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Desafio: criar laços entre colegas nunca vistos 

Notícia | 03/12/2020

Gabriela Vasconcelos

A Covid-19 trouxe muitos desafios os quais puderam ser superados com a tecnologia. Contudo, para empresas operando a distância desde o início da crise, uma questão relevante é a integração entre as equipes e novos funcionários. Como lidar com isso? Saiba mais!

A pandemia afetou praticamente todos os segmentos da economia. Apesar dos impactos negativos, algumas organizações conseguiram encontrar oportunidades. É o caso da GhFly Network, holding com agências sediadas em Curitiba (PR) e especializadas em marketing digital de performance. 

Desde o início do distanciamento social, a companhia vem na contramão de grande parte do mercado, somando a contratação de 35 colaboradores (entre vagas abertas e substituições). O crescimento elevou o quadro funcional para 120 pessoas.

Colegas não se conhecem fora do meio digital

Toda a movimentação acabou criando uma situação inusitada: empregados há meses ainda não conhecem os colegas de trabalho pessoalmente e até mesmo o próprio ambiente físico de trabalho. Dieggo Armando Vieira Thomaz, gerente de CRM na GhFly, começou na companhia no dia 1º de abril. “Cheguei a conhecer o escritório e boa parte da liderança, pois meu processo seletivo foi realizado de maneira presencial. Porém, quando iniciei, o sistema de home office já havia sido instituído”, conta.

O executivo gere um time de dez profissionais e, segundo ele, mesmo não conhecendo seus liderados presencialmente, já criou um vínculo com eles. “Fazemos reuniões constantes nas quais não falamos apenas de assuntos relacionados ao trabalho, mas também do aspecto pessoal. Isso ajuda a criar afinidade, proporcionando uma sensação de pertencimento”, destaca. 

De acordo com Thomaz, como a corporação é enraizada no ambiente virtual e tecnológico, manter o engajamento e a motivação em alta, mesmo de forma remota, acaba sendo uma tarefa menos difícil. “O fato de sermos apaixonados por tecnologia, certamente, nos auxilia nas adaptações das ações internas e no contato com o cliente em tempos de isolamento. Fica apenas a ansiedade para conhecer meus colegas”. 

Imersão virtual

Aimê de Souza Bertoloto, analista de tráfego na companhia, iniciou em julho, a partir de um processo seletivo 100% on-line. “Eu já tinha feito algumas entrevistas via Skype, mas, pela primeira vez, passei por todas as fases sem ter nenhum tipo de contato frente a frente com os entrevistadores. Foi uma experiência diferente. Procurei me preparar da maneira mais assertiva possível para minimizar a falta da comunicação física”, afirma. 

A profissional também criou laços com os demais do grupo mesmo sem sequer ter pisado no escritório. “É a primeira vez na qual faço amizade com indivíduos os quais não vi de perto. Sinto ser muito próxima de quem trabalha comigo porque a organização incentiva as pessoas a falarem sobre seus anseios”, diz. 

Souzanne Dupont, Chief People Officer da companhia, destaca: o recrutamento totalmente remoto tem seus pontos negativos e positivos. “Nossa empresa é muito confortável e moderna. Porém, como a entrevista não é presencial, perdemos um pouco nesse aspecto. Além disso, a leitura da linguagem corporal do candidato fica prejudicada. O lado bom é: não tem a questão da barreira do deslocamento físico para participar de processos seletivos”, pondera. 

Para a executiva, o distanciamento social e o trabalho de casa demandam um cuidado ainda maior com a jornada do empregado. “Implementamos um pré-onboarding, fase a qual antecede o começo oficial do novo colaborador na corporação, detalhado e personalizado. Enviamos vídeo com imagens do nosso escritório e com depoimentos dos gestores ao recém-contratado. Também temos o programa Buddy, no qual um funcionário da casa fica responsável por dar todo o suporte ao iniciante”, pontua. 

Ações remotas de apoio

A holding ainda tem promovido diversas ações remotas destinadas ao público interno, como os Grupos de Apoio. Nos encontros, os participantes contam sobre as preocupações da semana, os aprendizados, os anseios e trocam experiências. Inicialmente criado para pais e mães, o programa foi expandido e, atualmente, conta com quatro grupos de suporte. 

Outra iniciativa desenvolvida foi o Friends To Share!, na qual membros da mesmas equipes trocam elogios entre si. Assim, feedbacks positivos passaram a ser compartilhados por membros de diferentes setores. A GhFly ainda abriu espaço para algumas pessoas do time dividirem suas experiências como membros da comunidade LGBTQIA+ e lançou o primeiro Pet Day a distância, com direito a concurso para eleger a foto mais criativa.

“Esse olhar para a saúde emocional da equipe acaba sendo, também, benéfico para a organização, pois o colaborador se sente valorizado e mais engajado para superar os desafios diários, tanto no campo pessoal quanto profissional”, conclui Souzanne.

Qual tem sido o maior desafio do trabalho remoto na sua companhia?

 

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