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Quem não adotou o ESG está atrasado 

Notícia | 30/11/2022

Rodrigo Barreto

O universo corporativo sempre está em atualização e transformação. Além de buscar práticas para aumentar o faturamento, as empresas também precisam se adaptar às tendências da sociedade. Nos últimos anos, esse movimento foi intensificado e as mudanças foram bruscas. Uma das mais famosas é o ESG. Sendo assim, os gestores devem se manter ligados no tema para não serem ultrapassados e conquistarem os melhores aprendizes, estagiários e funcionários no mercado.

O que é ESG?

infográfico descrevendo dados sobre o ESG segundo duas pesquisas

Após a COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em 2021, a agenda ESG (Environmental, Social and Governance) passou a ser ainda mais discutida nas corporações em todo o planeta. De acordo com pesquisa da Bloomberg, o montante mundial de investimento ligado a essas iniciativas em 2020 chegou a 38 trilhões de dólares e, em 2025, a previsão é de alcançar 53 trilhões de dólares, representando um terço dos ativos.

No entanto, essa dedicação para as questões ambientais, sociais e de governança ainda não são consideradas de extrema importância nas companhias. Segundo estudo do Instituto FSB, 79% das organizações brasileiras consideram esses assuntos relevantes e os incluem nas estratégias de negócios. Contudo, a porcentagem caiu para 31% quando se transformaram em metas e, ainda, para somente 15,5% quando se fala em Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Além disso, somente 3% delas relacionam a remuneração dos executivos a todo esse contexto. “Diante desse resultado e por observação direta, considero o discurso longe da prática”, diz a professora da Certificação em ESG na pós-graduação da FAE Business School, Claudia Machado. Para ela, isso não está diretamente atrelado às metas. “Um grande caminho já foi percorrido, mas há muito mais para ser feito ainda”, analisa.

Segundo levantamento da consultoria PwC, com 78 das 81 integrantes do Ibovespa, 31% não adotam propósitos nesse sentido. Por outro lado, foi apontado como positivo o fato de 85% delas exporem informações para o público. Conforme o relatório, “o desafio é tornar esses dados críveis, comparáveis e verificáveis”.

"Environmental" destaca, por exemplo, as responsabilidades das instituições com resíduos sólidos e desmatamentos. Faz diferença, então, se aplica recursos naturais ou se reduz a emissão de carbono na atmosfera. “Social” significa compromissos com as pessoas envolvidas no seu empreendimento, desde investidores e clientes até a comunidade do entorno, entre outros. Por fim, “Governance” envolve a forma como as entidades são comandadas e a sua transparência (auditorias, políticas anticorrupção, direitos trabalhistas, etc.).

Em relação a quantidade de colaboradores atuando por essas causas, Claudia considera baixo. “O número é infinitamente menor, comparando com o potencial. Se cada gestor implementar estratégias e tiver um membro para isso em seu quadro, há um terreno enorme de vagas a serem ocupadas no mercado. Uma gigantesca demanda latente”, observa.

Esse indivíduo é responsável por auxiliar o local a se tornar cidadão e zelar pelos negócios em conjunto com esses aspectos. “As faculdades e universidades têm um papel essencial de preparar os estudantes para trabalharem com os desafios da área. Por meio de metodologias ativas, privilegiando a prática dos conceitos estudados, focam na construção das habilidades desse jovem”, comenta a professora.

A importância do ESG nas corporações

Apesar de ganhar relevância recentemente, essa concepção teve origem na década de 70, sendo desenvolvida a partir de um outro termo: Socially Responsible Investing (SRI). Na época, os investidores começaram a tomar consciência sobre a importância de considerar a preocupação social das companhias e fundos nos quais aplicavam seu dinheiro.

Com isso, criaram o SRI, como uma métrica para indicar quem efetivamente atuava nesse aspecto. Em 2005, houve a troca da sigla. “Hoje, os empresários já entenderam como essas questões são essenciais tanto para protegê-los de riscos futuros, como para trazer mais produtividade. Isso acontece por meio de fatores diversos como aumento da proposição de valor ao colaborador, fidelização dos clientes, economia, garantia de ética nas negociações e muitos outros pontos tangíveis e mensuráveis”, explica a diretora de recursos humanos da MetLife Brasil, Daniela Dall´Acqua.

Algumas características estão diretamente relacionadas ao RH, particularmente como a organização se relaciona com os seus funcionários, englobando tópicos como equidade salarial entre gêneros, diversidade e inclusão desde o processo de recrutamento, combate ao assédio no ambiente de trabalho, entre outros.

Além disso, as ações precisam extrapolar as paredes do escritório e envolver toda a cadeia produtiva, incluindo consumidores, fornecedores e acionistas. “Justamente pelo conceito ter origem em múltiplas frentes, sua implementação não pode ser responsabilidade de uma única área. Por exemplo, todos os integrantes devem ter acesso a treinamentos, bem como autonomia para fazer sugestões de melhoria. O comprometimento da alta liderança com esse tema deve ser comunicado internamente muito antes de ser externado à população. Assim, não passa a imagem de ser algo marqueteiro, vazio e não consistente com a realidade”, ressalta Daniela.

Dessa forma, o papel do RH é crucial para catalisar e mobilizar toda a equipe na construção de uma instituição mais sustentável. Esse projeto ainda está em fase inicial de implantação na maior parte das entidades e, portanto, é muito desafiador, mas bastante alinhado aos valores atuais”, complementa a diretora.

A agenda impacta diretamente na forma de agir e também como o empreendimento é visto do lado de fora. No âmbito social, o principal efeito é na geração de empregos e no investimento na comunidade local. Isso gera um bom posicionamento e reputação. Todos os princípios envolvidos são bem-vindos e independem de porte e setor.

Portanto, se mantenha ligado, antenado e por dentro dos principais debates do mundo corporativo. Assim, você estará muito mais próximo do sucesso. Já acompanha nosso blog e redes sociais? Lá, são publicados conteúdos diários sobre esses assuntos para você permanecer informado.

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