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ESG: cada dia mais em foco!  

Notícia | 03/08/2022

Laura Pereira

Empresas de todos os setores e tamanhos buscam rever seus processos para estarem gradativamente mais aderentes ao ESG (Environmental, Social and Governance). A famosa sigla mensura o quanto as organizações estão comprometidas em minimizar os impactos sociais e ambientais de suas operações. Por isso, esse índice se tornou um parâmetro de análise de investidores, quando querem investir seus recursos. Sendo assim, entenda o quão fundamental é adaptar as metodologias para ser um negócio mais consciente. 

Entenda como o ESG é um diferencial competitivo para empresas de sucesso! 

Consoante a Marcos Untura, Head de Privacidade e Cibersegurança da keegoo, é essencial rever os processos organizacionais para continuar ativo. “Além da importância da sustentabilidade dos negócios em si, o ESG se tornou requisito indispensável para uma empresa se manter competitiva no mercado. Fundos de investimento e investidores em geral olham com bastante atenção esses critérios na hora de definir seus aportes”, explica. 

Segundo a pesquisa “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG”, realizada pela Bravo Research, as companhias ainda estão compreendendo a relevância dos métodos voltados para essas causas, apesar da temática estar em alta. Conforme o estudo, 90% dos líderes e gestores afirmaram o quanto as boas práticas de sustentabilidade podem trazer ganhos. 

No entanto, 54% ainda não possuem uma área dedicada ao ESG em suas corporações e 63% não souberam quantificar o quanto pretendem investir nisso. Ainda assim, 65% ressaltaram pretender criar um segmento específico para isso nos próximos dois anos. Logo, os insumos estão sendo voltados para esse programa. 

“A maioria das organizações já identificaram a necessidade de implantar ações de ESG em sua cultura interna, mas grande parte não sabe de fato por onde começar. As companhias com esse mindset bem estabelecido estarão à frente no mercado. Mensurar esses resultados é outro desafio, portanto, é preciso lidar com essa temática atuando de ponta a ponta e não somente em reuniões estratégicas da alta cúpula”, orienta Untura. Portanto, todos os colaboradores precisam estar cientes para propagar essas ideias. 

Como mensurar os indicadores de ESG? Entenda como visualizar e identificar as métricas do seu negócio 

A definição e mensuração de indicadores de ESG são um ponto muito essencial do processo. Portanto, é preciso decidir quais índices serão analisados e divulgados para a comunidade, por exemplo. Segundo um artigo da Harvard Business Review, existem três erros comuns cometidos pela administração nessa implantação. Confira: 

- Medir os sinais e ignorar os processos: 

É preciso considerar tudo além dos números e entender quais pontos levaram a esses índices. Logo, visualize além do óbvio e crie teorias para possíveis explicações. 

- Mensurar o aparente e negligenciar o sistema: 

Buscar a resolução de um problema sem considerar a complexidade na qual ele está inserido pode levar a decisões erradas e, consequentemente, resultados negativos. 

- Nem sempre as coisas mensuradas tem mais valor: 

As emissões de CO2 são um bom exemplo para esse tópico. Apesar de serem fáceis de medir e monetizar por meio de créditos de carbono, não costumam considerar os impactos na biodiversidade, cuja relação de causa e efeito é ainda mais complexa.

Investir em ESG é melhorar a governança corporativa do seu negócio! 

Uma coisa é certa: essa política é o novo tripé sobre os quais toda e qualquer entidade necessita de estar equilibrada para permanecerem em destaque no futuro. “Tendo consciência disso, ela tem levado companhias de todos os portes a olharem para dentro de casa e também para fora de suas janelas, sobretudo para atender os interesses das novas gerações”, expõe Carolina Cabral, CEO da Nimbi. 

Assim, os anseios de colocar em práticas ações voltadas para o ESG, combinado com as consequências positivas, fazem as organizações repensarem as estratégias, revendo, inclusive, a parte de governança corporativa. “Sempre foi fundamental para a tomada de decisão, quando aplicada da forma correta e sustentável, garante o desenvolvimento econômico e ético”, evidencia Carolina. 

Dessa forma, essa onda traz a necessidade de um novo aculturamento, o qual passa obrigatoriamente pelo G, do ESG. Isso inicia um processo de atualização da gestão para ir ao encontro de melhores condutas, com mais clareza dos objetivos. Esse movimento precisa começar do topo da pirâmide empresarial para realmente trazer engajamento da base. 

“Quando falamos em Governança, significa dizer como determinada companhia investe, trabalha, compra, ou seja, faz negócios de maneira correta, em princípios éticos. Porém, a transparência envolvida em todas as suas ações começa em etapas anteriores, realizadas obrigatoriamente”, salienta a CEO. A primeira é a participação de todos os funcionários. Para essa meta ser alcançada, é preciso descentralizar a operação e contar com a colaboração de todos, das diversas áreas e níveis hierárquicos da companhia. 

“Um outro ponto fundamental é o Accountability: todos devem prestar contas de seus atos. Este termo em inglês pode ser utilizado como sinônimo de responsabilização, prestação de contas, controle, fiscalização e transparência. Ou seja, trata-se de um conceito amplo e complexo, mas não consiste apenas em buscar culpados quando algo não dá certo. Está relacionado à gestão na qual não é aceito investidas consideradas corruptas, nem são tolerantes com o famoso ‘jeitinho brasileiro’”, explica Carolina. Logo, é preciso ser coerente do início ao fim e demonstrar isso. 

Outras etapas fundamentais dizem respeito à Isonomia, ou seja, a igualdade de tratamento entre todos, sem preferências ou preconceitos, ao Estado de direito, no qual todos estão resguardados pela lei, e a Eficiência, fazer mais com menos, atendendo às expectativas de qualidade e garantindo um crescimento sustentável para a companhia. Para aquelas marcas pequenas ou iniciantes, prestar atenção nesses pontos pode fazer total diferença e trazer muitos benefícios. 

Entre as principais vantagens, é possível elencar a redução de custos, por tornar a tomada de decisões mais assertiva, a otimização de tempo, afinal, com processos eficientes, todos conseguem realizar com mais produtividade o próprio trabalho, e, por fim, um ambiente corporativo mais agradável, gerando confiabilidade. Isso sem contar na diminuição de poluentes, desperdício com materiais, mais clareza na gestão e troca de informações, entre outros ganhos. 

Enfim, para ficar por dentro das tendências empresariais, o Nube é seu aliado! Conte conosco para alcançar o sucesso!

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