A possibilidade de contar com a ajuda da tecnologia, desde as tarefas mais simples, até as mais complexas, facilita bastante as atividades dos colaboradores nas organizações. Desse modo, na era da personalização dos produtos e serviços, devido à grande variedade de opções, da conectividade como forma de superar a distância física, onde a Inteligência Artificial (AI) é usada para automatizar tarefas, as empresas ganham em termos de produtividade, devido à união de ferramentas como a AI aliada a bancos de dados. Logo, devido a valorização do campo em questão, a carreira no ramo de TI também passou por maior reconhecimento. Por essa razão, seguir esse caminho tem sido uma ótima alternativa para muitos, veja porque!
O desenvolvimento tecnológico e seu campo de atuação
O universo tech chega aquecido para 2023, e, desenvolvedores front-end, por exemplo, serão os profissionais mais buscados pelas empresas, segundo levantamento da Robert Half. No entanto, o mesmo estudo mostra como quase 70% dos recrutadores acreditam ser cada vez mais desafiador encontrar especialistas suficientemente qualificados.
“O mercado está se ajustando e voltando aos poucos a um ritmo equilibrado após as mudanças dos últimos dois anos. Ainda assim, tem muito espaço para ajudar profissionais migrando entre áreas a construir seus projetos e alavancar sua carreira”, comenta Joel Backschat, CIO do Grupo FCamara. Ele aponta como esse setor é um dos mais procurados na hora da migração. “Independentemente se a pessoa decide permanecer na área ou não, sempre acaba sendo uma experiência enriquecedora”, diz.
Uma área em ascensão para se inserir
As instituições estão se digitalizando mais rápido e, nessas circunstâncias, ter vivências no currículo envolvendo inovações se torna um diferencial. Programas de formação, por exemplo, contribuem para essas oportunidades. “Eles auxiliam as pessoas não só a conseguir o primeiro emprego na esfera, mas também mostram os pontos a se estudar, quais fatores comportamentais são diferenciais e abrem a porta para o dia a dia da entidade. Participar dessas iniciativas ajuda a entender o funcionamento dos locais e encurtam o tempo de entrada nesse campo tão almejado”, explica o CIO.
Pensando nisso, o executivo apontou três dicas de ouro para quem quer iniciar a carreira na área de TI. Confira:
Seja flexível: esses ambientes são cercados de modernização constante e uma mente aberta, com vontade de aprender e aceitar cenários e opiniões diferentes é essencial. “É importante deixar explícito na hora do recrutamento como você é aberto a opiniões contrárias”, explica.
Invista no seu futuro: por ser um campo de renovação e rotatividade constante de conhecimento, estar por dentro de tudo é crucial para não ficar para trás. “O estudo consistente é uma necessidade real no mundo da tecnologia. É fundamental separar um tempo saudável para estar sempre atualizado. Experimente dedicar um dia da semana para focar em aprendizados sobre as novidades do setor”, indica Joel.
Você não trabalha sozinho: a integração dos times é uma parte essencial do ofício e, por essa razão, saber realizar as tarefas em união com os colegas é uma peça chave para a contratação. “Todos nessa esfera precisam ter uma comunicação muito ativa. A ideia de um desenvolvedor trabalhar afastado de tudo e de todos ficou no passado. Os desafios são grandes demais para apenas uma pessoa lidar, a carga cognitiva é alta e demanda a ser compartilhada. Assim, se você souber apresentar na entrevista como atua em conjunto com colegas, e claro, colocar isso em prática no dia a dia, com certeza terá resultados satisfatórios”, finaliza Backschat.
A evolução tecnológica do último ano
Algo antes considerado apenas um auxiliador da vida humana, hoje em dia é quase primordial. Máquinas deixaram de ser apenas estações de manufatura para se tornarem sistemas cada vez mais automatizados, responsáveis por produzir, interpretar, fazer a previsão e entrega. Com a evolução de novas informáticas, há sempre dados disponíveis, computação em nuvem, gerenciamento de segurança e Internet das Coisas, levando novas possibilidades produtivas, as quais nos fizeram mudar a forma como interagimos com a esses recursos, pois estamos rodeados deles.
Com o surgimento da Internet das Coisas (IoT), a comunicação entre sistemas, dispositivos e pessoas tornou a autonomia e o monitoramento geral das ações gradativamente mais real, fornecendo informações mais confiáveis, com recursos totalmente utilizados. Essas vantagens levam as organizações a investir nisso. Segundo pesquisa “Agenda 2022”, feita pela Deloitte, nove de cada dez estabelecimentos pretendem aumentar ou manter os investimentos em artigos tech.
A adaptação a essa transformação digital
No entanto, adaptar-se a este processo e colher seus benefícios requer enfrentar alguns desafios. “Os administradores podem questionar a implementação de ferramentas técnicas e o investimento nesses recursos. Outro ponto fundamental é treinar os funcionários para acompanhá-los. Algumas organizações podem lutar para serem mais flexíveis na implementação de suas tecnologias, porque têm uma abordagem mais resistente à mudança; em outras palavras, para uma companhia fazer parte da transformação digital, ela deve estar conectada à inovação”, comenta Sylvio Herbst, diretor comercial da 5F Soluções. Logo, as organizações precisam considerar o empreendedorismo e como essa iniciativa responderá aos novos resultados ou adotará um modelo operacional de startup.
Para as alterações virtuais realmente aconteçam, é necessário contar com a experimentação. Os funcionários devem ser encorajados a mudar de ideia e sugerir alterações. Liderar isso significa colocar o on-line no centro de tudo, desde a tomada de decisões até novos canais de venda, campanhas e estratégias de relacionamento com o cliente. “Não é mais sobre negócios; agora, eles estão nesse universo. Independentemente do setor, as entidades precisam estar conectadas ao mundo da transformação e essa conexão vai além do papel essencial das redes sociais e aplicativos”, explica o especialista. O objetivo desse processo é aumentar a produtividade, consolidar e eliminar etapas, simplificar procedimentos e atender melhor a cadeia produtiva. Essa conversão já é uma realidade para muitos, por isso é imprescindível se preparar para o futuro com ela.
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