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Brasileiros têm baixo conhecimento em disciplinas básicas 

Notícia | 16/02/2023

Rodrigo Barreto

O Brasil enfrenta diversos problemas para encontrar profissionais capacitados para executar as demandas da atualidade. Grande parte desse contexto se deve a baixa qualidade de ensino na formação desses indivíduos. No cotidiano, é possível enxergar a necessidade de uma mudança na estrutura educacional do país.

Segundo um relatório da plataforma de ensino Suas Aulas Particulares, ciências exatas e línguas são o “calcanhar de Aquiles” de muitos. Por isso, essas disciplinas encabeçam a lista das mais procuradas para aulas de reforço escolar. Na categoria Ciências, com 54% das buscas, as mais desejadas são Matemática, Química e Física. Essas áreas preparam a mente para o pensamento crítico e a abstração e, nos dias de hoje, são muito exigidas nas profissões focadas em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Em relação à Línguas, com 46%, o inglês e o espanhol possuem maior destaque, sem deixar de lado outros idiomas, como o japonês ou o francês. Afinal, não é segredo para ninguém como essa competência abre portas para novas oportunidades em diversos ambientes de trabalho.

No entanto, segundo pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios - Nube, o português é o maior obstáculo para os gestores realizarem contratações. Afinal, 83,5% dos candidatos a vagas de estágio e aprendizagem são reprovados em processos seletivos por apresentarem conhecimento gramatical insuficiente.

A matemática no contexto profissional

Muitas pessoas carregam um certo preconceito e medo da matéria. Contudo, isso não é preciso. "A matemática exige um pouco mais do aluno, pois lida o tempo todo com raciocínio, lógica e criatividade para a resolução de problemas. Embora envolva fórmulas e cálculos, não pode ser estudada e absorvida em forma de ‘decoreba’”, explica o professor Ferretto, maior influenciador da área na América Latina.

Para ele, é natural alguns jovens terem maior dificuldade. Entretanto, isso não significa uma incapacidade para aprender. “Muitos estudantes tinham esse impasse e, agora, comentam em meus vídeos como enxergam de outra forma. Para alguns, inclusive, essa passou a ser a disciplina favorita. Por isso, não se pode desistir nunca. É preciso buscar o conhecimento e o melhor método para cada um”, diz.

Segundo levantamento realizado pela plataforma de reforço escolar TutorMundi, 39,8% dos brasileiros matriculados nos ensinos fundamental e médio relatam algum tipo de dúvida relacionada ao assunto. De acordo com o estudo, língua portuguesa e física também trazem dificuldade no aprendizado, com 18,4% e 12,6% respectivamente.

Ainda conforme a pesquisa, outras importantes esferas do currículo escolar são “pedras no sapato” dos discentes: química (9,5%), história (6%) e redação (4,5%). Embora em menor frequência, biologia (3,5%), geografia (2,8%), inglês (1,4%), espanhol (0,9%) e filosofia (0,6%) também aparecem no ranking.

Sobre as dúvidas matemáticas, 12,6% dos entrevistados possuem análise combinatória e probabilidade como o maior obstáculo, enquanto 5,9% revelam maior adversidade com a resolução de Mínimo Múltiplo Comum - MMC e Máximo Divisor Comum - MDC e 5,2% com as quatro operações fundamentais. Já em língua portuguesa, 24,3% relatam menor assimilação em interpretação de texto, 19,4% com gramática e 5,74% com concordância verbal e nominal.

Anualmente, cerca de 20 milhões de matriculados no ensino médio participam da Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas - OBMEP. Entretanto, o número positivo é ofuscado quando apenas 5% de quem se forma na escola pública possui um bom aproveitamento. O Brasil está nas últimas posições da avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos - Pisa, em 69º entre 79 países.

Esse recorte faz parte de um estudo inédito para o livro “Declare Independência - Como a matemática muda vidas no Brasil”. A publicação tem o objetivo de alertar a sociedade sobre o sério risco de ter um "apagão" de mão de obra qualificada, caso políticas públicas não sejam revistas com urgência. Idealizado pelos empresários do âmbito financeiro Tiago Piassum e Thales Nóbrega, a obra é uma co-autoria do jornalista Leão Serva. A iniciativa partiu da necessidade de uma startup onde os executivos são sócios fundadores em contratar colaboradores.

Segundo Piassum, há uma falta preocupante de talentos no mercado para suprir as vagas disponíveis. “Há demanda de profissionais com essas habilidades nos mais diversos setores da sociedade. O mais crítico talvez seja a tecnologia", destaca. Construção civil, setor financeiro e até jornalismo podem entrar em colapso na próxima década.

Eles sugerem três passos essenciais: planejamento, conscientização e engajamento social mediante parcerias. O primeiro item requer estabelecimento de metas de curto e médio prazos visando a formação de pessoas com a qualificação desejada. A valorização do ensino por todas as maneiras e a orientação são cruciais.

No entanto, a mudança não ocorrerá apenas pelo sistema convencional. É importante mobilizar toda a sociedade nesse esforço, ampliando a quantidade de futuros potenciais, elaborando mecanismos de desenvolvimento e incentivos econômicos para isso. "Não é uma jornada fácil, mas é o único caminho para na era do conhecimento", define Serva. Para ele, é possível reverter o atual cenário. Dessa forma, existe a necessidade de olhar o problema e detectar uma solução. Isso começa quando essa evolução passa a ser uma prioridade para todas as lideranças do país. “A educação deve ser um anseio de cada um de nós”, complementa o jornalista.

O inglês se torna cada vez mais necessário

O ser humano é capaz de formar novas rotas durante a vida, independentemente da idade. A plasticidade do cérebro tem destaque quando, sobretudo, se adquire um novo conhecimento, consolidando, dessa forma, alguns comportamentos e ligações entre neurônios. Isso é comum em situações de aprendizagem, como estudar outro idioma ou começar a trabalhar em uma nova área. “Com a tradução, por exemplo, você coloca a mente em um estado de exercício e o benefício é totalmente cognitivo”, explica o coordenador pedagógico da Minds Idiomas, Rodrigo Berghahn.

De acordo com o Instituto Universitário de Geriatria de Montreal, no Canadá, idosos monolíngues precisam ativar um maior número de regiões cerebrais para realizar a tarefa de se concentrar na informação visual de um objeto, como a cor dele, especialmente as coordenadas pelo córtex pré-frontal, justamente o mais vulnerável ao envelhecimento.

Já os bilíngues fazem a mesma ação sem precisar recorrer a essa área, ou seja, eles têm uma maior eficiência para resolver problemas. “Com essa prática, a comunicação entre os neurônios acontece de forma mais rápida, influenciado na plasticidade e criações de novas conexões, possibilitando até a formulação e ligação melhor das ideias”, acrescenta Berghahn.

Portanto, a educação é determinante para a formação dos futuros profissionais. Dessa forma, daqui alguns anos, veremos o resultado diretamente refletido no dia a dia empresarial. Quer saber mais sobre os assuntos em alta? Em nosso site são publicados conteúdos todos os dias sobre o mundo corporativo. Se você está em busca de um estagiário ou aprendiz para fortalecer ainda mais o seu negócio, entre em contato com o Nube!

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