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Ainda existe desigualdade de gênero nas corporações? 

Notícia | 02/03/2022

Rodrigo Barreto

Banir desigualdades de gênero, posturas discriminatórias e ofensivas, não apenas no mundo corporativo, mas no contexto geral da sociedade depende sobretudo de conquistar maior espaço para liderança feminina. Apesar do cenário estar melhorando, ainda falta muito para o ideal. Dessa forma, esse trabalho passa pela inclusão das meninas nas salas de aula e nos programas de aprendizagem e estágio para, enfim, ingressarem no ambiente empresarial.

As mulheres no mercado de trabalho

De acordo com pesquisa feita pela BR Rating, apenas 3,5% das organizações têm mulheres atuando como CEOs no país. A equidade de gênero refere-se a criar oportunidades iguais para os gêneros, afinal, eles possuem as mesmas capacidades. De acordo com o relatório "Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo - Tendências para Mulheres", da Organização Internacional do Trabalho - ILO a redução de 25% nessas desigualdades até 2025 adicionará 5,8 trilhões de dólares à economia mundial. No Brasil, o aumento seria equivalente a 282 bilhões de reais, o equivalente a 3,3% do PIB nacional.

Uma das grandes dificuldades para os dirigentes é conhecer e agir ativamente para mudar esse cenário. Por isso, é importante entender essas associações mentais. “Estudos científicos apontam, por exemplo, os homens associados a características relacionadas à imagem de competentes, ambiciosos, assertivos, autoconfiantes e racionais. Já as mulheres são associadas a outros atributos e vistas como atenciosas, amigáveis, colaborativas, intuitivas, compreensivas e emocionais. Todas essas qualidades são relevantes, ainda mais quando falamos de liderança inclusiva, embora apenas as masculinas venham sendo pontuadas como positivas”, explica a CEO da CKZ Diversidade, Cristina Kerr.

Segundo o Relatório de Desigualdade Econômica de Gênero 2021, das 156 nações avaliadas pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 93ª posição. Entre os obstáculos desmotivadores estão a falta de oportunidades para conquistar posições na diretoria, as microagressões nas relações interpessoais, os poucos exemplos para se inspirar e a falta de ações e políticas inclusivas nas companhias.

Para Cristina, essa temática não é um assunto apenas para elas. “Os homens têm papel fundamental nesse processo, como agentes de transformação, pois a partir de mudanças fundamentais na alta gestão, será possível revolucionar as organizações, tornando-se lugares mais humanos, diversos e inclusivos”.

Mulheres líderes

O fim dessa discriminação é uma das ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) dentro do Pacto Global da ONU e, segundo levantamento da própria consultoria, em 2018, essa prática gera, em média, 21% no lucro e melhora a imagem da instituição junto aos clientes e a sociedade.

A gerente de desenvolvimento de talentos e diversidade da LHH, Mara Turolla, destaca como as entidades aumentaram a presença feminina em até 30% nos postos mais altos e tiveram aumento de 15% na rentabilidade. “Estamos falando de geração de valor, seja para a marca, para instituição, para sua cadeia produtiva, etc. Ainda é preciso avançar, pois estamos muito longe do equilíbrio”, detalha.

Em um país com uma população composta por 50% de mulheres, não se justifica tamanho preconceito no ambiente empresarial e isso vem chamando a atenção. “Com a necessidade premente de inovação e transformação, um time diverso e legitimamente participativo faz toda a diferença”, defende Mara.

Geralmente, locais com conceito “people first” adotam políticas de equivalência, diversidade e inclusão. Companhias assim geram um sentimento de pertencimento, engajamento e respeito, ocasionando melhores resultados. Afinal, contar com diferentes pontos de vista, características e personalidades, é o ideal.

O grande desafio do mercado é entender como fazer os responsáveis terem um olhar mais acolhedor. Quando as moças se sentem ouvidas e percebem a sensibilidade e empatia de seus superiores para entender quais são as suas necessidades, os vínculos são criados de modo cada vez mais forte e todos saem ganhando.

Portanto, essa diferenciação precisa ter fim. Cada pessoa deve ser contratada, efetivada ou promovida por conta de sua capacidade. Dessa forma, entraremos no caminho para um mundo melhor. Caso tenha o desejo de se tornar estagiária, acesse o nosso painel de vagas. Boa sorte!

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