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Como são as lideranças do futuro? 

Notícia | 06/05/2022

Rodrigo Barreto

Com tantas mudanças, novas tecnologias e diversidades socioculturais, o futuro se torna uma dúvida cada vez maior. O mundo é um mar de desafios e, por isso, os gestores têm diversos questionamentos. Dessa forma, se torna necessário um processo de atualização por parte dos dirigentes, para entender como lidar com os novos modelos de atuação e as gerações de estagiários, aprendizes e funcionários.

Como é o gestor do futuro?

De acordo com levantamento feito pelo International Stress Management Association - Isma Brasil, 72% dos entrevistados estão insatisfeitos com o trabalho. As questões se acentuaram principalmente pelo home office, por ter diminuído o contato humano e aumentado a carga de trabalho. Por outro lado, houve o nascimento do movimento YOLO - 'You only live once'. Ou seja, não se deve continuar infeliz fazendo algo quando é possível viver com um propósito maior.

No entanto, isso não significa pedir demissão. “Em primeiro lugar antes de mudar: se conheça, entenda quais são suas competências e habilidades. Você vai ver uma pessoa com capacidades de assumir desafios. A partir desse momento é possível enxergar diversas alternativas”, comenta o empreendedor e conselheiro de negócios, Ricardo Voltan.

Segundo o especialista, não existe certo ou errado. Basta escolher o caminho e assumir as decisões. “Seja qual for, terá sempre consequências. É preciso foco, disciplina e determinação”, complementa. Sendo assim, esse tipo de situação de mudança se tornará cada vez mais comum e as lideranças devem saber lidar para resolver da melhor forma.

Enquanto o modelo remoto trouxe aos colaboradores as sensações de liberdade, não estar sendo vigiado, autonomia e respiro, cabe à alta cúpula uma reflexão ao estilo de guiar o time. Isso depende da capacidade do RH, em conjunto com a diretoria, de pensar e gerenciar de maneira diferente. Uma abordagem mais centrada na equipe criará um ambiente positivo e uma força de trabalho mais leal.

Para isso, é preciso prestar atenção em cada integrante. A organização tem o papel não apenas de falar com cada um deles, mas também ouvir e aprender abertamente. Construir e apoiar processos para feedbacks honestos ajuda a identificar tendências, lacunas e oportunidades. Essa abordagem pode revelar preocupações antes de afetar negativamente a retenção de talentos.

Ver a desistência de um membro importante do grupo causa arrepios a qualquer um. Por isso, é fundamental os comandantes terem um olhar crítico, fazer uma autoavaliação e entender quais erros estão cometendo. Afinal, o cotidiano corporativo é um eterno e constante aprendizado e isso constrói um grande líder.

A importância de ser exemplo

Por definição, um gestor tem uma posição de destaque e deve direcionar pessoas. Para ter sucesso nessa atividade, o melhor cenário é gerar admiração no seu time e servir de exemplo de como se portar e agir. De acordo com a definição do dicionário de Oxford “suas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento dos outros”. Ou seja, é um influenciador dentro da empresa e, se quiser ter êxito e ser espelho de suas atitudes positivas, precisa ter a imagem correta frente aos seus liderados.

Essa questão pode ser visual e de costumes. “Não tem como cobrar atitudes e posicionamentos dos outros sem fazer o mesmo, seria incoerente. Por exemplo, cobrar pontualidade, chegar sempre atrasado. Apesar de possuir certas vantagens e privilégios, não deve usá-los como justificativa para ter tais condutas, porque no fundo, ele estará se auto sabotando", explica a especialista em gestão de marca pessoal e comportamento, Bianca Ladeia.

Sendo assim, antes de dar direcionamentos para o grupo, o gerenciador deve olhar para si mesmo e ver se seu comportamento condiz com o discurso. A incoerência pode ser um gargalo em sua organização e, para ser resolvido, basta exercitar a responsabilidade e começar a agir de acordo com suas crenças. “Sem dúvidas inspirará os demais a subirem a régua da qualidade e realizar os ajustes necessários para atingir novos patamares”, ressalta Bianca.

Para quem tem dificuldade em fazer essa análise, existem especialistas nessa área, ideais para ter sucesso na carreira. Levando em consideração os objetivos de cada um, é desenvolvido um plano de gestão personalizado para ajustar os pontos necessários e, assim, evoluir e ser ainda mais bem sucedido. “É como a máxima diz: detalhes fazem toda a diferença”, acrescenta.

A gestão descentralizada vem ganhando espaço

A pandemia fez muita gente repensar o conceito do ambiente de trabalho ideal, não apenas pela questão do crescimento do home office, mas também por pontos como a pressão e a insegurança no cotidiano. Esses fatores contribuem para o desgaste e o alto índice de pedidos de demissão no período. Os principais motivos são o modelo de gestão engessado e a cultura de decisão top-down, ainda muito utilizada por grande parte das instituições.

De acordo com estudo do Lagom Data, mensalmente, meio milhão de brasileiros pediram a rescisão dos contratos de forma voluntária entre o início de 2020 e o final de 2021. Esse índice é o dobro do registrado nos anos anteriores. Para chegar a essa conclusão, a Lagom analisou quase 188 milhões de registros de movimentações trabalhistas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged de 2016 até novembro de 2021.

Por conta desse cenário, algumas companhias começam a observar atentamente soluções capazes de desconstruir a hierarquia para conseguirem reter seus talentos. Atualmente, um dos métodos de destaque é o Teal, conhecido por estimular uma atuação mais inovadora, justamente por cortar problemas estruturais. O sistema é caracterizado pela plenitude e por perseguir um propósito, pois opera, em grande parte, sem organogramas, microgerenciamento ou incentivos individuais. Além disso, é gerido por indivíduos livres para tomar decisões após colherem aconselhamentos. Portanto, tudo é sempre influenciado por uma inteligência coletiva.

Infelizmente, essa é uma visão distante para vários empreendimentos, pois visam apenas o lucro, independentemente de outros aspectos. “Podemos comparar essas corporações com uma máquina com necessidade de ser a mais eficiente, rápida e barata possível, enquanto os seus colaboradores se parecem com engrenagens”, relaciona o fundador da Invenis, Matheus Bombig.

Os membros de cargos mais altos, naturalmente, precisam tomar decisões complexas e dentro de uma agenda lotada, sendo acionados o tempo inteiro por diversos setores. Ou seja, claramente estamos diante de uma estrutura repleta de burocracia, mas isso pode ser evitado.

Com o modelo Teal, vários processos do cotidiano são mais práticos: contratações de pessoas e de ferramentas, por exemplo, não precisam passar por todo um ciclo de aprovação. De modo geral, as pessoas são retiradas de suas pequenas bolhas e cada uma assume o papel de acordo com suas competências, com uma voz ativa dentro do grupo.

Outro fato benéfico da adoção do método é: todas as conclusões são divulgadas para o staff. Essa transparência cria um senso de comunidade e ajuda a atuar em prol da entidade. Logo, a pirâmide hierárquica se torna um gargalo. Para muitos, é tentador estar em uma posição de poder, com várias regalias e uma falsa visão de ser respeitado e contar com o apoio dos subordinados.

Portanto, abrir mão disso e conceder essa responsabilidade para a equipe é um dos principais desafios na implementação do método Teal, especialmente no Brasil, onde existe um corporativismo forte. Por isso, ainda há a necessidade de difusão dessas ideias no país, pois poucos empreendedores o conhecem. “Felizmente, cada vez mais um seleto grupo tem curiosidade de entender melhor o seu funcionamento”, finaliza Bombig.

Sendo assim, esteja sempre por dentro das novidades do seu segmento e fique de olho no mercado para não ser ultrapassado pela concorrência. O mundo passa por um momento de rápida evolução e quem não acompanha é deixado para trás. Se busca por estagiários e aprendizes atualizados nas tendências para te acompanharem nessa missão, entre em contato com o Nube!

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