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Trabalho e qualidade de vida: qual a relação?  

Notícia | 10/03/2022

Laura Pereira

Desde a chegada da crise sanitária, o trabalho em casa foi a estratégia adotada por 46% das corporações, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19, elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com isso, a experiência do home office trouxe situações com valores extras, como a redução do tempo de deslocamento. Assim, o chamado “salário emocional” passou a ser prioridade entre estagiários, aprendizes e efetivos. 

Qualidade de vida se tornou essencial para profissionais 

Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa ADP indica um aumento na proporção de profissionais em condição remota. Conforme os dados, 67% se encontram nessa posição, contra 26% antes da chegada do advento. Os entrevistados afirmam conseguir aproveitar as vantagens da ocupação flexível e se demonstram satisfeitos. 

Consoante a Mariane Guerra, vice-presidente de recursos humanos para a América Latina da DP, “uma das perguntas feitas pelos trabalhadores e empresas diz respeito a quais mudanças ficarão e quais se mostrarão como medidas temporárias, sendo revertidas quando a vida voltar ao ‘normal’”. 

Um dos pontos evidentes é o bem-estar a partir desse modelo a distância. “Até o momento, uma área central do debate é a proporção do home office, ele permanecerá sendo norma para muitos, seja em alguns ou todos os dias da semana”, completa Mariane. Uma coisa é fato: o regime híbrido tem ganhado força. 

Segundo um estudo, realizado pela consultoria BMI, 80% das organizações ouvidas apontaram essa medida como precursora da elevação na produtividade, sendo esse o maior motivo para a sua adoção. Para 66,1% dos gestores, o rendimento cresceu a partir do início do teletrabalho. 

Ademais, algumas estratégias estão sendo adotadas para fortalecer a saúde de seus funcionários, como horários mais flexíveis, almoços subsidiados, maior disponibilidade de horas para se dedicar ao lazer, esportes e família, atividades lúdicas, reuniões periódicas, entre outras medidas. Bem como brindes-surpresa e reconhecimento com bonificações. 

Como tornar a empresa mais agradável para todos? 

Para a psicóloga Vanessa Gebrim, um ambiente tranquilo reúne condições dignas, confortáveis e, como for possível, divertidas para aliviar o estresse e a pressão por resultados. “A humanização é primordial para ajudar a prevenir o adoecimento devido ao estresse, sobrecarga, assédio moral, metas intangíveis, cobrança excessiva e clima pesado”, ressalta. 

Nesse sentido, ela elenca algumas atitudes a serem tomadas pelas instituições. “Para tanto, colaboradores de todos os setores devem ter espaço para se expressar, sugerir melhorias e dar feedbacks. Assim, a humanização melhora o clima organizacional, reduz o turnover, contribui para a retenção de talentos, diminui o absenteísmo e presenteísmo - quando o funcionário está na empresa, mas é incapaz de desempenhar suas tarefas - e melhora a eficiência como um todo”, finaliza a psicóloga. 

Dicas para tornar a corporação menos abusiva 

- Comunicação inclusiva: 

“Uma das maneiras de terem essa abordagem menos abusiva é se atentar para a sua comunicação. Quando ela ignora certas identidades, acaba não reconhecendo a existência das pessoas e não dando direito para elas, podendo ter vários danos quando não atua com esse tipo de inclusão”, comenta Mayra Cardozo, advogada especialista em direitos humanos. 

- Respeitar o horário de descanso:

“Outro fator é a falta de descanso, pois alguns líderes acabam não respeitando os horários de descanso e lazer de seus colaboradores. A ausência de ferramentas adequadas para a execução também é um fator prejudicial, assim como a falta de treinamento”, afirma Vanessa.  

- Consolidar projetos para trazer mais diversidade: 

“O colaborador pode ser mais inclusivo por meio do diálogo, não deixando as mulheres serem interrompidas durante as reuniões, coisas mais individuais nas posturas. Entretanto, é muito difícil um cooperador abaixo na pirâmide transformar toda uma organização. Quando falamos de política, diversidade e inclusão, ela precisa vir de top down, respaldada a nível de CEO para baixo”, explica Mayra. 

Por fim, tornar o escritório mais acessível é assertivo tanto para quem atua nele quanto para os clientes. Nesse sentido, o Nube é seu aliado. Diariamente, postamos sugestões e dicas, com opiniões de diversos especialistas para auxiliar você a alcançar o sucesso corporativo. Continue acompanhando nosso blog e não se esqueça: conte sempre conosco!

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