Suas campanhas de marketing digital estão em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais? Hoje em dia, esse deve ser um ponto de atenção para as entidades, pois até as coisas simples, como se comunicar com os usuários, precisam de todo cuidado possível. Felizmente, a tecnologia nos disponibiliza facilidades de ponta para administrar as publicidades dos negócios on-line sem problemas com a justiça. Sendo assim, fique por dentro do atual cenário das ações empresariais!
A conformidade das campanhas
De acordo com a pesquisa Panorama de Proteção de Dados Pessoais no Brasil, divulgada no início de 2023, apesar das dificuldades, mais de 94% das entidades levantadas já estão tomando providências para se enquadrar na nova legislação. Dentre elas, 4,4% acreditam na conclusão da adaptação somente no próximo ano e 3,8% ainda nem começaram a estabelecer novas políticas de proteção de dados.
Nesse sentido, as entidades precisam do consentimento dos users para dialogar e lidar com seus registros individuais de forma protegida. “Esse tipo de ferramenta auxilia as organizações na coleta de dados primários, permitida pela lei quando consentida pelo indivíduo, ajudando-as a realizar uma comunicação direcionada ao seu cliente, além de aumentar sua base de usuários”, comenta Patrick Marquart, especialista global em automação de mobile marketing.
Além disso, é relevante o fornecimento de autorizações para configurar de acordo com a base de preferências de um determinado perfil. “Com eles, as instituições também podem incluir opções de cancelamento de assinatura em todas as comunicações, com páginas prontas encaminhando o internauta para esse fim. Essas soluções garantem a conformidade com a LGPD e qualquer outra norma correlata, como a europeia GDPR, para as lojas virtuais poderem focar seus esforços nas vendas”, complementa Marquart.
Dicas para investir no marketing!
Segundo a Pesquisa Maturidade Digital e Vendas no Brasil, 94% das organizações escolheram o Marketing Digital como estratégia de crescimento. Dentre as companhias levantadas, apenas 5,5% delas assumem divulgar suas marcas unicamente mediante a publicidade tradicional e eventos. Nesse contexto, o setor está em alta pelo território nacional e é preciso estar preparado para essa nova realidade. Pensando nisso, elencamos dez tendências especialmente para quem entende a relevância dessa área na atualidade! Veja!
A Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina vieram para ficar: significativa parcela das campanhas dispõem de um ou mais recursos dessas tecnologias, seja na otimização da publicação de uma mídia programática ou no algoritmo do Google Search. Logo, a função do profissional de marketing é cada vez mais pensar na estratégia e menos, em detalhes como valor de lance, palavras-chave e canais a serem segmentados. “Essa tendência deve se fortalecer ainda mais, além de gerar novas oportunidades como mais conteúdos criados por máquinas e uma rotina de otimização cada vez menos manual”, pontua Bruno Campos de Oliveira, CMO da ADSPLAY.
A pesquisa por voz relacionada ao SEO: conforme um estudo da Ilumeo Data Science Company, em 2022, um a cada quatro brasileiros já usam assistentes de voz todos os dias. Enquanto isso, a quantidade de pessoas com acesso a esse recurso subiu de 87% em 2020 para 91% em 2023. Com a elevação de textos sendo digitados por máquinas, após interpretarem um áudio, será preciso rever a estrutura do SEO, tendo em vista a diferença da linha de raciocínio nesses dois tipos de busca.
O 5G permitirá experiências mais imersivas: os principais proveitos da nova banda larga são a densidade e velocidade, das quais passaram por uma evolução brutal em comparação com as gerações anteriores. “No 3G eram necessárias 26 horas para se baixar o filme ‘Guardiões da Galáxia’. Esse tempo caiu para 6 minutos com o advento do 4G e agora poderá ser feito em apenas 3.6 segundos. Já na densidade, uma conexão 5G consegue conectar um milhão de dispositivos em um espaço de apenas 38 centímetros quadrados. Sabe quando nosso celular não pegava direito em um show? Esses dias podem ficar no passado”, reforça o especialista.
O Marketing de influência continuará forte: os perfis menores, mas com alto engajamento estão se tornando cada vez mais vantajosos. Com o grande uso simultâneo de redes sociais como TikTok e Instagram, também será normal ter grupos de influencers dos quais vão melhor em determinada plataforma em relação às demais, Além disso, estratégias de media for equity no qual as personalidades emprestam seus nomes para lançar produtos em troca de participação no negócio também deve ter um aumento considerável.
O crescimento do VR e AR no Metaverso: a agilidade da Internet e tecnologia permitirão a criação de experiências digitais cada vez mais imersivas. Com a expansão desse universo, teremos mais metaversos sofisticados com suas regras de convivência, economia própria e até mesmo modelo de publicidade.
A ascensão dos vídeos: sejam verticais ou horizontais, as filmagens são essenciais nas campanhas de marca. “Não é de hoje a frase de Bill Gates em 1996 sobre "content is king" ser uma máxima absoluta. Portanto, marcas a fim de se manter relevantes vão precisar criar cada vez mais conteúdo. Sejam sozinhas, seja por meio de creators parceiros. O vídeo é a melhor maneira de se fazer isso”, complementa Oliveira.
A automação e personalização como aliadas: com o mundo tech evoluindo, veremos ainda mais ofertas de mídia digital entregando os três pilares: personalização, automação e escala. Isso possibilita estratégias mais sofisticadas, assertivas e proporcionadoras de resultado.
A integração cross-channel em alta: antes, fazer marketing 360 era considerar todos os possíveis canais e pontos de contato com o cliente. Hoje, é comum a integração de múltiplos meios em uma mesma plataforma - como a programática. Por essa razão, veremos cada vez mais campanhas integrando display, mobile, áudio, video, games e outros formatos
Os chatbots trabalharão 24/7: hoje, queremos respostas mais rápidas e precisas para nossas dúvidas, não importa o dia e horário. Entretanto, entendemos como o atendimento humano nem sempre pode estar presente. Por conta disso, teremos diálogos mais inteligentes para interagir com o público.
A transparência e ética digital ainda mais valorizada: as leis de proteção de dados trouxeram um novo olhar sobre como devemos trabalhar digitalmente. “Elas foram só o começo de uma série de mudanças das quais devem ocorrer nos próximos anos com mais regulamentações focadas na privacidade, garantia de direitos pessoais e proteção em mercados pouco ou nada regulamentados”, finaliza o CMO da ADSPLAY.
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