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O que os bons talentos esperam das empresas? 

Notícia | 26/05/2022

Rodrigo Barreto

A aceleração da transformação digital, impulsionada pela pandemia, trouxe um novo olhar para o processo de atração, contratação e retenção de talentos dentro das empresas. Se antes elas precisavam investir em tecnologia, hoje precisam de colaboradores qualificados para atuar em um cenário cada vez mais tecnológico. Por isso, é necessário se tornar uma corporação atrativa para os melhores estagiários e funcionários.

Como ser atrativo?

De acordo com estudo da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - Brasscom, serão criados, no Brasil, pelo menos 797 mil postos de trabalho nessa área até 2025. Nesse período, serão formados 267 mil profissionais e o déficit será de 530 mil vagas abertas sem contratação.

Antigamente, o cargo e o salário eram os principais desejos dos candidatos. Contudo, para o coordenador estadual de tecnologia do Sebrae/PR, Vinicius Mello, isso mudou. “Em um mundo global, outros fatores ganham mais peso, como oportunidade de crescimento, qualidade de vida e a imagem da corporação”, afirma.

É o chamado Employer Branding ou marca empregadora. Trata-se de um conjunto de técnicas e ferramentas para gerar uma percepção positiva em relação à organização e ao ambiente. Segundo pesquisa do LinkedIn, 75% das pessoas buscam detalhes e características das contratantes ao se submeterem à candidatura de uma vaga.
Para Mello, o mais fundamental é como enxergam o seu empreendimento e as ações para atrair esses indivíduos.

Nesse sentido, o especialista dá algumas dicas para ter êxito:

Infográfico de tópicos: dicas para ser uma empresa mais atrativa

Planeje-se: para ser bem visto, exige-se preparação, análise e investimento. Qual a imagem você quer passar? Envolva todos os setores para a linguagem e as atitudes serem únicas e promover maior envolvimento e engajamento coletivo.

Ouça sua equipe: qual pensamento do grupo? Quais fatores garantem a permanência deles? Aqui vale analisar todas as áreas, compilar os dados e ver as mudanças necessárias.

Tenha uma boa comunicação de marca: tenha um canal de conversa eficiente, com meios para tirar dúvidas e ouvir todos.

Proporcione experiências: quais seus planos de vida e carreira dos integrantes? Vemos hoje uma gestão de pessoas cada vez mais personalizada. Por isso, a companhia precisa oferecer cursos de desenvolvimento, um horário diferenciado, alguns dias no home office, entre outros, para atender as expectativas de cada um, de forma individualizada.

A importância dos benefícios flexíveis

A pandemia provocou mudanças no mercado e no comportamento da população. Com isso, novos aspectos ganharam valor e se tornaram desejos de quem busca uma oportunidade. Agora,outros fatores são levados em consideração, além da remuneração financeira e do status.

Esse período de isolamento e restrições sanitárias abriu os olhos de muita gente para alguns hábitos esquecidos. A facilidade e conforto proporcionados pelo home office fortaleceram esse modelo. A possibilidade de passar mais tempo em casa, perto da família, podendo viajar a qualquer momento, não pegar trânsito, entre outras vantagens, foram determinantes para isso.

Nesse contexto, os benefícios flexíveis surgem como grandes aliados e chamam a atenção de aspirantes talentosos nos processos de recrutamento e seleção. Afinal, eles podem ser adaptados de acordo com o cargo ocupado, as metas a serem batidas e o segmento da corporação. Alguns exemplos são ingressos para cinemas, teatros, viagens, bônus e outras premiações.

Conforme um estudo feito pela consultoria Willis Towers Watson, 78% das organizações pretendem diferenciar seus benefícios nos próximos anos, como estratégia primordial para atender as necessidades individuais. Diversas opções estão surgindo e abre-se um leque de opções para os gestores. Com isso, é possível satisfazer os atuais colaboradores e se destacar em meio a concorrência para conquistar novos.

A onda de demissão em 2022

Os pedidos de demissão atingiram patamar histórico no Brasil e subiram 70% no primeiro trimestre de 2022. Mais de 1,7 milhão de pessoas tomaram essa atitude entre janeiro e março, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged. Em 2021, no mesmo período, foram registrados 1 milhão de desligamentos voluntários.

Só no mês março, foram mais de 603 mil pedidos por parte do próprio colaborador, representando 30% do total de 1,8 milhões de acordos, ou seja, um em cada três casos se enquadra no movimento conhecido como a “Grande Renúncia”. Em fevereiro, foi registrado o segundo maior número, desde 2020, quando teve início a série histórica de contagem pelo Caged e chegou a 560.272. Janeiro fechou com 544.541 mil solicitações.

Para a especialista em Design Thinking, Érica Castelo, "está sendo uma corrente mundial e o Brasil agora integra essa onda. A ‘clausura obrigatória’ na pandemia e as mudanças de hábito acabaram por motivar uma reflexão adicional sobre valores pessoais, família, trabalho e como equilibrar melhor toda essa equação”, analisa.

Esse fluxo atinge primeiro as áreas de alojamento e alimentação, seguida de atividades administrativas, informação e comunicação e atividades profissionais, científicas e técnicas, chegando a cargos de melhor remuneração e posicionamento no mercado. “As mudanças expressivas no cenário entre os mais qualificados mostram o impacto na alta renda”, destaca Érica. A tecnologia possibilita a atuação a distância e ajuda, sobretudo, nas tarefas relacionadas ao lado administrativo e não as mais operacionais. Enquanto isso, outros setores, como o de saúde, ainda requerem a presença dos indivíduos.

Ainda segundo dados do Caged, na divisão por regiões, o Sul do Brasil representa a maior parcela no número de abandonos. Primeiro aparece Santa Catarina (24,7%), seguido pelo Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (19%). Já São Paulo, o estado com maior poder econômico no país, representa 16,8% do total. Na divisão por sexo, os homens são maioria.

Para a especialista, essa situação aumenta os desafios para o RH. “O setor está sobrecarregado com os efeitos da pandemia nos modelos e dinâmicas. Essas demissões reforçam o valor das estratégias eficazes de engajamento, fortalecimento de cultura, e valorização do bem-estar. Equilibrar todas essas variáveis virou a grande missão”.

Portanto, mantenha seu negócio preparado e atualizado de acordo com as tendências. Dessa forma, você estará pronto para receber os melhores talentos. Se busca estagiários e aprendizes para fortalecer seu grupo, entre em contato com o Nube!

Estamos no Linkedin com mais dicas e matérias focadas para gestores.

Se você tiver dúvidas sobre a contratação de estagiários e aprendizes, solicite um contato da nossa equipe.

Interessado em aprender mais? O Nube também oferece cursos on-line voltados para a qualificação profissional de gestores, estagiários e aprendizes.

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