Vaga de inclusão para pessoas Transgênero Vaga de inclusão para pessoas Negras e ou pardas Vaga em regime Home Office Vaga em regime Híbrido
Vaga com alta procura

Consulte todas as vagas dessa empresa!

  • +
Tenho interesse
promova-um-clima-saudavel-no-seu-negocio

Promova um clima saudável no seu negócio 

Notícia | 19/08/2022

Rodrigo Barreto

Nos dias atuais, o mundo empresarial passa por uma grande transformação. Principalmente após a pandemia, a população começou a dar valor em novos aspectos. Algumas competências ganharam espaço na hora de uma contratação e questões mais subjetivas são consideradas determinantes. Sendo assim, o clima positivo e amigável dentro da companhia é algo extremamente desejado pelas lideranças. Por isso, veja como inserir essa prática no seu negócio.

A escuta ativa é um fator importante

Atrair e reter os melhores talentos, entender as particularidades do modelo híbrido e potencializar ao máximo a curva de desenvolvimento das pessoas são alguns dos principais desafios corporativos atualmente. No entanto, nenhum desses temas deve ser promovido sem construir um ambiente verdadeiramente saudável. Para isso, é fundamental escutar os colaboradores.

De acordo com estudo da consultoria Globoforce, para 90% dos profissionais de RH a prática de feedbacks frequentes ajuda a gerar impactos satisfatórios. “Além de falar suas impressões, é preciso estar preparado para ouvir. Hoje, à frente de uma operação com áreas e funções extremamente diversas, percebo como a escuta ativa é importante para extrair insights para o processo de construção de equipes mais seguras, resilientes e integradas”, comenta a diretora de recursos humanos da Diebold Nixdorf Brasil, Évelin Gardenal.

Essa é uma habilidade ímpar para quem deseja oferecer melhores relações. Ademais, esse recurso também pode ser chave para encontrar ideias de inovação ou aprimoramento nas entregas. Segundo pesquisa da Gartner, 76% dos entrevistados consideram o clima e a cultura organizacional como partes essenciais para obter resultados melhores em suas rotinas. 

Para Évelin, existem algumas bases para se aplicar e elas podem ser resumidas em três grandes vertentes: estar disposto a fazer perguntas para colecionar o máximo de informações possível; ouvir as respostas de maneira atenta, sem preconceitos e de olho inclusive no retorno não-verbal; ter empatia para entender a realidade na qual os colegas estão imersos. 

Essas questões são cruciais para se compreender as demandas do home office, pois são completamente diferentes das atividades de campo, no atendimento presencial nas ruas e dentro de fábricas. “Colocar-se no lugar do outro, permitindo a voz realmente para pessoa ter voz para dizer quais pontos podem ser melhorados é o caminho ideal para o time desempenhar suas tarefas de maneira assertiva, segura e completa”, explica a diretora. 

Nesse sentido, também vale para trazer à tona discussões de temas mais profundos, como a representatividade e equidade. Permitir a contribuição de todos os grupos com pensamentos específicos é uma oportunidade para enriquecer as práticas de gestão e de crescimento da equipe. No entanto, implementar esse hábito não exclui o espaço para a utilização de outras ferramentas e métodos. “Esse diálogo é, sobretudo, uma abordagem para complementar e maximizar o uso de pesquisas, análise de clima, avaliações internas e, inclusive, a digitalização de processos por meio da tecnologia”, complementa.

Essas soluções são muito bem-vindas e ajudam a economizar muito tempo e energia dos colaboradores. Elas também permitem a descoberta de novos talentos, independentemente de suas posições geográficas. Agora, um indivíduo de uma cidade pequena pode estagiar em uma grande metrópole. Por outro lado, as empresas possuem um leque bem maior de opções para preencher seus quadros.

A socialização faz bem para a saúde mental

Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, 23 milhões de brasileiros (cerca de 12% da população) apresentam algum tipo de transtorno mental. Esse número subiu com o início da Covid-19, principalmente ao analisar depressão e ansiedade. Desde março de 2020, quando a pandemia se instalou no mundo todo, os casos dessas duas doenças aumentaram 25%. De acordo com o psiquiatra Ariel Lipman, isso pode ser uma consequência do isolamento social. “Entre os diversos problemas psíquicos produzidos nesse período, o afastamento das pessoas foi um dos piores, sem dúvida.”, afirma.

Os cidadãos possuem necessidades de fazer coisas para se sentir bem, como ir ao cinema, ao shopping, encontrar os amigos no bar ou em uma festa. Esse contexto faz parte da socialização, algo simples, porém extremamente eficaz no combate de transtornos mentais. “Alguém sem esses hábitos tem maiores chances de diminuir o seu bem-estar e isso pode contribuir para o adoecimento”, complementa Lipman.

A depressão afeta cerca de 4% da população mundial e tem origem multifatorial, mas totalmente controlada junto a um tratamento certeiro e eficaz. Já a ansiedade, um distúrbio causador de extrema preocupação a ponto de interferir na vida cotidiana, pode até gerar ataques de pânico e Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC.

Manter esse contato é essencial, mas não se deve forçar uma situação. O processo ocorre de forma confortável e de acordo com a capacidade e possibilidade de cada indivíduo. “Um paciente ainda fragilizado por algum problema, por exemplo, provavelmente suportará um tempo menor e ‘programas’ mais simples e com menos deslocamento”, comenta o psiquiatra.

Ele reforça: os seres humanos não são iguais e possuem interesses e características distintas. “É fundamental entender o porquê da pessoa não querer se enturmar. Houve uma mudança? Antes ela gostava e de repente parou? Há outros sintomas associados? Ao responder essas perguntas, conseguimos entender se há algum quadro psiquiátrico envolvido e dessa forma abordar de maneira correta. Por outro lado, se está bem assim, não é necessário forçar a fazer algo. Portanto, se há alguma dúvida, o melhor é sempre procurar ajuda”, conclui.

Para auxiliar quem tem essa intenção, a psicóloga Mara Leme Martins traz algumas dicas:

Tenha amigos no trabalho: segundo uma pesquisa do Instituto Gallup, ter uma amizade no trabalho torna os colaboradores mais felizes e engajados. Além disso, deixa o ambiente mais leve e tranquilo. Tudo isso melhora o rendimento. “Quando se está convivendo com amigos, os negócios fluem com muito mais facilidade”.

Seja leal dentro dos negócios: esse é um dos pilares de uma relação valiosa e duradoura. Por isso, é importante evitar ao máximo agir contra os colegas e se manter fiel a eles. A lealdade é notada a longo prazo. Portanto, certamente será valorizado no mercado.
Tenha confiança nas pessoas: o ditado diz: “a confiança é uma via de mão dupla”. Isso porque, em diversos momentos, precisamos contar com a ajuda de outros. Nem sempre o seu conhecimento próprio dá conta das demandas.

Esteja disponível: é preciso estar aberto não só para receber suporte como para fornecê-lo.

Seja transparente e sincero: a transparência com sócios, funcionários ou clientes, é imperativa nos negócios como forma de deixar a mostra as suas intenções. A sinceridade é crucial.

Sendo assim, promova essas iniciativas em seu empreendimento e crie um time forte e unido. Dessa forma, você terá muito mais chances de alcançar o sucesso. Se busca estagiários e aprendizes para caminhar ao seu lado nessa missão, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!

Estamos no Linkedin com mais dicas e matérias focadas para gestores.

Se você tiver dúvidas sobre a contratação de estagiários e aprendizes, solicite um contato da nossa equipe.

Interessado em aprender mais? O Nube também oferece cursos on-line voltados para a qualificação profissional de gestores, estagiários e aprendizes.

Compartilhe