Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo, os profissionais precisam ampliar suas habilidades e competências para se destacar. Nesse sentido, estudar e adquirir conhecimento são processos constantes de evolução pessoal para chegar ao sucesso. Logo, ter no currículo formações como pós, mestrado, doutorado, MBA e cursos em geral, são ótimas escolhas. Veja agora a relevância de se desenvolver atualmente e o diferencial de capacitações de qualidade.
A procura por aprimoramento tem crescido
Em seis anos, a quantidade de alunos em cursos de pós-graduação MBA e lato sensu praticamente dobrou, passando de 683 mil alunos para 1,35 milhão entre 2016 e 2021, conforme pesquisa do Instituto Semesp. Desses, 90% frequentaram instituições de ensino privadas.
O Master in Business Administration representa uma possibilidade de avançar na carreira e adquirir sabedoria, preparando-se para novas chances e desafios. “É uma maneira de mostrar estar sempre atualizado e engajado em seu desenvolvimento. Representa ainda a oportunidade de melhoria nos rendimentos”, afirma o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro Borraschi.
Para escolher um caminho nesse sentido, o mais indicado é levar em conta a atuação do aluno e expectativas futuras, decidindo inclusive se deseja se especializar na área ou quer adentrar em competências diferentes. “A partir daí é preciso buscar um curso atendendo às suas necessidades por meio da grade curricular. Eu indico ainda conversar com a coordenação para entender se tudo está alinhado com o conteúdo oferecido. Já conversei com pessoas as quais mudaram de ideia na escolha para chegar a resultados mais satisfatórios”, comenta o especialista.
O coordenador aponta como a experiência presencial possibilita presença maior com professores, alunos e outros profissionais, permitindo um networking mais apurado e compartilhamento próximo da jornada. “Em um curso a distância não há esse contato”, pontua.
As capacitações digitais facilitam o contato com o conhecimento
Embora o isolamento social tenha impactado diversos setores no mundo, principalmente nas economias emergentes, ela também trouxe mais alunos para o e-learning. No Brasil, o acesso à educação é fundamental para impulsionar condições socioeconômicas mais abastadas. Um relatório do Banco Mundial aponta como, no país, ter um diploma universitário, no lugar de apenas ter completado o ensino médio, significa, em média, um salário 125% mais alto. Da mesma forma, segundo a ANPEC, quem conclui um treinamento profissionalizante de nível básico ganha, no geral, 37% a mais.
No geral, a elevação das competências e qualificações cria novos postos de ofício por meio da geração de empresas. Da mesma forma, empregos são produzidos indiretamente, por meio do aumento do consumo e das atividades econômicas atribuídas ao acréscimo da renda.
Com 5.568 municípios no Brasil, apenas mil contam com algumas instituições de ensino oferecendo cursos EaD. Os outros, cerca de 4.500 territórios, ficam desassistidos por esse formato. Por isso, é fundamental ampliar a oferta para ampliar o acesso à sabedoria nessas regiões.
Recentemente, em janeiro deste ano, uma pesquisa realizada pela Educa Insight, apontou como 69% das pessoas pretendendo se instruir nos próximos 18 meses, querem começar à distância. Outro dado, é a pesquisa do Design Lab, mostrando 70% dos estudantes da Pravaler utilizando o smartphone para participar das aulas. Assim, 73% informaram usar o celular como um tipo de material escolar. Apesar disso, 10% usam o aparelho móvel pois não possuem notebook próprio e 40% não dispõe de computador de mesa.
As mulheres nesse cenário de capacitação
Aumentar o acesso à educação on-line para grupos femininos tende a aprimorar suas possibilidades econômicas e ajudá-las a entrar em novas carreiras, de acordo com um relatório produzido pela Corporação Financeira Internacional (IFC). Conforme o estudo, 40% de quem aprende remotamente produz ganhos para a economia e podem agregar até US $14 bilhões em valor a área globalmente até 2026.
A pesquisa "Mulheres e o Ensino Online em Mercados Emergentes", desenvolvida pela Coursera e a Comissão Europeia, analisa os dados da plataforma para quantificar a participação delas nessa busca por sabedoria, identificar barreiras para uma maior inserção e oferecer recomendações para os setores público e privado visando aumentar os resultados ao longo da vida.“Elas estão no centro dos esforços de recuperação após a pandemia da Covid-19. As perdas de empregos para as latino-americanas foram 2,5 vezes maiores se comparado com os homens”, explica Juan Gonzalo Flores, country manager da IFC México.
Cerca de um terço das alunas entrevistadas disseram ter encontrado um novo emprego, abriram um negócio ou melhoraram seu trabalho ou desempenho nos negócios depois de fazer capacitações virtuais. Nesse contexto, 22% viram uma elevação em sua renda, quase 40% das quais relataram um aumento de 10% ou mais.
Durante a pandemia, a participação delas no ensino remoto globalmente saltou de uma média de 39% nos três anos anteriores para 45% em 2020 e 2021. Quase todos os estudantes disseram pretender continuar nesse modelo (75%) ou em formato misto (24%) após a expansão do coronavírus. É importante destacar, também, populações carentes e sem muitas opções de acesso, às quais enxergam nessa maneira algo mais acessível quando pensam no presencial.
Enquanto na América do Norte e na América Latina as mulheres representam aproximadamente metade dos discentes, globalmente há lacunas. Elas representam apenas 32% dos acadêmicos na África, 34% no Oriente Médio e 39% na Ásia-Pacífico. Um dado alarmante também chama a atenção: 45% delas disseram ter de adiar ou interromper os estudos se tivessem de transferir esses ensinamentos para uma presença física e, quase metade dos pesquisados relatou ter baixa renda.
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