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Metodologia ativa: o futuro da educação 

Notícia | 25/09/2020

Lays Emily

Cada pessoa possui seu próprio repertório de memórias, traços culturais, influências e linguagens. Essas diferentes experiências, juntamente a características individuais, transformam o aprendizado para cada um. Por isso, é importante você conhecer sua forma de desenvolvimento. Saiba mais!

Para Eline Cavalcanti, diretora de Soluções da D2L, não existem fórmulas mágicas para se alcançar o formato ideal de se obter conhecimentos, mas alguns estudos são capazes de apontar técnicas mais eficazes. “Uma das teorias clássicas é do psiquiatra norte-americano William Glasser. Ele elaborou uma teoria no qual lista as diferentes formas de aquisição de informações e sua porcentagem de efetividade. A divisão se dá na seguinte maneira: 10% com leitura, 20% com escrita, 50% com observação e escuta, 70% com discussões e debates, 80% quando colocado em prática o aprendido, e surpreendentes 95% quando o ensinamos a outros”, explica.

Isso demonstra, por exemplo, algo já compreendido pela maioria: quanto mais se orienta, mais se aprende. “Por isso, as formas mais eficientes são aquelas na qual o aluno trabalha sobre o conteúdo de forma ativa, colocando em prática o conhecimento. A chave aqui é aliar a implementação de ensino híbrido com metodologias dinâmicas para o sucesso. No entanto, é importante entender um pouco mais desses dois conceitos”, orienta Eline.

Metodologias ativas

As metodologias ativas funcionam como uma quebra de paradigma em relação à sala de aula tradicional, podendo ser no sentido físico, como em ações virtuais de aprendizado nas quais os discentes precisam se debruçar sobre o conteúdo abordado antes de ter contato com o professor. “Esse método é famoso pela utilização em universidades renomadas, como Harvard. O principal objetivo é o processo focar em diferentes aspectos conforme as necessidades do conteúdo, dos estudantes e dos projetos. Ninguém melhor para identificar os próprios desafios como nós mesmos, não é verdade?”, indaga a especialista.

Nessa estratégia é possível também a abordagem de outras esferas, como as habilidades interpessoais ou soft skills, destacadas pela diretora: liderança, capacidade de diálogo, escuta, empatia, pensar fora da caixa, ser capaz de trabalhar em grupo entre outras. “Também pode proporcionar situações nas quais os educandos serão desafiados a serem agentes transformadores, propondo soluções para problemas ou decidindo estratégias reais como se estivessem em um ambiente profissional”, aconselha.

Sala de aula invertida

A lógica ativa compõe diversas estratégias práticas e quando bem aplicadas, podem gerar melhores resultados em engajamento efetivo. Uma delas é a sala de aula invertida. Eline comenta como funciona: “nesse método a parte expositiva é gravada em vídeo e o aprendiz assiste em casa ou onde quiser. Após contemplar ao conteúdo, é incentivado a pesquisar sobre o assunto, além de ler textos nos quais o professor indica e pode, inclusive, responder um questionário antes da ministração presencial, a fim de saber qual seu nível de conhecimento sobre o tema.”

Dessa forma, o momento em sala será de desdobramentos do já apurado, gerando reflexão e permitindo aprofundar os assuntos. “O tempo usado anteriormente para introdução e explicação do conteúdo não é mais necessário. O debate é inevitavelmente muito mais profundo, resultando numa troca rica entre os pares, estimulando o ensino também de maneira colaborativa”, afirma a educadora.

Capacitação

No entanto, além da importância do recurso para os acadêmicos, a capacitação de professores para o ensino híbrido também se faz urgente. Ismael Rocha, diretor acadêmico do Iteduc, considera primordial preparar os mestres da escola pública e privada para se adequar ao novo cenário educacional. "Há um descompasso no relacionamento aluno-professor, pois os educadores não são nativos digitais e os estudantes, sim”, comenta.

Segundo Rocha, os docentes precisam avaliar e perceber como a forma de ensinar deve ser alterada para melhor atender as demandas atuais dos jovens. “Aqui no Brasil, existe um olhar conteudista presente na maioria dos PEAs (Planos de Ensino e Aprendizagem), quando, ao contrário, deveríamos colocar o aluno no centro do aprendizagem. É urgente mudar esse paradigma”, destaca o especialista.

Você já tinha escutado falar sobre metodologias ativas? Se achou o tema interessante, leia também: “o futuro da educação e o mundo digital.”

 

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