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Quanto recebe um estagiário no Brasil? 

Notícia | 14/12/2021

Vinícius Lima

Decidir qual carreira seguir é um desafio para milhões de jovens anualmente. Embora seja crucial considerar, primeiramente, a compatibilidade da área com gostos e habilidades individuais, também é interessante avaliar salários - ou no caso dos estagiários - a bolsa-auxílio oferecida para cada profissão. Assim, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios promoveu, mais uma vez, a Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio, analisando dados de janeiro a dezembro de 2020. O levantamento mostra como foi o desempenho durante o primeiro ano de pandemia. 

Para obter os resultados, foram considerados 61.138 pesquisados de todo o Brasil. Mesmo diante da crise sanitária, o cenário da análise mais recente foi melhor em relação ao divulgado anteriormente. Se em 2019, a média nacional ficou em R$ 1.007,06, agora, foi de R$ 1.052,94, valor 4,5 pontos percentuais maior. Segundo Seme Arone Junior, presidente do Nube, ponderar as estatísticas é uma boa maneira de entender e desenhar tendências para os próximos anos. “O Coronavírus foi, de fato, avassalador. Contudo, uma circunstância positiva para o futuro está se desenhando e nossa pesquisa confirma isso”, comenta. 

Segundo a Lei 11.788, só estudantes podem estagiar: seja no nível médio, técnico, superior ou nos dois anos finais do fundamental pela Educação de Jovens e Adultos (EJA). Assim, para quem está no ensino médio, ficou em R$ 671,23, um aumento de 4,6% em relação ao resultado divulgado no ano passado. Já para quem está no ensino técnico, R$ 809,73 - um acréscimo de 1,6%. O curso de Técnico em Marketing foi o ramo com melhor desempenho, disparando do 7º lugar em 2019, para o primeiro em 2020, com R$ 971,60 recebidos mensalmente. Técnico em Edificações, antes no topo, caiu para a segunda colocação. 

Para os universitários de cursos tecnólogos, a média ficou em R$ 1.082,43, enquanto na estatística divulgada anteriormente foi de R$ 1.040,52. Tecnólogo em Banco de Dados se mantém como o mais bem pago há cinco anos, com R$ 1.545,98. Já no nível superior, o valor  é de R$ 1.186,79, um crescimento de quase 4,3%. Ciências Atuariais volta ao topo, mas já esteve nessa colocação em 2018. O ganho atual é de R$ 1.732,54 ao mês. Agronomia, antes em primeiro, cai para a quinta colocação. Economia permanece no pódio em segundo lugar e os cursos de Engenharia, em terceiro. Aliás, esses dois últimos estão na lista dos mais bem pagos desde o início da pesquisa, em 2008.

A única queda foi para alunos de pós-graduação. Se em 2019, o valor era de R$ 2.115,68, agora, foi de R$ 1.746,57, uma redução de 17,4%. Quem está na região Sul do país continua com os maiores ganhos, R$ 1.190,37. Sudeste vem em seguida, com R$ 1.055,07, depois Nordeste, R$ 1.013,00, Centro-Oeste, R$ 972,52 e Norte, com R$ 818,71. 

Acompanhe as listas com as dez áreas mais bem pagas por nível de ensino:

Superior

R$ 1.186,79

Ciências Atuariais

R$ 1.732,54

Economia

R$ 1.676,93

Engenharia (todas)

R$ 1.480,62

Administração Pública

R$ 1.438,39

Agronomia

R$ 1.415,53

Relações Internacionais

R$ 1.381,40

Química

R$ 1.378,84

Marketing

R$ 1.334,76

Ciência da Computação

R$ 1.331,24

10º

Sistemas de Informação

R$ 1.295,22

     

Superior Tecnólogo

R$ 1.082,43

Tecnol. em Banco de Dados

R$ 1.545,98

Tecnol. Análise Desenv. Sistemas

R$ 1.234,06

Tecnol. em Automação Industrial

R$ 1.224,78

Tecnol. Construção Civil

R$ 1.216,44

Tecnol. em Mecãnica

R$ 1.179,74

Tecnol. em Comércio Exterior

R$ 1.146,52

Tecnol. em Gestão de Negócios

R$ 1.144,01

Tecnol. Informação

R$ 1.141,02

Tecnol. em Redes de Computadores

R$ 1.123,95

10º

Tecnol. em Secretariado

R$ 1.095,95

     

Médio Técnico

R$ 809,73

Técnico em Marketing

R$ 971,60

Técnico em Edificações

R$ 926,44

Técnico em Mecatrônica

R$ 917,88

Técnico em Segurança do Trabalho

R$ 916,09

Técnico em Automação Industrial

R$ 890,84

Técnico em Informática

R$ 879,42

Técnico em Mecânica

R$ 870,70

Técnico em Química

R$ 866,81

Técnico em Eletroeletrônica

R$ 848,26

10º

Técnico em Logística

R$ 845,12

     

Médio

R$ 671,23

Arone Junior ainda destaca a importância de mais empresas abrirem oportunidades dessa modalidade. “O estágio é a melhor forma de inserir a juventude no mercado de trabalho. Ele oferece a chance de colocar em prática o conteúdo aplicado em sala de aula. Contudo, tivemos uma taxa de evasão escolar muito grande por conta da Covid-19 e uma das maneiras de reverter esse quadro é estimulando esse estilo de contratação. Afinal, quando a corporação oferece uma vaga, dá ao indivíduo a chance de financiar - seja por completo ou parcialmente - o curso, principalmente no nível superior”, explica. 

Além disso, a organização também tem incentivos fiscais, afinal, esse tipo de admissão não gera vínculos empregatícios. “A companhia é isenta dos encargos trabalhistas, como FGTS, INSS, 13º salário, ⅓ sobre férias e verbas rescisórias. Assim, recrutar fica mais fácil e é, realmente, uma atitude empreendedora. A chance de construir um profissional de muito talento para agregar nas equipes é gigantesca e, nesse momento de retomada, isso se torna indispensável”, conclui o presidente.

Veja os resultados dos anos anteriores:

Pesquisa Nacional de Bolsa Auxílio 2019

Pesquisa Nacional de Bolsa Auxílio 2018

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2017

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2016

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2015

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2014

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2013

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2012

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2011

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2010

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2009

Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2008

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