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As diferenças geracionais no mercado 

Notícia | 01/01/2021

Lays Emily

Imagine entrar em uma empresa ainda jovem, trabalhar nela por 25 ou 30 anos, se aposentar e curtir a maturidade com tranquilidade. Pouca gente vive essa realidade, e no futuro esse sonho das gerações dos pais e avós ficará ainda mais distante. Saiba mais!

Isso porque, de acordo com Augusto Dutra Galery, conselheiro de carreira da Fecap, quem está ingressando no mercado de trabalho poderá ter até cinco profissões durante a vida. “Dois fatores explicam esse fenômeno: a própria expectativa de vida da população está aumentando e as reformas da previdência caminham para mais dificuldade em obter ou manter uma aposentadoria com uma boa qualidade de vida”, explica.

O lado bom nesse cenário, na opinião de Galery, está em como as organizações estão mudando e cada vez mais dispostas a promover atividades mais realizadoras. "Acabou a ideia do ofício ser um fardo, algo para aguentar e horrível. Se tivermos mais jornadas com propósitos, as pessoas vão querer continuar atuando e sendo produtivas, aspectos importantes para a saúde mental", diz.

O ser humano é múltiplo

Em um ciclo considerado “normal”, uma pessoa chegará ao topo em 15 ou 20 anos. “Estando lá, após algum momento no ápice, certamente será atraído por outros desafios e interesses. O ser humano é múltiplo, não é um só. Isso faz termos diferentes aspirações”, comenta Galery.

Segundo o conselheiro, quem está no mercado vai passar por muitas organizações, dando a oportunidade de vivenciar essa multiplicidade. “Nesse sentido, como posso fazer para realizar essas aspirações? Antes não dava tempo para isso, o trabalhador ficava décadas na mesma instituição, agora, tem a chance de experimentar diversas situações”, afirma.

Propósito e conflito de gerações

Atualmente, os mais novos têm muito firme a ideia de trabalhar não apenas pelo salário e pela subsistência, mas também por um propósito. Existe, ainda, um conflito causado pelo fato das pessoas à frente das organizações serem de uma geração anterior. "Para os gestores e empresários, quem entra na corporação deve amar a organização e achar só a vida corporativa importante. Quantas vezes não ouvimos alguém dizendo: ‘os jovens de hoje não querem trabalhar”? Na verdade, eles não querem é serem explorados sem benefício em troca, só por um salário", reflete o especialista.

Para Galery, esse conflito vai fazer os empreendimentos buscarem talentos muito motivados e assim mudarem sua lógica e organização empresarial. “É preciso pensar: uma instituição faz parte de um sistema social com os dois lados entrando com partes. Os líderes da geração anterior ainda tratam quem tem muitos interesses como alguém sem foco”, comenta.

Ou seja, na visão do especialista, o maior desafio é querer trabalhar com propósito, enquanto ouvem a geração anterior pensar de forma diferente: “os millenials ainda são influenciados por famílias ou lideranças. Por isso, as organizações têm pela frente um grande desafio: apresentar seus valores reais. O encaixe perfeito entre empregador e empregado estará na motivação”, aconselha.

Os desafios de quem ingressa no mercado

Como demonstrar competência sem ter experiência? O dilema é vivido por muitos, assim como Alice Suelly de Lima, de 17 anos. Ela conseguiu seu primeiro emprego em fevereiro deste ano, como auxiliar numa papelaria, mas com a crise decorrente da pandemia, foi demitida em abril. Desde então tem mandado currículo, mas só foi chamada para uma única entrevista e não conseguiu a vaga. "As oportunidades exigem experiência, mas ainda estamos começando", lamenta Alice e nem por isso perdeu as esperanças. "Após a pandemia vão surgir mais vagas e o mercado vai melhorar", almeja.

Diante de um cenário tão adverso, o estágio e a aprendizagem surgem como os caminhos ideias para a inserção no mundo corporativo. Isso porque não exigem outras vivências e visam a preparação para a atividade produtiva de educandos matriculados no ensino regular em instituições de educação.


Faça economia antes de recomeçar

Para quem está ensaiando mudar de carreira, é preciso ter em mente, a nova área será diferente, o colaborador nunca joga fora 100% do cargo anterior. O especialista dá seu próprio exemplo: começou a fazer o curso de engenharia e passou para psicologia. "Apesar de todas as partes técnicas, existe uma série de outras qualidades (raciocínio lógico, comunicação, espírito empreendedor, por exemplo) comuns. Você não recomeça do zero. O X da questão de conhecer a si e ao ambiente é saber quais competências você têm, além da preparação técnica", comenta.

Contudo, ele alerta para se prevenir também financeiramente. Quando decidir para qual área nova seguir, não saia do emprego atual para se preparar para a mudança. "Há um período de ajustes e conhecimento. Adquira e desenvolva habilidades para depois mudar”, finaliza.

Quais são as tendências para o futuro do mercado? Acompanhe as matérias e conteúdos do Nube para mais dicas e orientações.

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