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Transição de carreira após os 30 anos 

Notícia | 26/10/2021

Rodrigo Barreto

Antigamente, ver um profissional mudando de emprego ou carreira era considerado algo complexo e até mesmo arriscado, ainda mais depois dos 30 anos. Contudo, com o passar do tempo, isso se tornou comum principalmente pelo acesso cada vez mais próximo à tecnologia, o estudo contínuo e as novas oportunidades geradas. Com a pandemia, as pessoas passaram a dar valor em coisas diferentes e isso gerou uma vontade de novos ares e caminhos.

Existem vários motivos para isso. Há quem decide se reinventar ou seguir algum sonho. Outros preferem uma remuneração maior ou mais valorização. Porém, quando se tem mais idade, é natural surgirem momentos de dúvida e insegurança, principalmente, por conta dos muitos preconceitos.

“O candidato precisa vencer os estereótipos, mostrando suas habilidades e bagagem de conhecimentos e vivências. Esses elementos são essenciais em empresas bem sucedidas e, inclusive, para tranquilizar os talentos mais jovens, dando suporte a eles”, ressalta o consultor de carreira da LHH, Hugo Capobianco.

A mudança de carreira

Em pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios - Nube, com 26.012 respostas, foi perguntado: “se pudesse mudar de carreira, se sentiria confortável?”. Apenas 28,8% escolheram a opção “não mudaria, estou feliz com minha escolha”. A alternativa mais votada, com 36,41% foi “com certeza, o mais importante é ser feliz com o nosso trabalho”. Isso mostra a insatisfação e a mudança de visão da população recentemente.

O gerente de produtos da HSM University, Mauricio Benetti, destaca: “o planejamento é a base de tudo e o primeiro passo. Sem ele, a jornada fica incerta e frágil, pois não existe uma ideia para a sequência. É necessário avaliar e fazer um balanço dos últimos anos. Ou seja, analisar a vida profissional e quais fatores levaram a esse desejo. Quais as motivações, insatisfações e se esses problemas estão ligados diretamente ao trabalho”.

Para isso, é importante “colocar na balança” os prós e contras da sua função atual. Após isso, ter noção de quais são seus objetivos futuros e ver se ali é possível alcançá-los. Caso negativo, decidir onde será. Tenha em mente suas forças e em qual profissão elas se encaixam melhor. Muitas vezes, só conseguimos enxergar todos esses aspectos após fracassar em uma escolha. Por isso, não é preciso ter medo ou vergonha dessa decisão.

Segundo o estudo “Women in the Workplace 2020”, feito pela McKinsey e LeanIn.Org, uma em cada quatro mulheres considerou trocar de ocupação ou deixar o mercado nos últimos meses. A advogada especialista em Direitos Humanos, Mayra Cardozo, explica: “grande parte das meninas hoje se sentem frustradas, porque os gestores valorizam uma produtividade linear. Sendo assim, não é levado em conta a ciclicidade delas, o ato de maternar, a sua multipotencialidade e energia criativa”.

Para essa transição, deve-se estudar a demanda do setor escolhido e estar inteirado de como será o cotidiano. Ou seja, entender novos métodos, tecnologias, momentos de crise e absorver o máximo de informação para ficar por dentro do novo cenário. Além disso, é importante buscar networking na área pretendida.

De acordo com Benetti, a troca de conhecimento é um dos passos principais nesse novo momento. “É essencial aprender com quem já está na área, ampliar o círculo de amigos, manter redes sociais como LinkedIn sempre atualizadas e estar ligado em grupos e notícias do segmento”. Dessa forma, você se adaptará mais rápido e suas experiências anteriores podem ser facilitadores nesse processo.

A tecnologia nessa mudança

O desenvolvimento e a troca de comportamento são fatores presentes e constantes no dia a dia das pessoas. O avanço da tecnologia e o processo de transformação digital têm levado a inúmeras quebras de paradigmas. A ideologia de idade, por exemplo, é algo ultrapassado e, no lugar disso, a evidência do conhecimento e habilidades técnicas têm ganhado mais importância. Nesse mercado digital - uma das principais promessas das profissões do futuro - há um cenário de escassez de profissionais para as demandas existentes.

“A ciência vem alterando o mundo corporativo e impactando todas as áreas. Por isso, estar antenado nas últimas tendências é essencial, principalmente para quem pretende ir para outro meio. Poder aliar a sabedoria com as soft skills, com certeza será um diferencial. Essa transferência é difícil, mas não é impossível”, finaliza o gerente de produtos.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - Brasscom, até o ano de 2024, serão criadas em torno de 420 mil novas vagas na esfera de tecnologia. Em contrapartida, segundo as previsões, 150 mil delas não serão preenchidas por falta de trabalhadores. Nesse cenário, pessoas interessadas em encarar o desafio têm encontrado as oportunidades mais propícias, independentemente da idade.

Portanto, se você tem uma vontade de seguir outro caminho, não tenha medo. Corra atrás dos seus sonhos, pois nunca é tarde para ser feliz. Conte com o Nube!

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