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O conteúdo da sala de aula capacita para o mercado 

Notícia | 21/07/2022

Rodrigo Barreto

O principal objetivo do ensino superior é formar o estudante como cidadão e profissional. No entanto, existe um receio muito grande se essa preparação está sendo bem feita. Justamente para entender mais sobre isso, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “o conteúdo aprendido em sala de aula te capacita para concorrer às vagas do mercado de trabalho?”. Com dados coletados entre os dias 13 e 24 de junho, o apontamento contou com a participação de 14.371 respondentes.

Apesar da boa qualidade do ensino, muitos ainda buscam mais

A maior parte dos jovens, 38,10% (ou 5.476) consideram os conteúdos ótimos e se esforçam para complementar ainda mais. Para o analista de relacionamento com instituições de ensino do Nube, Arthur Pinheiro, essa atitude é interessante. “As informações obtidas nos cursos são essenciais na aplicação da parte prática nas atividades do cotidiano. Contudo, quando olhamos para processos seletivos e comportamento no ambiente de trabalho, não é dada a devida atenção. A preparação para participar de entrevistas e saber como se portar é feita por fora”.

Por isso, mesmo frequentando um local com bom ensino, sempre é necessário se desenvolver em outras áreas. Atualmente, as soft skills são características muito valorizadas pelos recrutadores e fazem a diferença na hora de disputar uma vaga. Com a Internet, os interessados têm certa facilidade em encontrar explicações e treinamentos gratuitos para estar em constante aprendizado. No site do Nube, inclusive, existem várias opções nesse sentido.

Muitos se consideram satisfeitos com o ensino

Por outro lado, 26,29% (3.778) percebem um alinhamento entre a formação e as exigências das empresas. De acordo com o especialista, isso é positivo, mas não pode servir para os candidatos se acomodarem. “Ser competente no agora não é suficiente. Afinal, a evolução natural nos obriga a sempre estarmos em processo de reciclagem a cada novo melhor método descoberto. Qualquer atraso nos temas atuais abre brecha para seus concorrentes te superarem”, destaca.

Apesar de bons conteúdos, alguns poderiam ser melhores

Segundo 23,80% (3.421), algumas disciplinas são excelentes, mas outras não agregam em nada. Para esses, o ideal é identificar quais são os pontos de melhoria e correr atrás. “A melhor opção é a busca de materiais complementares por conta própria para atender às necessidades e não se sentir inferior aos demais”, aconselha Pinheiro.

Ademais, alguns ensinamentos apenas parecem não ter utilidades, mas interferem indiretamente em aspectos fundamentais da carreira. Ou seja, você tem a impressão de estar sendo avaliado por algo sem sentido, mas aquilo é determinante para seu desenvolvimento e formação como bom profissional.

Alguns se sentem decepcionados ao tentar uma oportunidade

Já 8,92%, ou 1.282, tentam uma oportunidade, mas se consideram distantes do nível esperado pelas contratantes. “Os elementos apresentados são importantes, os fatos históricos moldaram o mundo no qual vivemos hoje, isso é a base. Porém, gostaria de maior interação da matéria com assuntos atuais e temas modernos”, ressalta o analista.

Para ele, algumas mudanças são necessárias. “O ensino é generalista e repleto de teorias criadas por grandes pensadores de tempos antigos do cenário da área escolhida, mas pouco se fala da evolução e previsões para o setor de atuação. Como, por exemplo, se seremos substituídos em algum momento por novas tecnologias e como devemos nos preparar para isso. Há também a defasagem para trabalharmos habilidades interpessoais para a melhor convivência no ambiente de trabalho”.

Poucos estão insatisfeitos e fazem algo para melhorar

Apenas 414 entrevistados, um recorte de 2,88%, consideram a educação ruim, mas também não tomam nenhuma atitude para mudar. Esse comportamento é preocupante, pois significa uma parcela de pessoas despreparadas para exercer a profissão e, consequentemente, frustrados e desmotivados com a escolha.

Por fim, o especialista destaca: “ter iniciativa garante longevidade, destaque entre os demais, maior capacitação e atualização com as características desejadas pelas organizações. Não pode apenas reclamar, é crucial correr atrás do prejuízo para ser competitivo no mercado”.

As habilidades comportamentais devem ser uma preocupação

Nos dias atuais, trabalhar em equipe, buscar novas habilidades, respeito ao próximo e inteligência emocional têm um papel chave na hora de avaliar um colaborador. Isso é imprescindível para conquistar uma vaga e, principalmente, se manter nela. “É preciso desenvolver cada vez mais essas características para relacionamento interpessoal e adaptabilidade a inúmeras adversidades”, diz o consultor empresarial da NID e especialista em gestão organizacional, Daniel Alves.

Segundo Alves, alguns sinais indicam quando um indivíduo não se encaixa na cultura da instituição. Se trata as tarefas como uma obrigação, a estagnação pode tomar a frente, junto com a desmotivação. É possível e também importante ter gosto pela profissão. É preciso estar atento e identificar o quanto antes o comportamento negativo. Quando alguém não realiza suas entregas, não cumpre com os compromissos acordados e demonstra pouco interesse, está dando um alerta para os superiores”, destaca o consultor empresarial.

Para ele, a figura do gestor é extremamente relevante nesse momento. “O líder será responsável pelo futuro dessa situação”. Sendo assim, o comandante decidirá se vale a pena dar uma nova chance para esse integrante ou se o melhor é procurar outra pessoa para ocupar essa posição. É muito legal dar a oportunidade para alguém evoluir, melhorar e conquistar seu espaço, mas também há um limite. Afinal, isso pode impactar nos resultados da companhia e atrapalhar o clima da equipe.

Portanto, pesquise bastante antes de se matricular em um curso e, independentemente da qualidade do ensino obtido nas aulas, busque sempre outras competências. Dessa forma, você largará na frente dos outros na busca por um estágio. Lembre-se: apenas a parte técnica não é suficiente. Logo, estude sobre como se portar no ambiente corporativo e crie boas relações com seus colegas. Essa qualidade é valiosa e bem vista em qualquer lugar. Se você deseja ingressar em uma organização, acesse nosso painel de vagas. Boa sorte!

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