De acordo com dados do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,2% no primeiro trimestre deste ano, atingindo 12,9 milhões de pessoas. Então, diante desse cenário de crise, é preciso cada vez mais desenvolver novas habilidades, as chamadas soft skills, tanto para ir bem em uma entrevista e conquistar um novo emprego como para se manter onde está. Continue lendo e entenda melhor sobre o assunto!
Evolução e capacitação são essenciais
O termo em inglês (soft skill) remete à capacidade de resolução de problemas, pensamento crítico, inovação e criatividade, por exemplo. Segundo um estudo da Society for Human Resources Management, 37% dos gestores já deixaram de contratar por falta dessas maestrias dentre os aspirantes. Com isso, observamos a necessidade de desenvolver essas qualificações, principalmente, em tempos críticos como estamos vivendo.
Nesse sentido, a executiva e pedagoga, Erika Linhares, elencou algumas dicas para desenvolver essas aptidões comportamentais tão buscadas por todas as empresas. Com isso, é possível se destacar na função atual ou garantir sucesso em um processo seletivo. Veja:
Senso de coletivo
Estamos vivenciando um período no qual o trabalho e a convivência harmônica em equipe é fundamental. Por isso, é preciso pensar no desenvolvimento coletivo, destacar o potencial dos colegas, ter empatia e usar a experiência pessoal para resolver conflitos e promover o respeito mútuo. Assim, os efeitos no grupo são recompensadores, tanto pessoais quanto profissionais.
Confiança e desempenho
A confiança é fundamental para crescer. Assim, assumir a responsabilidade de entrega em geral, não só se preocupar das suas, é bem visto e ainda fomenta um bom relacionamento interno. Esse é o caminho da autonomia no serviço, algo conquistado por meio da credibilidade.
Reinvenção
Os desafios e as experiências potencialmente arriscados servem para melhorar a performance. Dessa forma, a inovação é sempre a palavra-chave. Então, “procure proativamente projetos ou tarefas impactantes. Enfrente as dificuldades mesmo quando as coisas não estão indo bem. Entenda: quem tem medo não muda e, consequentemente, não terá espaço nas companhias”, explica Erika. Logo, faça coisas diferentes nas suas atividades, tenha ideias novas e coloque-as em prática.
Trabalhe a sua paciência e calma
Não fuja dos problemas, essa é a pior maneira de enfrentá-los. Aplicar a lógica para quebrá-los ou dividi-los em partes gerenciáveis é uma estratégia para ser feita com calma. Assim, resolva primeiro as questões difíceis e interconectadas. Além disso, aceite críticas e sugestões de forma aberta.
O fracasso faz parte do aprendizado
O medo do fracasso é uma atitude de “mindset fixo”. Contudo, ele compõe do processo e não significa ser malsucedido. Esse é o pensamento do “mindset progressivo”. Isso é, aprenda e evolua com as falhas e reaja rapidamente aos contratempos.
Para a vice-presidente e gerente geral da Concentrix Brasil, Claudia Gimenez, a transformação na maneira de encarar as adversidades, dissabores e eventualidades do dia a dia, são comuns no emprego, e essenciais para quem deseja crescer profissionalmente e se manter relevante para as organizações. “O mesmo se aplica à vida pessoal: ser flexível e estar apto a se adaptar às mudanças é o segredo das pessoas mais felizes, as quais não precisam acionar saídas da realidade para lidar com os problemas. No entanto, os encaram como eles são e buscam progredir com as experiências”, analisa.
Portanto, desenvolva seu potencial. Para isso, acompanhe nosso blog e as redes sociais, publicamos conteúdos diários com a participação de diversos especialistas. Vamos nos adaptar a essa nova realidade juntos. Você tem se preparado para a retomada do mercado?
