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O valor da matemática na formação de um profissional 

Notícia | 02/06/2022

Rodrigo Barreto

A matemática é essencial no cotidiano e costuma ser uma das matérias mais cobradas no Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, nos vestibulares e concursos públicos, independentemente do curso universitário ou carreira almejados. Sendo assim, os candidatos buscam compreender a disciplina para obter bons resultados, até mesmo sem muita afinidade com a área de Exatas. Essa ação impacta diretamente na qualificação de bons estagiários e aprendizes em um futuro próximo.

Os mitos da matemática

Muitas pessoas têm um certo preconceito e medo da matéria. No entanto, isso não é preciso. "A matemática exige um pouco mais do aluno, pois lida o tempo todo com raciocínio, lógica e criatividade para a resolução de problemas. Embora envolva fórmulas e cálculos, não pode ser estudada e absorvida em forma de ‘decoreba’”, explica o professor Ferretto, maior influenciador da área na América Latina.

Para ele, é natural alguns jovens terem maior dificuldade. Contudo, isso não significa uma incapacidade para aprender. “Muitos estudantes tinham dificuldade e agora comentam em meus vídeos como enxergam de outra forma. Para alguns, inclusive, essa passou a ser a disciplina favorita. Por isso, não se pode desistir nunca. É preciso buscar o conhecimento e o melhor método para cada um”, diz.

Pensando nisso, Ferretto listou alguns mitos sobre os cálculos:

Não basta apenas utilizar a calculadora: para a maioria das contas, apenas ter o aparelho não é o suficiente. “É fundamental exercitar o cérebro para entender a questão”, avalia.

Não são somente quatro operações: adição, subtração, divisão e multiplicação representam o mais básico da disciplina. “No decorrer dos estudos, é necessário evoluir até o nível avançado para conseguir, por exemplo, prestar uma prova e ter resultados positivos”.

Apenas decorar as fórmulas não é eficiente: é necessário praticar exercícios e compreender quais foram os erros e acertos durante todo o processo da conta, desde o início.

É impossível passar no vestibular sem a matemática: “isso porque é necessário cumprir toda a parte de conhecimentos gerais”, diz.

A dificuldade com a matemática

Segundo levantamento realizado pela plataforma de reforço escolar TutorMundi, 39,8% dos brasileiros matriculados nos ensinos fundamental e médio relatam algum tipo de dúvida relacionada à disciplina. De acordo com o estudo, língua portuguesa e física também trazem dificuldade no aprendizado entre os jovens, com 18,4% e 12,6% respectivamente.

A análise levou em consideração 18.477 perguntas feitas na plataforma da startup entre os meses de novembro de 2021 a fevereiro de 2022. “Muitos estudantes têm alguns déficits de aprendizagem, principalmente na área de exatas. Para solucionar esse problema, é preciso investir em ações mais efetivas, oferecendo suporte”, comenta o CEO da TutorMundi, Raphael Coelho.

Ainda conforme a pesquisa, outras importantes esferas do currículo escolar são “pedras no sapato” dos discentes: química (9,5%), história (6%) e redação (4,5%). Embora em menor frequência, biologia (3,5%), geografia (2,8%), inglês (1,4%), espanhol (0,9%) e filosofia (0,6%) também aparecem no ranking.

Sobre as dúvidas matemáticas, 12,6% dos entrevistados possuem análise combinatória e probabilidade como o maior obstáculo, enquanto 5,9% revelam maior adversidade com a resolução de Mínimo Múltiplo Comum - MMC e Máximo Divisor Comum - MDC e 5,2% com as quatro operações fundamentais. Já em língua portuguesa, 24,3% relatam menor assimilação em interpretação de texto, 19,4% com gramática e 5,74% com concordância verbal e nominal.

Para Coelho, os estudantes não são estimulados pelo sistema educacional a construir raciocínio lógico e transformar o texto em linguagem numérica. “A pandemia mundial acelerou a necessidade de se investir na personalização do ensino e com a ajuda de ferramentas tecnológicas será possível criar estratégias para ajudar nesse sentido”, explica.

O impacto na mão de obra

Anualmente, cerca de 20 milhões de matriculados no ensino médio participam da Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas - OBMEP. Entretanto, o número positivo é ofuscado quando apenas 5% de quem se forma na escola pública possui um bom aproveitamento. O Brasil está nas últimas posições da avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos - Pisa, em 69º entre 79 países.

Esse recorte faz parte de um estudo inédito para o livro Declare Independência - Como a matemática muda vidas no Brasil. A publicação tem o objetivo de alertar a sociedade sobre o sério risco de ter um "apagão" de mão de obra qualificada, caso políticas públicas não sejam revistas com urgência.

Idealizado pelos empresários do mercado financeiro Tiago Piassum e Thales Nóbrega, a obra é uma co-autoria do jornalista Leão Serva. A iniciativa partiu da necessidade de uma startup onde os executivos são sócios fundadores em contratar colaboradores.

Segundo Piassum, há uma falta preocupante de talentos no mercado para suprir as vagas disponíveis. “Há demanda de profissionais com essas habilidades nos mais diversos setores da sociedade. O mais crítico talvez seja a tecnologia", destaca. Construção civil, mercado financeiro e até jornalismo podem entrar em colapso na próxima década.

Eles sugerem três passos essenciais: planejamento, conscientização e engajamento social mediante parcerias. O primeiro item requer estabelecimento de metas de curto e médio prazos visando a formação de pessoas com a qualificação necessária. A valorização do ensino por todas as formas e a orientação são cruciais.

No entanto, a mudança não ocorrerá apenas pelo sistema convencional. É importante engajar toda a sociedade nesse esforço, permitindo ampliar a quantidade de futuros potenciais, desenvolver mecanismos de desenvolvimento e incentivos econômicos para isso. "Não é uma jornada fácil, mas é o único caminho para na era do conhecimento", define Serva.

Para ele, é possível reverter o atual cenário. Dessa forma, existe a necessidade de olhar o problema e detectar uma solução. Isso começa quando essa evolução passa a ser uma prioridade para todas as lideranças do país. “A educação deve ser um anseio de cada um de nós”, finaliza o jornalista.

Portanto, é fundamental os integrantes do segmento educacional se movimentarem para melhorar o nível de nossos jovens e dar fim a esse trauma com os números. Afinal, o resultado será benéfico para todas as áreas da sociedade. Se você está em busca de uma oportunidade de estágio ou aprendizagem, acesse o nosso painel de vagas. Boa sorte!

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