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Como evitar os estresses da rotina empresarial 

Notícia | 20/09/2022

Pedro Fagundes

Como você avalia a qualidade do ambiente no qual você trabalha? Uma pesquisa divulgada no dia 10 de agosto, expõe o crescimento de casos, no Brasil, no número de demissões voluntárias, ou seja, aquelas solicitadas pelos próprios funcionários. Esse dado pode ser interpretado de diferentes maneiras. Os mais positivos, tendem a acreditar em uma rotatividade nas oportunidades de atuação. No entanto, conforme especialistas na área de psicologia e gestão de pessoas, a história, infelizmente, não é bem essa. A procura por novos ares, fora do contexto laboral, tem se mostrado uma demanda física de cada vez mais setores da população. Quer descobrir suas principais causas e como mitigar a problemática? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Entre os meses de janeiro e maio deste ano, foram registrados mais de 2,9 milhões de desligamentos espontâneos. O número evidencia um aumento de 32,5% em relação ao mesmo período, em 2021. Essa modalidade representou 33,4% de todas as dispensas reportadas nos últimos cinco meses. Para a psicóloga Mônica Campelo, o fenômeno das renúncia em massa implicará em novas reflexões sobre o embate entre a importância do trabalho e a qualidade de vida. 

 

Desse modo, espera-se ter, cada vez mais, a inclusão de temas como saúde mental e o convívio com os parentes, no cotidiano das companhias. “Formas de inverter a prioridade do ofício, motivação, produtividade, competição e outros fatores responsáveis por ‘sequestrar’ as pessoas do seu convívio íntimo, são algumas das mudanças trazidas pela influência da Covid-19”, pontua Mônica.

 

Mudanças de percepção trazidas pela pandemia

 

O ano de 2020 sempre será marcado como um divisor de águas na história humana. Com a insurgência da pandemia, o chamado status-quo foi colocado, mundialmente, de ponta cabeça. Sonhos, ao redor do globo, foram assombrados pelo medo, ideais se modificaram e relações acabaram reconfiguradas. “Com o apagar das luzes, a reclusão nas casas e todas as suas consequências, os valores de sobrevivência foram ressignificados. Percebeu-se como a vida é muito curta. Entre ter o básico e ter o dia amanhã, preservou-se o futuro. Em linhas gerais, esse boom tornou-se responsável por embaralhar a prioridade de valores das pessoas”, sugere a gestora de carreira e neurocientista, Andrea Deis. 

 

Atualmente, quando se pergunta a alguém a respeito dos fatores considerados insubstituíveis para a vida, a resposta surpreende por sua humanidade. “A tendência é receber uma réplica com valores fins. Qualidade de vida, momentos com a família e o puro ato de sorrir sorrir são relatos frequentes. O processo de ‘ter, fazer para ser’ não é mais sustentável. Nessa lógica, caso algum dia você tenha mais nada, entraria, portanto, em uma despersonificação de si”, complementa Andrea. Esse período alterou drasticamente a forma como lida-se com os próprios pensamentos. Logo, é esperado um reflexo no universo das relações.

 

Nessa mesma linha, Mônica enxerga a influência do coronavírus como uma encruzilhada. Perante a ela, pôde-se ter a chance de optar, novamente, decisões deixadas para trás ou nunca antes apresentadas. “Esse evento epidêmico trouxe para nós a coragem de fazer escolhas. Isso reverbera na relação entre colaboradores e empresas. Apesar das dificuldades, idealmente, todos devem ganhar. A corporação, caso ceda ao fluxo, receberá em produtividade. Os colaboradores, por sua vez, poderão exercer o direito de guiar-se por opções em prol de sua qualidade de vida e saúde mental”, observa.

 

Consequências dessa questão

 

Como dito, a preocupação pelo bem-estar e sanidade intelectual é ainda mais latente no cenário pós pandêmico. Infortúnios como a síndrome de boreout, burnout e a demissão silenciosa (quiet quitting, do inglês) são alguns exemplos em voga. Eles são frutos, justamente, da transformação de valores no meio ocupacional. Outras prioridades são postas na frente do “viver para o trabalho”. Desse modo, caso não haja nenhum tipo de apoio ou incentivo, perde-se engajamento e, consequentemente, produtividade. Para lutar contra isso, a promoção de expedientes positivos é indispensável. Apenas dessa maneira, colaboradores conseguirão acalmar-se em meio às demandas, vencer a chateação e conseguir encontrar motivos para colocar seus esforços em prática.

 

Com um ecossistema saudável, os turnovers, decorrentes das adversidades citadas, são diminuídos. Portanto, deve-se prezar por lideranças positivas, estimular um senso de pertencimento e abrir espaço para todos serem ouvidos. Conforme a gestora de carreira, o salário é, hoje, o terceiro ou quarto critério para um concorrente sentir-se feliz em uma vaga. “Quando falamos de um local benéfico, tratamos da diminuição de doenças psicossomáticas, fortalecimento de propósito e engajamento. Quem está contente precisa de um esforço menor para realizar grandes conquistas. Já aquelas frustradas, com tédio ou depressão, necessitam de um empenho muito elevado para obter pequenos resultados”, dimensiona. 

 

Com isso em mente, empreendimentos os quais não se atentam ao fomento de ambientes favoráveis, pagarão naturalmente pelos seus erros. Com profissionais desestimulados e, por conseguinte, com baixo rendimento, os estabelecimentos se virão obrigados a gastar cada vez mais a fim de suprir demandas. O trajeto para a evolução já está traçado, basta acreditar e seguí-lo.

 

Dicas para implementar hábitos saudáveis na sua empresa

 

A partir dessas dores, Andrea separou algumas orientações perfeitas para atingir o ideal dentro das entidades. Veja a lista abaixo:

 

- Disponha de uma melhor flexibilidade de horário

- Aprimore a comunicação 

- Celebre conquistas e superações

- Reconheça o talento de quem se esforça

- Faça a gestão de tempo das pessoas ser revertida em resultado

- Priorize o bem-estar psicológico

- Lidere participativamente

- Invista na educação

- Disponha de um espaço e colocação saudável

- Tenha transparência de objetivos

- Proponha novos desafios

 

Para Andrea, o segredo do sucesso reside na valorização de quem está do seu lado. Para tanto, tome como princípio a seguinte máxima: “cuide de quem se presta a te ajudar”, finaliza.


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