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Burnout: um problema de anos 

Notícia | 20/02/2023

Carolina Amaral

O formato de trabalho atual, com telefones e dispositivos eletrônicos conectados o tempo inteiro, costumam gerar um estresse e esgotamento mental antigamente não existente. Para acompanhar as mudanças nas relações de trabalho, desde janeiro de 2021, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu o Burnout como uma doença crônica associada a fatores com o poder de influenciar o estado de saúde. Logo, é importante conhecer bem o assunto, sintomas e causas, para se atentar a gravidade e atingir um melhor bem estar. Faça isso agora!

 

O que é Burnout e quais as mudanças desde a posição da OMS?

Recentemente, fez um ano da oficialização da doença como uma síndrome ocupacional e, dentre as principais mudanças, o direcionamento técnico para o diagnóstico chama a atenção. “Antes, tudo era tratado como um quadro depressivo ou de estresse. Agora, com a inclusão de critérios específicos, realizar uma decisão clínica com um plano de tratamento assertivo fica muito mais direcionado”, comenta Karen Valeria da Silva, coordenadora de psicologia da Docway. 

Em sua classificação, é definido como uma síndrome multifatorial, ou seja, um conjunto de sinais identificáveis a esse problema, incluindo estresse, depressão, diminuição da autoestima, ansiedade e falta de produtividade, sempre ligados ao ofício. "Os sintomas podem repercutir em diversos âmbitos da vida, mas em análise aprofundada durante o psicodiagnóstico é possível perceber o papel do ambiente de trabalho no desencadeamento ou potencialização dos mesmos”, explica a especialista.

 

O contexto no mundo empresarial

No universo corporativo, a preocupação também avançou. “A pandemia já havia acendido um sinal de alerta para as doenças relacionadas com a saúde mental. Com a introdução do Burnout no CID, essa preocupação tornou-se mais evidente nas empresas, visto como agora faz-se uma conclusão mais precisa, impactando em uma série de questões, como a produtividade do colaborador, um período de afastamento, ou até mesmo implicações jurídicas caso haja tratamento com respeito e seriedade”, aponta Karen.

Em uma sociedade com os consumidores exigindo cada vez mais das marcas a serem agentes de mudança, essa temática se destaca na comunicação e muitas entidades estão integrando esse objetivo à sua cultura. Por isso, é relevante cada estabelecimento encontrar seu próprio aspecto de uma abordagem exclusiva, legitimando e apresentando-a um discurso totalmente confiável e valioso para o público.

Nesse sentido, algumas atitudes podem contribuir para uma prevenção do adoecimento psíquico, de acordo com a médica Gisele Abud. Logo, ela destaca 11 ações essenciais:

  • Tenha uma rotina de cuidados com a saúde física por meio da prática de exercícios;
  • No serviço ou em casa, cumpra uma demanda por vez sem se cobrar rigorosamente;
  • Invista em uma alimentação equilibrada;
  • Faça atividades de meditação, relaxamento e atenção plena;
  • Agradeça pelos acontecimentos de alegria do dia a dia e comemore conquistas;
  • Priorize o sono com ciclos de pelo menos 8h por noite;
  • Evite uso de bebidas alcoólicas e outras drogas;
  • Diminua o tempo de navegação na Internet, principalmente redes sociais;
  • Leia livros, ouça músicas, assista filmes;
  • Invista nos relacionamentos com familiares e amigos;
  • Se precisar, busque ajuda de profissionais (psicólogos e/ou psiquiatras).

“Assim como os adoecimentos físicos, o mental pode ser evitado com a realização de exames de rotina, dentro do pacote de check-up anual. Precisamos incluir esse bem estar em nossas prioridades”, finaliza a médica.

Contudo, a situação ainda tem muito para se aprimorar em sociedade. “Já começamos a quebrar o paradigma cultural brasileiro de resistência e preconceito com tratamentos psicológicos, mas os números mostram como precisamos ir além”, sugere Karen. Em uma visão organizacional, ações preventivas e de promoção da saúde são muito mais baratas se comparado a possibilidade de perder um funcionário, além de serem um chamariz para novos colaboradores talentosos. “Hoje, muitos trabalhadores já buscam esse cuidado e preocupação como o valor de um local com desejo de atuar. Desenvolver isso internamente pode ajudar a firma a atingir maior satisfação e, também, alcançar um melhor posicionamento de mercado”, pontua a psicóloga.

 

As circunstâncias da saúde mental no Brasil

No último mês aconteceu no Brasil o chamado Janeiro Branco, um movimento social, dedicado à conscientização dos cuidados com a saúde mental e emocional. A escolha desse período foi pensado como um símbolo de recomeço e novo ciclo, devido a ser a primeira etapa de um ano iniciado, inspirando as pessoas a refletirem sobre suas vidas e objetivos desejados. O tema de 2023 foi “A vida pede equilíbrio” e tinha como objetivo estimular a sociedade a adotar hábitos mais saudáveis, contribuindo para uma melhor condição psicológica.

De acordo com a OMS, a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano de expansão do coronavírus. “São apontados como o mal do século. A rotina intensa dos indivíduos já era um agravante, então veio a pandemia e muita gente precisou se isolar, mas isso gerou empasses psicológicos”, explica a médica.

Gisele atua como diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, em Santos (SP) e, de acordo com ela, surtos psicóticos estão entre os principais atendimentos de urgência e emergência na UPA, a qual pertence à rede pública de saúde da Prefeitura da cidade e é gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde. “Os pacientes chegam, são medicados e encaminhados para avaliação psiquiátrica. Se for o caso, os levamos para serem acompanhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)”, esclarece. 

No geral, esse tema é, atualmente, uma das maiores preocupações da sociedade e ocupa o segundo lugar entre as grandes dificuldades na área hospitalar, superando até mesmo o câncer. Logo, 58% da população mundial diz pensar frequentemente em seu estado de satisfação com a vida. De acordo com o Ipsos Global Health Service Monitor 2022, o assunto já ocupa o segundo lugar entre as preocupações de saúde global, atrás apenas da própria Covid-19. No relatório 'A saúde mental como propósito de marca' elaborado pela LLYC, foram analisados quatro aspectos relacionados ao tópico com o intuito de auxiliar diferentes marcas a se relacionarem com seus públicos por meio de sua essência. 

 

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