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Síndrome de Burnout e os desafios do século XXI 

Notícia | 15/12/2020

Vinícius Lima

Os modelos de trabalho atuais têm impactado a saúde mental de muitos profissionais, desencadeando a chamada Síndrome de Burnout, caracterizada pela sensação de esgotamento devido ao excesso de trabalho. O problema tem crescido entre a população mundial e, justamente por isso, há quem a chame também de "a doença do trabalhador do século XXI". Logo, como é possível lidar com essa realidade e evitá-la?

No ano passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu esse problema na nova edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a qual passará a valer em 2022. Além disso, segundo dados da International Stress Management Association, cerca de 33 milhões de brasileiros já desenvolveram esse distúrbio.

De acordo com o Dr. Leonard Verea, médico psiquiatra, fundador e diretor do Instituto Verea de Psiquiatria, as incertezas em relação ao futuro e quando a rotina vai voltar ao "normal" geram medo e intensificam a ansiedade. “Com a sobrecarga física e mental, quem precisa cumprir uma rotina e ainda atingir metas tem mais risco de desenvolver uma doença”, alerta.

O seu nome a antecede, até porque, traduzida do inglês, "bournout" significa "queimar até o fim". “A síndrome é reconhecida por um cansaço devastador, como se as reservas de energia do corpo fossem esgotadas. Uma pessoa, se antes apresentava bons resultados e se mostrava competente e atenciosa, de repente liga o "piloto automático". No lugar da motivação, surgem a irritação, a falta de concentração, desânimo e sensação de fracasso. Esses são indícios de uma dificuldade cruel e de complicado diagnóstico”, continua o especialista.

Quem já passou por isso

Larissa Mendes, analista de RH em Ribeirão Preto, conta já ter passado por uma situação parecida quando ainda estava na faculdade. “Eu tinha um emprego no qual precisava estar à disposição praticamente 24h por dia, durante toda a semana e isso, infelizmente, me consumiu muito”, relata.

Ainda de acordo com a profissional, apenas quando ela procurou uma nova oportunidade, conseguiu reverter o quadro. “Para cada vaga, existe um perfil certo e certamente eu não estava adequada para trabalhar naquelas circunstâncias e hoje atuo com uma satisfação muito maior”, conta.

Para reconhecer os sinais e tentar se precaver, três características principais marcam a doença. A primeira é a exaustão, a percepção de estar sem recursos físicos e emocionais. “Há fraqueza, dores musculares e de cabeça, náuseas, alergias, queda de cabelo, distúrbios do sono, maior suscetibilidade a gripes e até diminuição do desejo sexual. Além de sentimentos como desesperança, solidão, raiva, impaciência e depressão”, constata Verea.

A segunda característica, com traços emocionais, está ligada a despersonalização ou ceticismo e distanciamento afetivo. “O sujeito passa a ter contato frio e irônico com os receptores do seu trabalho e, não raro, torna-se uma presença ranzinza e negativista. Já a terceira refere-se mais à produtividade, com baixo grau de satisfação pessoal. A pessoa produz pouco e não vê valor em suas incumbências”, diz.

As mudanças também acontecem de forma gradual e em fases: “o sono passa a não ser mais reparador como antes, as emoções mudam o tempo todo, intercalando períodos de excitação e desânimo profundo”, explica o psiquiatra.

Na etapa seguinte, a queda do rendimento nas tarefas levanta dúvidas sobre a própria capacidade profissional, seguida por um comportamento agressivo com os colegas. “Quando os ataques de ira se tornam constantes, hormônios como o cortisol passam a ser produzidos e ampliam o risco de diabetes, cardiopatias, doenças autoimunes, crises de pânico e depressão”.

Dicas para fugir da crise de burnout

• Para quem tem o perfil workaholic, a sugestão é encontrar outras fontes capazes de trazer prazer, como um curso fora da sua área de atuação ou assistir séries, por exemplo;

• Esteja sempre atento aos sinais do corpo. Saber dividir as horas do dia com labor, lazer e descanso é fundamental para a saúde mental e física;

• Mudar o estilo de vida. Uma rotina diária de exercícios, uma alimentação saudável e equilibrada e sono em dia só vão trazer benefícios para o bem-estar;

• Saiba relaxar, busque apoio na família e amigos e encontre alguém para conversar sobre amenidades.

O que é e como combater a síndrome de burnout?

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