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Desafios e oportunidades do desemprego no Brasil 

Notícia | 06/10/2022

Carolina Amaral

Segundo a agência de classificação de risco Austin Rating e sua sondagem realizada a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global, a taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo este ano. No ranking, incluindo as projeções do FMI para um conjunto de 102 países, a nação aparece com a 9ª pior estimativa em 2022 (13,7%), bem acima da média global prevista (7,7%), da taxa dos emergentes (8,7%) e é a 2ª maior entre os membros do G20, atrás somente da África do Sul (35,2%). Essa é uma notícia alarmante a qual acarreta diversos outros empecilhos, como a inadimplência. Confira agora mais sobre o assunto e todos os empasses causados economicamente.

 

O cenário econômico brasileiro e a crise

Em 2021, a média de desocupação brasileira foi de 13,2%, contra 13,8% em 2020, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, registrou a 16ª pior taxa de desemprego do mundo, conforme a investigação de Austin. No primeiro período da pandemia, a colocação era de 22ª. No geral, desde 2016, a quantidade de pessoas sem emprego no país supera os dois dígitos, com a mínima histórica registrada em 2014, com 6,9%.

De acordo com dados publicados pela Boa Vista, empresa de inteligência analítica, a inadimplência no Brasil esteve diretamente ligada ao desemprego no primeiro trimestre de 2022. Na pesquisa, ficou constatado como essa seria a principal causa do problema, onde 28% dos entrevistados concordaram com isso, um aumento de 1% comparado ao período anterior. Um segundo motivo, foi a diminuição da renda, apontada por 24% dos consumidores, contra 21% no 2º semestre de 2021. 

No levantamento também foi questionado sobre quantas contas um indivíduo com restrições possui em atraso. A maioria, 63%, possui três ou mais, número crescente com relação aos 62% no 2º semestre de 2021. Dentre os ouvintes, 86% estão há mais de 90 dias inadimplentes (contra 83% no semestre anterior). Sobre o valor das dívidas, 56% relataram possuí-las a partir dos R$ 3 mil. Na última estatística, esses eram 51%. “O desemprego é historicamente a principal causa da negativação e segue como tal apesar das taxas estarem diminuindo nos últimos meses segundo o IBGE”, ressalta Flavio Calife, economista da Boa Vista. 

Para grande parte dos compradores inadimplentes (23%), as “contas diversas”, englobando  gastos com educação, saúde, impostos e taxas, lazer e outras despesas, o não pagamento resultou em restrição ao CPF. Em seguida, vem os custos com alimentação, com 18%. Os atrasos foram contraídos por cartão de crédito (27%), boleto (26%) e cartão da própria loja (14%). “Os números apontam como o consumidor brasileiro continua enfrentando sérias dificuldades para quitar sua dívida atrasada de forma rápida, além de acabar atrasando outros compromissos financeiros”, comenta Calife.

A respeito de datas para conseguir se estabelecer bem, 22% tinham planos de se desendividar nos 30 dias seguintes, enquanto a maioria (30%), esperava conseguir em um prazo de 30 a 90 dias. Já para 20%, entre 90 e 180 dias e 28% em um período acima. Entretanto, 38% afirmaram conseguir pagar o valor total, enquanto 62% pretendiam fazer uma renegociação do atrasado. Parte dos envolvidos com restrição procurou ajuda nos bancos (33%), 28% foram atrás de auxílio em financeiras e com parentes e familiares chegou a 23%, seguidos por 16% dos esforços com amigos ou colegas. Em média, apenas 19% desses tiveram sucesso nesse apoio. 

 

Existem oportunidades de se desenvolver nessas circunstâncias?

Apesar das circunstâncias apresentadas, o empreendedorismo tem crescido de forma rápida e o desemprego é uma grande motivação para inovar. Segundo dados do Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha a pedido do SIMPI (Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo), 54% dos empresários estavam sem emprego quando abriram o negócio. Desses, 55% são micro industriais e 37% pequenos industriais. 42% dos interrogados afirmaram ter deixado o ofício para começar algo novo.

Ao realizar uma análise por regiões, no Nordeste, 62% dos proprietários estavam sem trabalho quando criaram novos projetos. O mesmo acontece no Sudeste (56%), Sul (47%), Centro Oeste e Norte (ambos 49%). "Estamos vivendo um momento crítico, com a questão da pandemia e a guerra na Ucrânia. Foram inúmeros baques financeiros e das cadeias produtivas. Percebe-se muitas pessoas abrindo seu próprio negócio porque não tinham outra opção", afirma Joseph Couri, presidente do Simpi-SP.

No mais, também é apontado como a avaliação da situação financeira melhorou socialmente após a abertura de empresas. Para 74% dos indivíduos, a conjuntura atual é melhor se comparada com antes. As avaliações otimistas são concentradas nas regiões Norte e Centro Oeste (83%), porém permanecem positivas no Nordeste (81%), Sul (77%) e Sudeste (69%).

Os números demonstram como, além das diversas formas de reestruturação social aplicadas com a expansão do vírus da Covid-19 e o isolamento, a população também se viu obrigada a se atualizar, modernizar e reinventar maneiras diferentes para lidar com os imprevistos e rever o modelo ideal para adequar-se a realidade do momento. Pode parecer sem sentido, iniciar algo tão grandioso em meio a uma crise. Contudo, é exatamente sobre isso, superar desafios, aproveitar oportunidades oferecidas pelo mercado, colocar novas ideias em prática e fazer a diferença com seus produtos e serviços para o público alvo. Assim sendo, setores como o de delivery e e-commerce se destacaram nos últimos tempos, justamente por compreenderem a demanda de seus clientes e entregarem exatamente o procurado.

Logo, algumas habilidades chamam a atenção de sujeitos quando querem iniciar no ramo, a proatividade de se antecipar aos fatos e prever novas chances de expansão é uma delas. Todavia, uma boa rede de contatos e a perseverança de não desistir em meio aos desafios do percurso também são fundamentais para o sucesso.

 

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