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Monte uma equipe diversa para 2023 

Notícia | 27/10/2022

Rodrigo Barreto

Com o fim do ano se aproximando, diversas organizações já se preparam para obter resultados ainda melhores em 2023. Para isso, um fator fundamental é a montagem de uma equipe forte. Nesse sentido, é crucial a alta cúpula ter pensamentos modernos e adequados ao mundo atual. Sendo assim, aplicar práticas de pluralidade no ambiente empresarial é uma ação interessante.

Segundo pesquisa da consultoria Korn Ferry, quando se trata de implementar iniciativas de D&I (Diversidade & Inclusão), um dos maiores desafios é transformar a intenção em realidade para 69,5%. Essa percepção é bastante comum, pois muitas corporações têm a vontade, mas desconhecem o cenário completo e, principalmente, o sentimento dos colaboradores. “A complexidade do trabalho com pessoas não pode intimidar quem deseja evoluir nesse tema”, comenta a CEO da Plurie br. Laura Salles.

Além disso, as companhias brasileiras possuem atualmente como principal foco de atuação o desenvolvimento de políticas de não-discriminação, bullying e assédio (67%), foco em uma cultura de expressão e segurança psicológica (63%), diagnóstico organizacional D&I (60%) e conselho/comitê de diversidade (57%). “Apenas a intenção não é suficiente. Por isso, fazer um diagnóstico da situação para depois entender a dosagem necessária é essencial para alcançar resultados reais”, complementa Laura.

infográfico mulheres na liderança

Os desafios das pessoas com deficiência no mundo corporativo

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a taxa de participação de pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho é de 28,3%, menos da metade do índice registrado entre os demais, 66,3%. A diferença entre elas mostra o tamanho dos desafios enfrentados por quem busca uma oportunidade. Conforme a lei 8.213/91, as companhias com mais de cem colaboradores deverão reservar um percentual de vagas para PcDs. Até 200 empregados, são destinados, obrigatoriamente, 2% dos postos, de 201 a 501, 3%, de 510 a 1000, 4% e, de 1001 em diante, 5%.

Mesmo assim, existem muitos obstáculos. Entre eles, estão as adversidades para adaptação e inclusão. Com a flexibilidade no formato de atuação e o uso da tecnologia, cresceram as possibilidades de exercer a atividade profissional e a necessidade de atenção ao público. Para o professor do curso de direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Leandro Antunes, ter consciência da causa e uma infraestrutura com acessibilidade são pontos chaves para contratação. “Hoje, temos algumas ações voltadas para esse tema e os executivos se esforçam para cumprir a cota, mesmo não conseguindo algumas vezes”, explica.

A advogada Kelly Amorim, destaca a realidade para esse público e a importância da equidade para todos. ‘’São muitas desigualdades, seja no local físico ou em relação a oportunidades e valores salariais. Tanto as pessoas jurídicas de direito público, quanto privado ou de qualquer natureza são obrigadas a garantir ambientes positivos, condições justas e favoráveis, incluindo igual remuneração”.

Muito ainda se debate sobre o papel da mulher na sociedade e no universo laboral. No entanto, existem algumas explicações para o desequilíbrio de gênero nos cargos mais relevantes e soluções para reverter esse panorama. Segundo levantamento da Formare Tech, a cada quatro profissionais indicados nos processos de alta administração, apenas uma é do sexo feminino. Com isso, representam de 20% a 25% das posições executivas.

Apesar disso, as moças apresentam um resultado final semelhante ao dos homens, demonstrando capacidade, estudo e domínio de soft skills. Organizações com maior diversidade na direção apresentam melhores números e clima organizacional, consequentemente tornando-se lugares mais agradáveis. Segundo o doutor em gestão de organizações, Marcos Ferreira, é possível realizar processos automatizados, com algoritmos cegos a gênero, cor, religião e outros pré-conceitos, considerando apenas os atributos relacionados ao melhor desempenho na função.

Porém, em alguns casos, podem ser estabelecidos critérios de priorização. Ou seja, quando identificado um grupo em menor representatividade na composição, ele é privilegiado em caso de empate técnico. Sendo assim, é fundamental entender o valor de contar com mais executivas.

Investimentos para mais mulheres na liderança: elas representam mais da metade da população mundial e devem participar das decisões do negócio.

As mulheres são as principais responsáveis pela decisão de compra: economicamente falando, as mulheres decidem as compras de uma família, as marcas utilizadas, onde morar, a escola para os filhos, etc. Essas situações fazem a diferença na hora de escolhas corporativas.

Equidade de gênero nas empresas é justiça social e estratégia de negócios: não se trata de uma ação isolada e pontual, mas uma jornada, composta por uma série de iniciativas internas com impacto dentro e fora da companhia.

Promover equidade de gênero é sobre princípios, valores, respeito e representatividade: o mercado precisa enxergar os indivíduos pelas suas competências, valorizar a individualidade de cada um e entender o potencial. Além disso, essa pluralidade mistura variadas histórias, pensamentos e pontos de vista. Assim, é muito maior a chance de boas ideias e soluções para as adversidades do dia a dia.

É preciso união e engajamento: é crucial todos se unirem em prol do mesmo objetivo. Por isso, o apoio masculino é uma parte muito relevante nesse processo.

O metaverso pode auxiliar nessa luta

Hoje, nós temos uma vida no plano físico. Nela, é comum o acesso à Internet e redes sociais. Entretanto, com o metaverso, existirão duas realidades simultâneas. Trata-se de uma replicação no ambiente digital, ou seja, uma dualidade inclusiva. “De forma global, vários fatores levam a compreender os motivos de nos rendermos gradativamente a esse mundo. Um, em especial, está relacionado ao impacto social por trás de toda sua funcionalidade”, destaca o co-fundador da Wiboo, Vagner Sobrinho.

Na educação, a aprendizagem será possível para mais gente. Poderá haver, por exemplo, uma verdadeira imersão durante o ensino das disciplinas. Por isso, a web nos leva a um local cada vez mais sem fronteiras e acolhedor. “O movimento exigirá colaborações amplas e diversificadas entre instituições, reguladores, investidores e a sociedade”, ressalta Sobrinho. Nesse aspecto, as partes interessadas podem se unir para promover a reversão de um legado carente de respeito e valorização das diferenças.

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