americano do segmento teve um crescimento de 8,5% em 2021, 9,4% em 2022 e expectativa em torno de 12% em 2023. No entanto, existem dificuldades para suprir a demanda.

A escassez de talentos é ainda mais acentuada nos data centers. Nos dados do Uptime Institute, até 2025, a América Latina precisará de mais 21 mil novos trabalhadores, incluindo engenheiros elétricos e mecânicos, técnicos operacionais e especialistas em controle e monitoramento de infraestrutura. Além disso, segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), atualmente, as mulheres representam 35% dos estudantes matriculados em carreiras STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). A oportunidade está madura para mudar esse panorama.

No estudo realizado pela Laboratoria e o IDB Lab, existem oito obstáculos limitantes para o surgimento de novas colaboradoras:

  • Limitações presentes no setor educacional
  • Impacto restritivo dos papéis de gênero
  • Socialização de estereótipos e preconceitos inconscientes em relação ao desempenho das mulheres
  • Falta de equidade na distribuição das tarefas domésticas
  • Ausência de modelos de comportamento, ou "role models"
  • Discriminação contínua no ambiente de trabalho
  • Ambiente de trabalho impedindo o crescimento profissional
  • Crença na estratégia neutra em relação a gênero

Sendo assim, algumas práticas podem ser interessantes para atrair e reter as principais candidatas:

infográfico com dicas para reter as candidatas mulheres nas vagas

Horários e locais flexíveis: muitas ainda precisam equilibrar suas carreiras com responsabilidades familiares. Portanto, oferecer flexibilidade nos horários e no local de atuação pode ser uma medida positiva.

Licença paternidade: é crucial reconhecer o papel do pai e garantir o tempo adequado para se dedicar, junto à mãe, ao filho recém-nascido.

Equidade salarial: embora seja uma questão estabelecida por lei, nem sempre é aplicada efetivamente em muitas organizações. Para eliminar as diferenças, uma abordagem eficaz é a criação de uma política específica sobre o assunto.

Ambiente inclusivo e representativo: as colaboradoras devem ser respeitadas, valorizadas e também representadas, inclusive em cargos de liderança. Estudos, como o realizado pela consultoria McKinsey, mostram como isso eleva a lucratividade.

Portanto, investir no crescimento das brasileiras é fundamental para reter profissionais talentosas e mantê-las motivadas e engajadas. Oferecer treinamentos e oportunidades de progresso na carreira pode ser uma maneira de reconhecer o potencial das mulheres e garantir sua permanência no universo laboral.

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